Rio Gibe

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O Rio Gibe é um curso de água do sudoeste da Etiópia, afluente do rio Omo, e não é navegável. Este rio corre para oeste do Mangue Chomen, fluindo depois para o sudeste até sua confluência com o rio Omo nas coordenadas 8° 19'N 37° 28'E.

Entre os rios seus tributários estão o rio Amara, o rio Alanga e o rio Gilgel Gibe. A área de drenagem do sul do Gibe inclui a histórica Região de Gibe, onde existiram o antigo Reino do Oromo e o Reino de Sidama.

Apesar das suas margens e bacias hidrográficas terem sido habitadas desde tempos imemoriais, é mencionado pela primeira vez na Royal Crônica do Imperador Sarsa Dengel, que fez campanhas militares para o norte dos seus territórios em 1566.[1]

O primeiro europeu a ver o rio Gibe foi o português António Fernandes, jesuíta que veio a falecer em Goa a 12 de novembro de 1642. António Fernandes atravessou este rio em 1613 quando deixou Ennarea e entrou no Reino Janjeroe. Na altura descreveu o rio dizendo que tinha "mais água do que o Nilo".[2] nenhum outro europeu visitou o Gibe até ao século XIX. Só chegaram noticias dele pelos viajantes nativos que circulavam pela região.[3]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. G.W.B. Huntingford, GWB Huntingford, A geografia histórica da Etiópia, a partir do século I até 1704, (Oxford University Press, 1989), p. 143
  2. Téllez Baltazar, as viagens dos jesuítas na Etiópia, 1710 (LaVergue: Kessinger, 2010), p. 194
  3. Como Charles Johnston lamenta em sua obra (Londres, 1844), vol Unido. 2 pp 113-125
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