Visconde da Charruada

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Visconde da Charruada
Brasão de Armas da família Quintella. São as armas dos Condes de Farrobo, dos Viscondes da Charruada e dos Barões de Quintella
Criação D. Pedro V
25 de Janeiro de 1855
Tipo Vitalício – 1 vida
1 renovação
1.º Titular Francisco Jaime Quintela
Linhagem Quintella
Actual Titular D. Maria do Rosário Quintella Vieira de Campos Alvellos

Visconde da Charruada é um título nobiliárquico criado por D. Fernando II de Portugal, Regente durante a menoridade de D. Pedro V de Portugal, por Decreto de 25 de Janeiro de 1855, em favor de Francisco Jaime Quintella,[1][2][3][4][5][6] filho secundogénito do famoso mecenas português, Joaquim Pedro Quintella, 1º Conde do Farrobo e 2. Barão de Quintella, e de D. Mariana Carlota Lodi Quintella, Condessa do Farrobo.

Francisco Jaime Quintella casou a 17 de Abril de 1854 com D. Maria Cristina Teixeira de Sampayo, filha dos viscondes de Cartaxo, sobrinha de Henrique Teixeira de Sampayo, 1º senhor de Sampaio, Barão de Teixeira e Conde da Póvoa, e por isto prima direita de D. Maria Luísa de Noronha Sampayo, marquesa do Faial e duquesa de Palmela pelo seu casamento com Domingos de Souza e Holstein-Beck. O visconde da Charruada foi moço-fidalgo com exercício na Casa Real e adido honorário da Legação e Alferes de Cavalaria.[7]

Titulares
  1. Francisco Jaime Quintella, 1.º Visconde da Charruada;
  2. Luís Henrique Quintella, 2.º Visconde da Charruada.

Após a Implantação da República Portuguesa, e com o fim do sistema nobiliárquico, usou o título:

  1. Francisco Xavier Vianna de Sampayo Quintella, 3.º Visconde da Charruada[8];
  2. D. Maria José Luís de Assis Coelho Vianna de Sampayo Quintella, 4.ª Viscondessa da Charruada.
  3. D. Maria do Rosário Alvellos, n. Quintella Vieira de Campos, 5.ª Viscondessa da Charruada.[9]

Referências

  1. "Nobreza de Portugal e do Brasil", Direcção de Afonso Eduardo Martins Zúquete, Editorial Enciclopédia, 2.ª Edição, Lisboa, 1989, Volume Segundo, p. 527
  2. «Eventos de 1855 (Pagina 6)». www.ponteiro.com.br. Consultado em 6 de janeiro de 2020 
  3. Colecção oficial de legislação portuguesa. [S.l.]: Imprensa nacional. 1866 
  4. «Artes protegidas por antepassados - DN». www.dn.pt. Consultado em 6 de janeiro de 2020 
  5. Fialho de Almeida, José (1925). «Vida errante (Livro Póstumo)». www.bdalentejo.net. Livraria Clássica Editora, Lisboa. Consultado em 6 de janeiro de 2020 
  6. «Diario illustrado, Lisboa, 1872-1911 - (5 mar 1873)». Biblioteca Nacional Digital. 5 de março de 1873. Consultado em 6 de janeiro de 2020 
  7. Silverstre, Susana, https://run.unl.pt/bitstream/10362/12291/1/susanasilvestre_I.pdf
  8. Lisboa, Grupo de Amigos. «hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/Olisipo/1968/N121-122/121-122_master/Olisipo_N121-122_Jan-Jun1968.PDF». Grupo de Amigos de Lisboa. Olisipo: 117 
  9. Instituto da Nobreza Portuguesa (2020). «Títulos de Nobreza». Instituto de Nobreza Portuguesa. Consultado em 1 de fevereiro de 2020