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Na filosofia, uma falácia formal é um padrão de raciocínio que é invalidado devido a uma falha em sua estrutura lógica que pode perfeitamente ser expresso num sistema padrão de lógica, por exemplo lógica proposicional. [1] Um argumento que é formalmente falacioso é sempre considerado errado. A falácia formal é contrastada com uma falácia informal, podendo ter uma forma lógica válida e ainda assim ser inconsistente pois uma ou mais premissas são falsas.

A presença de uma falácia formal em um argumento dedutivo não implica em nada em suas premissas ou na sua conclusão. Ambos podem ser verdade, sendo até mais provável como resultado do argumento, mas o argumento dedutivo ainda é inválido pois a conclusão não decorre das premissas da maneira descrita. Por extensão, um argumento pode conter uma falácia formal mesmo que o argumento não seja dedutivo; por exemplo um argumento indutivo que aplica de forma incorreta princípios de probabilidade ou causalidade pode se dizer então que o mesmo cometeu uma falácia formal.

"Argumentos falaciosos normalmente aparentam ser bons argumentos." [2] Reconhecer falácias em argumentos cotidianas pode ser difícil pois os argumentos são muitas vezes incorporadas em padrões retóricos que obscurecem as conexões lógicas entre as declarações. Falácias informais também podem explorar as fraquezas emocionais, intelectuais, psicológicas ou do público. Ter a capacidade de reconhecer falácias em argumentos é uma maneira de reduzir a probabilidade de tais ocorrências.

Uma abordagem diferente para a compreender e classificar falácias é fornecido pela teoria da argumentação. Nesta abordagem, um argumento é dito um protocolo de interação entre indivíduos que tenta resolver as suas divergências. O protocolo é regulado por certas regras de interação e as violações dessas regras são falácias.

Tais falácias são usados ​​em muitas formas de comunicação moderna, onde a intenção é influenciar o comportamento e mudar as crenças. Exemplos atuais nos meios de comunicação incluem : propaganda, anúncios, política e editoriais de jornais.

Em contraste com a falácia informal[editar | editar código-fonte]

A lógica formal não é utilizada para determinar se um argumento é verdadeiro ou não. Argumentos formais podem ser válidos ou inválidos. Um argumento válido pode ser também correto ou não.

  • Um argumento válido tem uma estrutura formal correta. Um argumento válido é aquele em que se as premissas são verdadeiras, a conclusão deve ser verdadeira.
  • Um argumento 'correto' é um argumento formalmente valido que 'também' contém premissas verdadeiras.

Falácias formais não levam em conta a corretude de um argumento, mas sim a sua validade. Premissas na lógica formal são comumente representadas por letras (na maioria das vezes p e q).

A falácia ocorre quando a estrutura do argumento é incorreta, apesar das premissas serem verdadeiras.

Como modus ponens, o seguinte argumento não contem falácias formais.

  1. Se P então Q
  2. P
  3. Portanto Q

Uma falácia lógica associada a esse formato de argumento é referida como afirmação do consequente, que ficaria assim:

  1. Se P então Q
  2. Q
  3. Portanto P

Isso é uma falácia pois não leva em conta outras possibilidades. Para ilustrar isso mais claramente, substitua as letras com premissas.

  1. Se está chovendo, a rua ficará molhada.
  2. A rua está molhada.
  3. Portanto choveu.

Embora seja possível que essa conclusão seja verdadeira, não significa necessariamente que PRECISA ser verdadeira. A rua poderia estar molhada por diversas outras rasões que esse argumento não leva em conta. Contudo, se nós olharmos para a forma valida do argumento, podemos ver que a conclusão precisa ser verdadeira.

  1. Se está chovendo, a rua ficará molhada.
  2. Choveu.
  3. Portanto, a rua está molhada.

Este argumento é valido e, se tivesse chovido, o mesmo também seria correto.

Se as declarações 1 e 2 são verdadeiras, então segue que a declaração 3 também é verdadeira. contudo, ainda pode existir um caso em que a declaração 1 ou 2 não sejam verdadeiras. Por exemplo:

  1. Se Albert Einstein faz uma declaração sobre ciência, a mesma está certa.
  2. Albert Einstein afirma que toda a mecânica quântica é determinística.
  3. Portanto é verdade que a mecânica quântica é determinística.

Nesse caso, a declaração 1 é falsa. A falacia informal cometida nessa declaração é argumento de autoridade. Por outro lado, uma discussão com uma falácia formal ainda poderia conter todas premissas verdadeiras:

  1. Se Bill Gates possui Fort Knox, então ele é rico.
  2. Bill Gates é rico.
  3. Portanto, Bill Gates possui Fort Knox.

Embora, 1 e 2 sejam declarações verdadeiras, 3 não é pois o argumento comete a falacia formal de Afirmação do consequente.

Um argumento poderia conter tanto uma falacia formal quanto uma informal e ainda levar a uma conclusão verdadeira, por exemplo, novamente afirmação do consequente, agora também de uma premissa não verdadeira.

  1. Se um cientista faz uma declaração sobre ciência, a mesma está correta.
  2. É verdade que a mecânica quântica é determinística.
  3. Portanto foi um cientista que fez a declaração a respeito disso.

Exemplos comuns[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: List of fallacies

Veja também[editar | editar código-fonte]

References[editar | editar código-fonte]

Bibliography

External links[editar | editar código-fonte]

Predefinição:Falacia formal