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EDIÇÃO DO VERBETE DO MUSEU DA INCONFIDÊNCIA - BEATRIZ E GABRIELE

- Relacionar o museu a outros espaços da cidade que vão ganhando esse contorno: a estátua que substitui a coluna Saldanha Marinho, deslocada para a praça da Estação, por exemplo;

— Porque o nome da coluna “Saldanha Marinho”?; porque houve esse deslocamento?; contexto da época.

- Criação de acervos como o Centro de Estudos do Ciclo do Ouro (1973) na Casa dos Contos;

— Verbete da Casa dos Contos (da wikipedia); (+ menção ao Centro de Estudos do Ciclo do Ouro); (Acervo da Biblioteca Luiz Camilo de Oliveira Netto que integra o Centro de Estudos).

- Criação de outros museus em OP, especialmente a Casa dos Inconfidentes;

— Pequena introdução sobre a Casa dos Inconfidentes; (se possível colocar fotos)

- Evidenciar como o MdIDINC catalizou e provocou essa construção histórica da inconfidencia de modo que toda a cidade fosse pontuada por ela

— Parágrafo sobre Ouro Preto e o imaginário de uma “cidade-museu”

ROTEIRO: Beatriz e Gabriele (2 a 3 parágrafos curtos)

- Porque o nome coluna “Saldanha Marinho”?; porque houve esse deslocamento?; contexto dessa substituição.

- Verbete da Casa dos Contos (da wikipedia); (+ menção ao Centro de Estudos do Ciclo do Ouro);

- Pequena introdução sobre a Casa dos Inconfidentes.

- Parágrafo sobre Ouro Preto e o imaginário de “cidade-museu”.

A cidade de Ouro Preto, anteriormente Vila Rica, é um patrimônio nacional tombado pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) desde o final dos anos 30, quando ainda era denominado SPHAN (Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). O tombamento do sítio é atribuído ao fato de se encontrar praticamente inalterado em relação às edificações e caracterizado por uma formação espontânea associada ao ciclo do ouro, também destaca-se pela marcante presença dos poderes religioso e governamental ao longo da sua história, bem como por expressões artísticas de relevância internacional. O Museu da Inconfidência é situado centralmente na Praça Tiradentes, o que evidencia a importância da inconfidência no período da república.

Na segunda metade do século XIX, iniciativas em prol da memória de Tiradentes e dos Inconfidentes, fizeram com que outros monumentos e museus fossem inaugurados, a exemplo da Coluna Saldanha Marinho na praça principal de Ouro Preto em 1867, durante a gestão do presidente da província de Minas Gerais Joaquim Saldanha Marinho. Porém, após a Proclamação da República em 1889 os republicanos planejaram a substituição desse monumento, pois consideravam modestos demais para homenagear os inconfidentes. Em 1894, a Coluna foi substituída pela estátua de Tiradentes juntamente com o decreto de feriado nacional no dia 21 de abril. [ Complementar o parágrafo com a mobilização republicana da Inconfidência a partir da referência de José Murilo de Carvalho e João Pinto Furtado].

A Inconfidência Mineira serviu como instrumento para reflexão de uma criação da identidade mineira, a ideia de concepção de uma República seria supostamente um dos primeiros pontos de ação dos inconfidentes. Como também, a Inconfidência serviu de ferramenta simbólica para pensar em situações contemporâneas, como exemplo da Revolução de 1930, em que tem-se a apropriação de discursos e a insinuação de Tiradentes como percursor da luta antioligárquica, pois acreditavam que sua imagem conseguiria articular entre os diversos grupos que estavam em conflito.[1] Dentro disso,

Em 1974 houve a inauguração do Museu Casa dos Contos, construído entre 1782 a 1784 originalmente para residência e Casa dos Contratos do arrematante da Arrecadação Tributária das Entradas e Dízimos, João Rodrigues de Macedo, comerciante e contratador na Capitania de Minas Gerais que tinha uma das maiores fortunas da colônia no século XVIII. Durante a Inconfidência o edifício serviu como prisão nobre para os conjurados, a exemplo: Padre Rolim e Cláudio Manuel da Costa. Em 1973, inaugura-se o Centro de Estudos do Ciclo do Ouro que consistia em levantar toda a documentação histórica econômico-fiscal do Ciclo do Ouro. Afastado do centro histórico encontra-se a Casa dos Inconfidentes que passou a ser museu em 2010, em que firmou-se por meio da tradição oral como um dos locais que abrigou as reuniões dos principais envolvidos na Inconfidência no século XVIII, sendo eles José Álvares Maciel e Francisco de Paula Freire de Andrade. Atualmente, a Casa dos Inconfidentes além de proporcionar a visita ao museu, oferece oficinas que estabelecem uma relação com a comunidade local.

  1. FURTADO, João Pinto. O manto de Penélope: história, mito e memória da Inconfidência Mineira de 1788-9. Companhia das Letras, 2002.