Tratado de Versalhes (1768)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Génova e Córsega unificadas, até o Tratado de Versalhes

O Tratado de Versalhes foi concluído em 15 de maio de 1768 em Versalhes entre a República de Gênova e a França. Génova colocou a Córsega em compromisso com a França.

A Córsega era governada por Gênova desde 1284. No século XVIII, os corsos começaram a buscar sua independência.[1] Um aventureiro alemão, Theodore von Neuhof, tornou-se brevemente rei da Córsega em 1736, apoiado pela República Holandesa e Grã-Bretanha, que já possuía Menorca e Gibraltar no Mar Mediterrâneo. Em 1755, uma República da Córsega de pleno direito foi fundada sob Pasquale Paoli e, em 1764, Gênova pediu à França que enviasse tropas para a ilha.[1]

No Tratado de Versalhes, Gênova não teve outra opção senão colocar a Córsega em penhor à França, para pagar suas dívidas.[1] Não havia chance de que Gênova, que estava em declínio, pudesse pagar suas dívidas de outra forma,[2] nem Gênova era capaz de suprimir a luta pela independência da Córsega.

Em setembro de 1768 a França começou a conquista da Córsega. A França ganhou o controle militar total da ilha após a Batalha de Ponte Novu em 1769,[3] e até a Revolução Francesa, a ilha era considerada propriedade pessoal do rei.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. a b c Ethnic Groups of Europe Cole, J. 2011. pp76-79. ABC-CLIO
  2. Alberti Russell, Janice. The Italian community in Tunisia, 1861–1961: a viable minority. pag. 142.
  3. 1001 Battles that Changed the Course of History Grant, R, G. 2011. Quintessence Editions. p446