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Reativação da Leishmaniose Tegumentar[editar | editar código-fonte]

A leishmaniose causada por infecção pelo protozoário do gênero Leishmania é transmitida ao homem por insetos vetores (flebotomíneos), conhecidos popularmente por mosquito-palha, birigui ou asa-branca. Tal protozoário é transmitido ao indivíduo durante o repasto sanguíneo de uma fêmea infectada.[1] A doença pode ser classificada em duas formas cínicas principais: leishmaniose visceral (LV) e leishmaniose tegumentar (LT). [2]

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A Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) é uma antropozoonose crônica associada a infecções de repetição, com formação de granulomas/úlceras cutâneas, pápulas difusamente distribuídas, lesões mucosas ou lesões atípicas.[4] [5]Uma vez confirmada a etiologia da infecção, o tratamento pode ser realizado através da administração de diferentes drogas.[2]No Brasil, esta doença é causada por diversos agentes etiológicos, entretanto, os mais frequentemente isolados de casos de leishmaniose tegumentar americana (LTA) em humanos são L. braziliensis, L. amazonenses, L. guyanensis, L. panamensis, L. mexicana e L. peruviana. [4]

As lesões irão cicatrizar. Porém, não tem nenhum exame para confirmar a cura clínica, o controle de cura é feito com acompanhamento pós-tratamento, para verificar se não haverá reativação da doença. [6] Mesmo após o paciente ter concluído o tratamento, ainda assim há a possibilidade de reativação da LTA por falha terapêutica. Ocorre também a reativação do tipo recidiva, caracterizada pelas lesões leishmanióticas que aparecem em algumas regiões do corpo em até 1 ano após a cura clínica. Além disso, quando não há constatação da cura clínica e nem o comparecimento do paciente, à unidade básica de saúde, até 30 dias após o terceiro agendamento para avaliação considera-se reativação por abandono.[7][8]

Vários fatores  apontados como tendo um papel neste processo, como as espécies de Leishmania, variabilidade de parasitas, carga parasitária, persistência parasitária, idade e peso do paciente, duração, quantidade e localização das lesões, metabolismo de drogas, tratamento irregular, co-morbidades, co-infecção, gravidez, imunossupressão e resposta imune celular individual do hospedeiro. Apesar dessa quantidade de informações, um entendimento conclusivo permanece em construção. [1][2]

Referências[editar | editar código-fonte]

1.VILELA, M. MENDONÇA, S. Fundação Oswaldo Cruz. Disponível em: <https://agencia.fiocruz.br/leishmaniose>. Acesso em: 06 de set. 2018.

2.Conceição-Silva F, Leite-Silva J, Morgado FN. The Binomial Parasite-Host Immunity in the Healing Process and in Reactivation of Human Tegumentary Leishmaniasis. Front Microbiol. 2018;9:1308. Publicado em 19 de Junho de 2018. Disponível em:<https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6018218/>. Acesso em: 27 de Outubro de 2018.

3.Lainson R. Leishmânia e leishmaniose, com particular referência à região Amazônica do Brasil. Revista Paraense de Medicina1997; 11(1): 29-40. <https://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2004000300010>.

4.Biancardi CB, Arias Jr, Freitas RA, Castellon EG 1982. A distribuição geográfica conhecida de flebotomíneos no estado de Rondônia, Brasil (Diptera: Psychodidae). Acta Amazônica 12: 167-179. <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0074-02762003000600007&script=sci_arttext>.

5.ALMEIDA, Allyson Carvalho de; JUNIOR, Flávio de Jesus;  YOSHIKAWA, Ricardo Tanao Sanches; ANTÔNIO, Heriton Marcelo Ribeiro et al. INCIDÊNCIA DE LTA E INCREMENTO DO DEFLORESTAMENTO EM RONDÔNIA, 2011-2015. Disponível em: <http://www.facimed.edu.br/o/revista/pdfs/410cd55ff86a96a0aa287903b35894f3.pdf>. Acesso em: 07 nov. 2018.

6.FERREIRA DA SILVA JUNIOR, Cipriano. ASSOCIAÇÃO ENTRE A PRESENÇA DE LEISHMANIA RNA VÍRUS - 1 (LRV-1) E AS DIFERENTES FORMAS CLÍNICAS CUTÂNEAS INICIAIS DA LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA EM RONDÔNIA. Disponível em: <http://www.ri.unir.br/jspui/bitstream/123456789/1354/1/Cipriano%20F.%20da%20S.%20J%C3%BAnior_Associa%C3%A7%C3%A3o%20entre%20a%20presen%C3%A7a%20de%20Leishmania%20RNA%20v%C3%ADrus.pdf>. Acesso em: 07 nov. 2018.

7.LEISHMANIOSE Tegumentar Americana: informações para a população. Disponível em: <http://www.dive.sc.gov.br/conteudos/zoonoses/publicacoes/Leishmaniose_Te’gumentar_Americana_Para_populacao.pdf>. Acesso em: 08 nov. 2018.

8.LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA. Disponível em: <http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/areas-de-vigilancia/doencas-de-transmissao-por-vetores-e-zoonoses/doc/leish/lta_gve7ed_web_atual.pdf>. Acesso em: 08 nov. 2018