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Sindicato dos Servidores de Gravatá
Nome oficial	Sindicato de Servidores Públicos Municipais de Gravatá
Ano Fundação	2005
Ideologia	Plural
Filiação	Central Única dos Trabalhadores - CUT CONFETAM FETAMPE
Estado/Pais	Pernambuco, Brasil
Sede central	Rua Conselheiro Francisco Bezerra de Carvalho, 265 Gravatá
Telefone	(81) 99125-5949
Presidente	Marcelo de Brito
Afiliados	380
Delegados sindicales	5
Web oficial	www.sindsgra.com

O Sindicato de Servidores Públicos Municipais de Gravatá (SINDSGRA) é um sindicato criado em 2005 com o objetivo de representar aos servidores públicos municipais de Gravatá.

História

O SINDSGRA foi constituido para fins de estudo, coordenação, proteção, defesa, interdependência e representação legal dos servidores públicos municipais de Gravatá, no estado de Pernambuco, com representação sindical de professores, mecânicos, motoristas, auxiliares administrativos educacionais, assistentes administrativos, atendentes de enfermagem, guarda municipal, vigilantes, telefonistas, serviços gerais, arquivistas, garis, eletricistas, pintores, operadores de máquinas, técnicos em informática, técnicos em tesouro público municipal, porteiros, pedreiros, secretários escolares, turismólogos, ajudantes de mecânico e copeiros, nos termos da lei.

Objetivos

Os objetivos estratégicos do sindicato são a valorização profissional dos Servidores, através da execução de um conjunto de projetos e atividades que ajudem a viabilizar a realização de pesquisas, de cursos, de concursos, o acesso a informações técnico-científicas, debates, palestras, seminários e encontros; a defesa do mercado de trabalho das categorias, através de iniciativas que contribuam para melhorar as condições gerais do emprego, da remuneração, do trabalho e ascensão profissional, através das ações que garantam a liberdade do exercícios das profissões, remunerações justas, reconhecimentos profissionais, num ambiente de solidariedade e responsabilidade ética entre as categorias representadas pelo sindicato; a reformulação do Estatuto do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Gravatá; e a consultoria jurídica permanente para os servidores municipais.

Ações destacadas

Greve indefinida de 2015

A maior greve de funcionários públicos da história de Gravatá foi anunciada para o dia 28 de Agosto de 2015, e teve uma duração de 50 dias ininterrompidos, ocasionando a paralisação de serviços na cidade. No meio da greve, o Prefeito Bruno Martiniano, ausente da prefeitura até o seu afastamento, não se reuniu com os representantes sindicais para negociar os pontos da greve após o anuncio do SINDSGRA, pedindo apenas a deflagração por ilegalidade da greve, o que originou protestos dos servidores, a ocupação por umas horas da própria Prefeitura e várias denúncias contra a gestão municipal na justiça por não atender às exigências dos servidores públicos. Coincidentemente, após uma única reunião onde não se tomaram decisões, o prefeito foi afastado pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco após uma investigação do Ministério Público sobre as contas do município no recorrer da greve, o que impediu qualquer início de negociação com a gestão. As negociações só foram retomadas após a intervenção estadual no governo municipal com o atual interventor Mario Cavalcanti, chefe da Casa Militar de Pernambuco, quem foi designado pelo governador estadual Paulo Câmara. Após estas negociações e acusações diretas ao interventor de mentir públicamente sobre os sindicalistas, houve uma resposta em forma de ataque ao sindicato por parte da gestão: o Secretário de Governo Arthur Cunha acusou ao presidente Marcelo de Brito e à representante da Associação dos Agentes de Endemias de Gravatá, Tatiana Fradique, de ter dado dinheiro para espalhar o lixo nas ruas da cidade durante a madrugada. Esta acusação nunca foi provada, e levou aos afetados a prestar queixa na delegacia contra o próprio Secretário.

Posicionamento contra o fechamento das escolas.

Após a greve de 2015, foi informada a intenção do interventor não eleito de Gravatá Mario Cavalcanti de fechar escolas por motivos econômicos e de reorganização escolar, o que ocasionou a união de representantes dos sindicatos de professores, o MST, o próprio SINDSGRA, conselheiros municipais e outros apoios. Promoveram ofícios, vídeos contra o fechamento dessas escolas e conseguiram veicular ações na Comissão de Educação e na Comissão de Cidadania da Assembleia Legislativa de Pernambuco com o deputado estadual Edilson Silva no comando após mensagens e reuniões com Marcelo de Brito. Estas ações levaram ao Ministério Público a tomar uma posição contrária ao fechamento das escolas, por se tratar de escolas rurais. A gestão, porém, contrária a esta decisão, decidiu continuar com a medida sitiando algumas dessas escolas para evitar os protestos de pais, alunos e professores.

Ações pela melhora da saúde pública

O SINDSGRA, e as Associações dos Agentes de Saúde e Endemias (AMACS e AMACEG) receberam informações em janeiro de 2016 de que a unidade de saúde não estaria funcionando plenamente, além de não oferecer serviço de higienização correta e alimentação precária para funcionários e pacientes, além de pedir o pagamento dos salários atrasados, melhorias na qualidade da saúde prestada aos Gravataenses e nas condições de trabalho. Por este motivo, foram acionados funcionários públicos da prefeitura de Gravatá para realizar no dia 7 de Janeiro um ato de mobilização pacífica em frente ao Hospital Doutor Paulo da Veiga Pessoa (HDPVP). Após o protesto, a Secretária de Saúde de Gravatá aceitou se reunir com os servidores para negociar os pontos de reivindicações.