Shopping a céu aberto

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Um shopping a céu aberto é um empreendimento que se tornou popular em várias cidades do Brasil. Com o apoio de prefeituras e órgãos do governo e outros como o SEBRAE, Associação comercial etc. Seu objetivo beneficia famílias que, por não terem emprego ou qualquer outra fonte de renda, estabelecem nele seu comércio de bens e serviços, na sua maioria, produtos a preços populares.

Shopping a céu aberto de Maricá[editar | editar código-fonte]

Na cidade de Maricá, situada na microrregião dos lagos, no estado brasileiro do Rio de Janeiro, foi inaugurado no dia 26 de janeiro de 2006. Acredita-se que ele foi o primeiro "camelô" da cidade de Maricá. Esse espaço, criado pela prefeitura de Maricá, beneficia dezenas de famílias que, por não terem emprego ou qualquer outra fonte de renda, desenvolvem nele seu comércio de bens e serviços, na sua maioria, produtos a preços populares.

A construção do espaço demorou cerca de quatro meses e foi uma resposta da prefeitura às reivindicações dos vendedores ambulantes que usavam as calçadas do centro da cidade como maneira de expôr suas mercadorias. Com esta obra, os vendedores cadastrados ganharam o direito de exercer sua função, como vendedor, de uma maneira mais digna e honesta, dentro das normas municipais da Secretaria de Obras e Posturas e da Coordenadoria Geral de Fiscalização e Controle.

Organização[editar | editar código-fonte]

A princípio se formou uma comissão provisória representativa com designação de presidente, vice-presidente, primeiro-secretário entre outros cargos. Essa comissão permaneceu por apenas três meses, tempo esse que seria suficiente para haver uma eleição de um presidente oficial para a futura associação formal que seria instituida. Porém, isso não ocorreu principalmente devido a dissolução dos membros pertencentes à comissão provisória e pelo número insuficiente de usuários no local.

Reivindicações dos usuários[editar | editar código-fonte]

Apesar dos esforços bem intencionados da prefeitura, os usuários do local ainda encontram-se em sua maioria insatisfeitos. Reivindicam a construção de banheiros e de um teto. Vários usuários já abandonaram o local, alegando que suas vendas tiveram um declínio para mais de 70% do que ganhavam com as vendas em seus anteriores "pontos" de trabalho. A prefeitura está ciente das reivindicações uma vez que já foram enviados para a mesma dois abaixo assinados pedindo melhorias para o local, com o argumento de que ali também trabalham pessoas idosas que precisam de atenção especial. Em resposta às reivindicações, a prefeitura afirma não ter tido verba suficiente para realizar as melhorias, mas promete que está ciente das necessidades dos usuários e que atenderá a todas as reivindicações assim que houver a viabilidade para as obras.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]