Usuário Discussão:Mschlindwein/Histórico/Junho 2004

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O Corão está escrito em árabe - não foi escrito em árabe

Queria só avisar que vou alterar a pequena correcção que fizeste em língua árabe, a respeito do Corão: como o artigo refere, o Corão existe apenas em língua árabe: ao traduzirmos esse texto, ele passa a ser uma tradução do Corão e não o próprio Corão... Aliás, nem sequer se utiliza, no texto, o termo Corão mas um mais próximo do termo original. isto, porque, em termos religiosos, o Corão é intraduzível, por isso "está" escrito em árabe. Dizer "foi" implica que hoje não está escrito (só) em árabe, o que será ofensivo, creio, para um muçulmano - creio que o verbo no presente ´será uma opção mais imparcial: não está incorrecto gramaticalmente nem vai contra as concepções religiosas dos muçulmanos... Manuel Anastácio 16:22, 19 Jun 2004 (UTC)

Não estou de acordo...

Caro Manuel, Segundo tua idéia, teríamos que dizer que a Bíblia "está" escrita em grego, que o "Vinte Mil Léguas Submarinas" está escrito em francês, etc. Lamento, mas não estou de acordo com teu ponto de vista. Para mim, o Corão, assim como a Bíblia, o Vinte Mil Léguas Submarinas e todas as outras obras literárias são livros. E um livro, uma vez terminada a sua escritura, foi escrito. O que dirão os indonésios ao descobrirem que o que eles andam lendo há anos não é o Corão ;o) ?

Que não é o Corão? Como assim? Os indonésios, tal como qualquer muçulmano pode ler traduções do Corão (geralmente acompanhadas do texto em árabe) e consideram-nas como tal - como traduções - não como o Livro. Repara que eu não concordo com este ponto de vista: para mim, também, o Corão foi escrito (e muito mal escrito, por sinal), no entanto, no contexto do texto, deve-se, claramente, dizer "está escrito" - o Corão, tal como outras palavras árabes, não tem uma tradução possível, implica outras coisas. Na acepção muculmana, o Corão não é um livro. É algo consubstancial a Deus e que existe desde a eternidade. É claro que para mim isso é um disparate mas, para os muçulmanos, não é. E creio que o verbo no presente reflecte melhor a ideia do que é o Corão... Outra coisa: as traduções do Corão são raramente autorizadas. Os indonésios, como dizes, diriam que sabiam perfeitamente que o Corão "está" escrito em árabe. Para os indonésios - para os muçulmanos, é claro - o Corão não é apenas um livro. Acho que se deve manter o "está". Repara que a forma como os cristãos encaram a Bíblia não tem nada a ver com a forma como o Corão é encarado - as traduções da bíblia são frequentes e incentivadas. Manuel Anastácio 18:35, 22 Jun 2004 (UTC)

Parece-me bem manter o "está"...no entanto após a leitura do artigo alguém pode concluir que não existe nenhuma tradução do Corão pois é dito que este é intraduzível. Embora reivindiquem que a tradução possa perder trair o sentido original ou não seja impossível devido à sua natureza sagrada uma tradução não deixa de ser uma tradução (no sentido que vem do dicionário).

Ponto 1 – Numa tradução é ocasional trair (em maior ou menor grau) o sentido original. Ponto 2 – Se por reivindicarem que tal obra é intraduzível deixar-mos de chamar a uma sua tradução de “tradução” não estaremos a violar o princípio da imparcialidade? Acho k o “está” pode ficar mas é necessário após a parte em k s refere ser intraduzível (para os mulçamanos) referir k efectivamente existem traduções… Creio tb k s for adicionado algo k clarifique a situação a que me referi, a utilização do “foi” n ficaria incorrecta pois logo de seguida ficaria referido k para os muçulmanos é intraduzível e assim sendo continua escrito em árabe.

Vou tb copiar esta discussão para a pág da discussão pois parece-m útil.

Parakalo 20:53, 22 Jun 2004 (UTC)


Caro Mschlindwein, obrigado pelas correcções em Messias. Reparei que apagou a frase

"Ele teve seguidores mesmo em Espanha, onde os Judeus sofriam sobre a opressão dos seus novos soberanos Árabes, e muitos deixaram suas casas pelo novo Messias."

que também me pareceu demasiado vaga. Mas gostava de saber se tem alguma outra razão ou motivo. Obrigado --Joaotg 23:16, 23 Jun 2004 (UTC)

OK Marcelo, de acordo. Em termos relativos a opressão pelos árabes foi uma bagatela, comparado com a vida (e a morte) no Cristianismo. Cidadãos de plenos direitos não seriam, mas daí até serem torturados e queimados na fogueira vai um grande passo. --Joaotg 09:53, 3 Jul 2004 (UTC)