Selo de Maomé

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Carta de Maomé para Mukaukis com o carimbo em baixo
Bandeira jihadista com o carimbo

Selo de Maomé (em turco: Mühr-ü Saadet ou Mühr-ü Şerif; em árabe: ختم الرسول) também chamado de Carimbo de Maomé, é um selo-círculo mantido no Palácio de Topkapı por Sultões Otomanos como parte da coleção Sagradas Relíquias.

O selo é uma peça um tanto retangular de ágata vermelha de cerca de 1 cm de comprimento, com as frases: الله - Alá: "Deus" na primeira linha, e محمد رسول - Muhammad rasūl: "Maomé, o mensageiro" na segunda linha.

O carimbo alegadamente teria sido usado pelo profeta em um anel de sinete, Maomé também teria carimbado-o embaixo de uma carta para Muqawqis[1] que segundo a história islâmica foi um governador do Egito. Apesar da forte alegação de que o selo era de fato usado pelo maior profeta do Islã, nunca deixou de haver discussão sobre sua autenticidade.

Conhecidas organizações jihadistas passaram a usar o carimbo de Maomé na bandeira Ar-Rayah,[2] Partindo do fato que o símbolo é, pelo menos simbolicamente, O Selo Oficial de Maomé, os praticantes da Jihad terrorista usam-no como uma forma de dizer que o profeta "assina em baixo" dos seus atos.

Entre os grupos que aderiram este símbolo na bandeira está a Al-Qaeda,[3] o Al-Shabaab,[carece de fontes?] o Boko Haram,[4] além do auto-proclamado Estado Islâmico.[2]

Referências

  1. David Samuel Margoliouth. «Mohammed and the Rise of Islam». David Samuel Margoliouth. Consultado em 11 de Novembro de 2014 
  2. a b Tara Long (29 de agosto de 2014). «What Does The ISIS Flag Mean? Black Flags Of Jihad Explained». TestTube News. Consultado em 11 de Novembro de 2014. Arquivado do original em 11 de novembro de 2014 
  3. «Al-Qaeda pede unidade entre militantes». Hoje Livre 
  4. Ali Weinberg, James Gordon e Dana Hughes (15 de Maio de 2014). «Official: US 'Might Have' Designated Nigerian Group as Terrorists Earlier». ABC News. Consultado em 11 de Novembro de 2014