José da Silva e Oliveira Rolim

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José da Silva e Oliveira Rolim
Nascimento 1747
Diamantina
Morte 1835
Cidadania Brasil

José da Silva de Oliveira Rolim (Diamantina, 1747 – Diamantina, 1835), foi um dos conspiradores da Inconfidência Mineira.

Formação[editar | editar código-fonte]

Filho do contratador de diamantes (Caixa na Real Extração Diamantina) da cidade, o sargento-mor José da Silva de Oliveira. A residência da família é o atual Museu do Diamante, em Diamantina[1]. Era amasiado com Quitéria Rita, filha de Chica da Silva e do antigo contratador João Fernandes de Oliveira, e com ela teve os filhos Thadeo José da Silva, Domingos José Augusto, Maria Vicência da Silva e Oliveira e Maria da Silva dos Prazeres. Envolvido em negócios ilegais, foi o mais rico participante da Inconfidência.

Quando da mudança da Extração Diamantina, seus pais, em casa de quem morava, foram prejudicados financeiramente. Foi então que a família passou a se dedicar ao contrabando de pedras preciosas. Também traficavam escravos e praticavam a usura.

Procurou a carreira eclesiástica para se ver livre de um processo criminal, como testemunhou Joaquim Silvério dos Reis. Ordenou-se aos 32 anos em Coimbra, sem gostar de estudar, tendo dificuldades para escrever e sendo péssimo em comunicação verbal.

Participação na Inconfidência Mineira[editar | editar código-fonte]

O Padre Rolim era um homem inescrupuloso e quando o Visconde de Barbacena se negou a revogar uma ordem de banimento contra ele, uniu-se à Inconfidência Mineira no final da década de 1780, da qual participou ativamente, tendo se comprometido a arranjar 200 cavaleiros armados para a revolução. À essa época, já tinha grande influência sobre a região do Serro, motivo de a Coroa Portuguesa temê-lo.

Condenação e retorno ao Brasil[editar | editar código-fonte]

Após serem denunciados, foi julgado junto com seus companheiros da Inconfidência Mineira e passou quinze anos preso, primeiro na Fortaleza de São Bento da Saúde – até 1796 -, e depois no Mosteiro de São Bento da Saúde, em Lisboa. Já em 1805 estava de volta ao Brasil com a esposa e filhos.

Lutou, então, para reaver seus bens que haviam sido confiscados, mas só o conseguiu com a Declaração da Independência do Brasil, quando foi também indenizado.

Em 1835 foi sepultado na Igreja do Carmo após ter sido velado com paramentos maçônicos.

Referências

  1. Lima, Maíra Cristina de Oliveira; Morais, Marcelino Santos de; Mucida, Danielle Piuzana (4 de outubro de 2020). «Roteiro Pedagógico Patrimonial do centro colonial de Diamantina, Minas Gerais: Personagens Ilustres». Research, Society and Development (10): e4559108711–e4559108711. ISSN 2525-3409. doi:10.33448/rsd-v9i10.8711. Consultado em 3 de junho de 2022 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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