Usuário(a):Iara pierro/Penguin Books

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Penguin Books
Fundação 1935
Fundador(es) Allen Lane
Sede Reino Unido
Locais Cidade de Westminster, Londres
Produtos Livros
Divisões Reino Unido, República da Irlanda, India, Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia, Africa do Sul, Canadá
Website oficial www.penguin.com


Penguin Books é uma editora britânica fundada em 1935 por Allen Lane[1], que tinha a intenção de fornecer literatura de qualidade a preços tão baratos quanto, na época, um maço de cigarros, e que fossem vendidos não só em livrarias, mas também em estações ferroviárias e em lojas em geral. Revolucionou publicação na década de 1930 por meio de seus livros de bolso.

Devido a grande quantidade de livros sobre assuntos importantes a Penguin teve um impacto significativo sobre o debate público na Grã-Bretanha, através de seus livros sobre política, artes e ciência..[2]

A Penguin Books tem sua sede oficial na Cidade de Westminster, em Londres. Atualmente a Penguin Books é o principal selo editorial do grupo internacional Penguin Group (propriedade da Pearson PLC), e é a principal editora do Reino Unido, Austrália, Nova Zelândia, Irlanda e Índia.

Origens[editar | editar código-fonte]

Os primeiros livros de bolso da Penguin foram publicados no verão de 1935, embora inicialmente apenas como um selo editorial da Bodley Head. Incluia obras de Ernest Hemingway, André Maurois e Agatha Christie,,[3] eles eram codificados por cores (laranja para a ficção, azul para a biografia, verde para o crime).

Seus livros foram originalmente distribuídos da cripta da Igreja da Santíssima Trindade de Marylebone, e em 1936 criou instalações na mesma. Dentro de 12 meses, a Penguin tinha vendido 3.000 mil livros de bolso, o que gerou suspeita e incertezas de algumas editoras tradiciomais e de alguns autores. Desde o início, o design foi essencial para o sucesso da marca Penguin. Pare se diferenciar dos outros editores de livros de bolso, Penguin optou pela aparência simples de três faixas horizontais, superiores e inferiores das quais foram codificados por cores de acordo com a série que o título pertencia, o que é por vezes referido como a grade horizontal. No painel central branca, o autor e título foram impressas em Gill Sans e na faixa superior era e legenda "Penguin Books". O projeto inicial foi criado por Edward Young, que também desenhou a primeira versão do logotipo da Penguin. Os esquemas de cores incluia: laranja e branco para a ficção em geral, verde e branco para a ficção crime, cereja e branco para viagens e aventuras, azul escuro e branco para biografias, amarelo e branco para diversos, vermelho e branco para o drama, roxo e branco para ensaios e belles lettres e cinza e branco para assuntos mundiais. Lane resistiu à introdução de imagens de cobertura por vários anos.

Em 1937, a Penguin mudou-se para novos escritórios e um armazém em Harmondsworth norte de Londres, onde permaneceu até meados de 1990, perto do futuro aeroporto de Heathrow, onde começou a se expandir. No mesmo ano lançaram a série Penguin Shakespeare e a marca Pelican - originais não-ficção sobre questões contemporâneas. [4]

Anos de guerra[editar | editar código-fonte]

Com a Segunda Guerra Mundial a empresa estabeleceu-se como uma instituição nacional, ainda que não teve nenhum papel formal. Penguin era integrante graças ao esforço de guerra, em grande parte, com a publicação de manuais como Keeping Poultry and Rabbits on Scraps e Aircraft Recognition - usado tanto por civis e quanto pelas forças militares para reconhecimento de aviões inimigos, e livros de fornecimento para serviços e prisioneiros de guerra. Penguin imprimiu cerca de 600 títulos e começou a dezenove novas séries nos seis anos da guerra e um momento de enorme aumento na demanda por livros.[5]

O maior problema para a Penguin durante a guerra foi o racionamento de papel, devido o corte no fornecimento de esparto (Stipa tenacissima) pela França. Quando o racionamento foi anunciado em março de 1940 uma cota foi atribuída pelo Ministério do abastecimento para cada publicação com uma porcentagem de quantidade material utilizado pela firma entre agosto de 1938 e agosto de 1939. Isto foi particularmente vantajoso para a Penguin pois a empresa tinha desfrutado de um ano de muito sucesso. [6]

Pós-Guerra[editar | editar código-fonte]

Em 1946, a Penguin começou o que se tornaria um de seus ramos mais importantes, Penguin Classics. Foi lançada a tradução da Odisseia de Homero por E.V. Rieu, fazendo textos clássicos disponíveis para todos. Hoje, essa famosa série composta por mais de 1.200 títulos (incluindo Penguin Classics modernos), que vão desde a Epopeia de Gilgamesh até Voando sobre um Ninho de Cucos.

A década de 1960 trouxe uma revolução na cultura popular e a Penguin estava na vanguarda. A empresa foi cobrada pela Lei de Publicações Obscenas, em 1960, após publicar O Amante de Lady Chatterley. A Penguin lutou e foi absolvida, marcando um ponto de viragem na leis de censura britânica. Pessoas formaram filas enormes para comprar o livro e Penguin vendeu 2 milhões de cópias em seis semanas.

Firmemente estabelecida como uma grande força no mercado editorial e da vida britânica, Penguin tornou-se uma empresa pública em 1961. A oferta de ações foi de 150 vezes - estabelecendo um recorde para a Bolsa de Valores de Londres.

Tomada de Pearson[editar | editar código-fonte]

No final da década de 1960 Penguin estava com problemas financeiros, as propostas de um número de compra de estoque foram feitas, incluindo a de um consórcio de universidades ou a propriedade conjunta da Penguin pela Cambridge University Press e a Oxford University Press,[7] nenhum dos quais chegou a nada. Em última instância, a empresa foi comprada pela Pearson Longman em 21 de agosto de 1970, cerca de seis semanas após a morte de Allen Lane. Uma nova ênfase na rentabilidade surgiu e, com a saída de Facetti em 1972, era a definição da Penguin projeto do livro chegou ao fim.

References[editar | editar código-fonte]

  1. Allen's brothers Richard and John were co-founders and shareholders, though Allen was the dominant figure in the company. John died in service in 1942, Richard sold his share to Allen before the company went public in 1961.
  2. Joicey, Nicholas (1993) "A Paperback Guide to Progress: Penguin Books 1935-c.1951", Twentieth Century British History, Vol.4, No.1, pp.25-56; and Ross McKibbin Classes and Cultures: England 1918-1951, Oxford, 1998, ISBN 0-19-820672-0.
  3. The first Penguin paperbacks appeared in the summer of 1935 and included works by Ernest Hemingway, André Maurois and Agatha Christie.
  4. In 1937, Penguin moved to new offices and a warehouse at Harmondsworth, near the future Heathrow Airport, and began to expand. 1937 also saw the launch of the Penguin Shakespeare series and the Pelican imprint - original non-fiction books on contemporary issues.
  5. Lewis, 2005, Penguin Special, Ch.8, para 1.
  6. Lewis, Penguin Special, 2005, Ch. 8, para. 5
  7. Lewis, 2005, Penguin Special, Ch. 21. para. 42.