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Os edifícios que se incendiaram aparecem em amarelo neste mapa de Copenhague em 1728, elaborado por Joachim Hassing.
Os edifícios que se incendiaram aparecem em amarelo neste mapa de Copenhague em 1728, elaborado por Joachim Hassing.

O Incéndio de Copenhaga de 1728 (português europeu) ou Incêndio de Copenhague de 1728 (português brasileiro) foi o maior incêndio da história de Copenhague/Copenhaga, capital da Dinamarca. Iniciou-se na tarde do dia 20 de outubro de 1728 e durou até a manhã de 23 de outubro. Destruiu aproximadamente 28% da cidade (tomando como referência o número de lotes destruídos segundo o cadastro), deixou 20% da população sem moradia, e a reconstrução só foi concluída em 1737. Nada menos que 47% da parte cidade que datava da Idade Média perdeu-se completamente, e junto com o incêndio de 1795, é a principal razão pela qual existem poucos vestígios da Copenhague medieval atualmente.

Ainda que o número de mortos e feridos tenha sido relativamente baixo em relação à magnitude do incêndio, as perdas culturais foram substanciais. Além de várias coleções privadas de livros, 35 000 textos -incluindo um grande número de obras únicas em sua classe— se perderam junto com a biblioteca da Universidade de Copenhague, e no observatório localizado no último piso da torre Rundetårn, alguns instrumentos e documentos de Tycho Brahe e Ole Rømer foram destruídos.