Shiraz (filme)

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Shiraz
Shiraz (filme)
Imagem promocional
Índia
Reino Unido
Alemanha
1928 •  p&b •  118 min 
Gênero romance biográfico
Direção Franz Osten
Produção Himansu Rai
Roteiro William A. Burton
Elenco Himansu Rai
Enakshi Rama Rau
Charu Roy
Seeta Devi
Cinematografia Emil Schünemann
Henry Harris
Distribuição British Instructional Films
UFA
Himansu Rai Film
Lançamento
  • 26 de setembro de 1928 (1928-09-26) (Reino Unido)
Idioma mudo

Shiraz (Shiraz: A Romance of India) (Das Grabmal einer großen Liebe em alemão) é um filme mudo de 1928, dirigido por Franz Osten e estrelado por Himansu Rai e Enakshi Rama Rau. Foi adaptado de uma peça de teatro de mesmo nome de Niranjan Pal, e baseado na história do comissionamento do Taj Mahal – o grande monumento de um príncipe Mughul para sua rainha morta.

Enredo[editar | editar código-fonte]

Ambientado no Império Mughal. Selima (Enakshi) é uma princesa-enjeitada criada por um oleiro e amada por seu irmão, Shiraz (Rai). Ela é sequestrada e vendida como escrava para o príncipe Khurram, mais tarde imperador Shah Jehan (Roy), que se apaixona por ela, para o desgosto da astuta Dalia (Seeta Devi). Quando Selima é pega com Shiraz, o jovem é condenado a ser pisoteado até a morte por um elefante. Um pingente revela o status real de Selima e ela salva seu irmão, se casa com o príncipe e se torna a imperatriz Mumtaz Mahal, enquanto Dalia é banida por suas tramóias contra Selima. Quando Selima morre (1629), o imperador constrói para ela um monumento ao projeto do agora velho e cego Shiraz, o Taj Mahal. O filme contém uma série de cenas de beijos apaixonados.

Elenco[editar | editar código-fonte]

  • Himansu Rai como Shiraz
  • Enakshi Rama Rau como Selima/Imperatriz Mumtaz Mahal
  • Charu Roy como Príncipe Khurram/Imperador Shah Jahan
  • Seeta Devi como Dalia

Produção[editar | editar código-fonte]

O filme foi rodado em Jaipur.[1] Foi uma co-produção indiana/britânica/alemã, e o segundo de três filmes mudos feitos em locações na Índia pela estrela e produtora Himansu Rai. Os outros são Prem Sanyas (The Light of Asia, 1926) e A Throw of Dice ( Prapanch Pash, 1929).[2]

Restauração[editar | editar código-fonte]

Shiraz foi restaurado a partir de elementos originais do filme pelo BFI National Archive em 2017, e teve sua estreia como exibição de gala no London Film Festival de 2017, acompanhada por uma nova trilha composta e interpretada por Anoushka Shankar. O crítico de cinema do The Guardian , Peter Bradshaw, elogiou o filme como "um romance épico surpreendentemente ambicioso".[3] A versão restaurada posteriormente foi exibida em vários locais na Índia no final de 2017.[4][5] O filme foi exibido como parte da programação do BFI London Film Festival no We Are One: A Global Film Festival em 2020.[6]

Referências

  1. Hoberman, J. (16 de janeiro de 2019). «'Shiraz,' a Silent Spectacle of India, Returns». The New York Times (em inglês). ISSN 0362-4331. Consultado em 24 de julho de 2022 
  2. Twitter (21 de janeiro de 2019). «Review: Landmark 1928 Indian silent film 'Shiraz: A Romance of India'». Los Angeles Times (em inglês). Consultado em 24 de julho de 2022 
  3. «Inside the British Film Institute archives — and an Indian gem sparkles again». Financial Times. 5 de outubro de 2017. Consultado em 24 de julho de 2022 
  4. «Shiraz: A Romance of India review – 90-year-old epic stands test of time». the Guardian (em inglês). 1 de fevereiro de 2018. Consultado em 24 de julho de 2022 
  5. «Silver screen magic: inside the British Film Institute vaults». Consultado em 24 de julho de 2022 
  6. Kay2020-05-27T12:20:00+01:00, Jeremy. «We Are One global film festival announces line-up». Screen (em inglês). Consultado em 24 de julho de 2022