República de Tule
República de Tule | ||||
Estado separatista do Panamá | ||||
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Bandeira | ||||
Continente | América | |||
Capital | Não especificada | |||
Língua oficial | Língua kuna | |||
Governo | República | |||
História | ||||
• 12 de fevereiro de 1925 | Fundação | |||
• 4 de março de 1925 | Tratado de Porvenir |
República de Tule foi um estado efêmero da América Central que foi proclamado após a Revolução kuna em 1925.
Tratado de Porvenir[editar | editar código-fonte]
Em 4 de março de 1925, os índios kuna (agora também conhecidos como Gunadule) assinaram um acordo de paz com o governo do Panamá na presença do ministro estadunidense John G. South. Em conformidade com este tratado, o governo central prometeu respeitar os costumes e manter com os kuna os mesmos direitos que desfrutaram todos os outros cidadãos do país.
Em troca, os kunas depuseram as armas, revogaram a sua declaração de independência e se comprometeram a respeitar as leis panamenhas.
Bandeira[editar | editar código-fonte]
Foi confeccionada por Waga Ebinkili (María Colman), neta do cacique Simral Colman.[1] Possuía um desenho retangular com listras, o centro era amarelo e com uma suástica com rotação levogira. Algumas variantes desta bandeira foram utilizadas com faixas superiores e inferiores vermelhas e com um anel vermelho contornando o eixo central da suástica, adicionadas a bandeira para diferenciá-la da bandeira nazista. Esta bandeira é usada ainda hoje nos territórios kuna.[carece de fontes]
Consequências[editar | editar código-fonte]
A autonomia dos territórios panamenhos de Kuna Yala é um legado direto desta república e da revolução que a gerou.[1]
Referências
- ↑ a b «A 90 años de la Revolución Guna». La Estrella de Panamá. 25 de fevereiro de 2015