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Ponciá Vicêncio | |||||
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Autor(es) | Conceição Evaristo | ||||
Idioma | português brasileiro | ||||
País | Brasil | ||||
Assunto | A vida dos descendentes de escravos | ||||
Gênero | Romance Afro-brasileiro | ||||
Arte de capa | Túlio Oliveira | ||||
Editora | Mazza Edições Ltda. | ||||
Lançamento | 2003 (2a. edição) | ||||
Páginas | 132 (2a edição) | ||||
Cronologia | |||||
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Ponciá Vicêncio é um romance Afro-brasileiro da brasileira Conceição Evaristo publicado em 2003Conceição Evaristo - Ponciá Vicêncio.
Sinopse[editar | editar código-fonte]
Prefácio do livro: A história de Ponciá Vicêncio, contada no romance de formação do mesmo nome, descreve os caminhos, as andanças, as marcas, os sonhos e os desencantos da protagonista. Conceição Evaristo traça a trajetória da personagem da infância à idade adulta, analisando seus afetos e desafetos e seu envolvimento com a família e os amigos. Discute a questão da identidade de Ponciá, centrada na herança identitária do avô e estabelece um diálogo entre o passado e o presente, entre a lembrança e a vivência, entre o real e o imaginado. Ponciá é uma pessoa que, como o avô, foi acumulando partidas e vazios até culminar numa grande ausência. O romance explora a fundo as sucessivas perdas de Ponciá ( a morte do avô, do pai, dos sete filhos, a separação da mãe e do irmão). Penetrando no “apartar-se de si mesma”. Analisa tal fato como uma conseqüência de grandes abalos emocionais, de profundas ausências e vazios, mas também como o resultado de fatores sociais (extrema pobreza, desamparo e injustiças sociais) que levam a situações extremamente estressantes. A história se desenvolve com complexidade, mas sem atropelos. As imagens e as emoções nos são dadas na dosagem certa, sem exageros e sem mutilações narrativas. A repetição intencional de certas frases tem o efeito de ligar os fatos, de conectar passado e presente e de enfatizar certas facetas do mundo interior das personagens. As diversas partes curtas, quase secas, o uso de poucos adjetivos e de poucas conjunções aditivas contrastam claramente com a quantidade de emoções e de sentimentos que escorrem pelas entrelinhas. Ponciá nos arrasta consigo pelo processo de lembrar. O pai, que, a princípio, era uma vaga figura ou o avó de quem se lembrava do “braço cotó” ou do enterro, vão ganhando formas mais definidas à medida que a voz narrativa permite ao leitor se esgueirar com a protagonista pelos meandros da sua memória para compartilhar com ela os seus sonhos, a sua coragem e a profunda ternura das relações familiares.
Adaptação para o cinema[editar | editar código-fonte]
Em 1978, no Brasil, foi adaptado para o cinema com interpretações de Armando Bogus, Betty Faria, Mário Gomes, Beatriz Segall e outros, direção de Francisco Ramalho Jr..[1]
Referências
- ↑ Alfredo Sternheim. Cinema da Boca: dicionário de diretores. IMESP; 2005. ISBN 978-85-7060-402-6. p. 203.
Ver também[editar | editar código-fonte]
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
[[Categoria:Contos Insubmissas lágrimas de mulheres (Editora Malê, 2016 ) Olhos d`água (Editora Pallas, 2014) . Histórias de leves enganos e parecenças (Editora Malê, 2016) Azevedo]]