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História

Imagem da Grande Mesquita de Djenné.

O tijolo de adobe é um material milenar e foi muito utilizado ao longo da história [1], por ser uma técnica simples e com matéria prima vernacular em abundância, as construções realizadas com a técnica de adobe foram e continuam sendo empregadas em vários países do mundo [2]. A edificação mais antiga ainda em uso, construída em adobe é um conjunto habitacional, que se localiza no Novo México, na cidade de Taos Pueblo [3]. Construções em adobe são comumente encontradas em regiões de extrema pobreza como a África, mas não somente em regiões com deficit financeiros,[2] pois também é uma técnica construtiva encontrada em áreas pouco ou nada associadas à escassez de recursos, como os Estados Unidos, residências vanguardistas na Alemanha. São encontradas construções com adobe da África à América,da China ao Médio Oriente e à Europa, como a Grande Mesquita de Djenné que é o maior edifico de adobe no mundo, construída no ano de 1280 na República do Mali ou República do Máli, é um país africano sem saída para o mar na África Ocidental, a Universidade de harverd nos Estados Unidos. [2].

No Brasil[editar | editar código-fonte]

Imagem em frente ao Museu Casa de Cora - Cidade de Goiás.

O adobe é uma Técnica construtiva ligada à questões culturais[1], sendo uma das primeiras soluções para construção de abrigo encontradas pelos homens Nômades[4]. Na colonização brasileira a Arquitetura de terra foi umas das Técnicas de construção mais empregadas nas confecções das habitações[5], tendo muitas habitações construídas com adobe, tais como Museu Casa de Cora Coralina[3], uma habitação construída no estilo colonial no estado de Goiás com paredes de pau a pique e adobe; o Casarão Colonial em frente a Igreja Matriz – Largo da Matriz, nº 03, no Centro Histórico de Pirenópolis em Goiás e mais muitas casas populares em Pirenópolis; a Casa dos azulejos (Amarante), construída construída em 1870 por Alves Noronha, tem uma estrutura de auto-portante nas paredes de adobe cru[6]; O Museu do Ouro ocupa a Antiga Casa da Real Intendência e Fundição do Ouro de Sabará, construída por volta do século XVIII, feita  em adobe e pau a pique, em Minas Gerais[7]; a Casa da Glória em Diamantina também em Minas Gerais, um dos edifícios tem as paredes do pavimento feitas com adobe, hoje em dia funciona um Instituto da UFMG[8]. Outro exemplar de habitação em Minas Gerais é a o casarão de Dr. Chiquito em Paracatu. Muitas das habitações construídas com adobe no período ou estilo colonial brasileiro se tornaram patrimônios históricos e ou Museu.  O adobe é uma solução plausível para solucionar o problema do déficit habitacional [1] ,e na colaboração para construções mais sustentáveis, atualmente estados como do Ceará, tem  alguns municípios utilizando dessa técnica, geralmente transmitida de geração para geração, criando uma Cultura popular na região,para construir suas moradias.[3]-

  1. a b c PINHEIRO, Renê (2009). «Estuda da Resistência do Tijolo de Adobe com Adição de Fibras Naturais de Coco Verde para Habitações de Baixo Custo.»  Verifique data em: |acessodata= (ajuda);
  2. a b c Stringueto, Kátia (14 de junho de 2013). «Adobe, matéria-prima tão antiga, pode ser alternativa para o futuro». Casa Abril. Consultado em 19 de setembro de 2017 
  3. a b c ARAUJO, Herbert Gurgel (2009). «Manualização de construções em Adobe» (PDF). Consultado em 18 de setembro de 2017 
  4. FERREIRA, Luís (2015). «Arquitetura de Terra». Das Técnicas Construtivas ao Desenvolvimento de Competências 
  5. Matos, Karenina Cardoso; et al. (2010). «O potencial da Arquitetura de Terra na Construção Cívil» (PDF). Consultado em 21 de setembro de 2017 
  6. «Bens Tombados do Piauí» (PDF). Fundação Cultural do Piauí. 2009. Consultado em 21 de setembro de 2017 
  7. Fonseca, Menezes, p. 30 Patrimônio de Influência Portuguesa
  8. MEDAGLIA, Juliana,et al. Conhecer para respeitar: patrimônio e cidadania em Diamantina. Diamantina: UFVJM, 2012. 106 p.