Tráfico negreiro: diferenças entre revisões
m Revertidas a edição de 189.124.130.50 (bl) |
|||
| Linha 9: | Linha 9: | ||
[[Imagem:Triangle trade.png|200px|left|]] |
[[Imagem:Triangle trade.png|200px|left|]] |
||
O uso de mão de obra africana no [[Caribe]] e no [[sul]] das colônias inglesas da [[América do Norte]] formou uma grande rede empresarial que comprava escravos já apresados no litoral de [[Angola]] e [[Guiné (região)|Guiné]], trazendo-os para a América. |
O uso de mão de obra africana no [[Caribe]] e no [[sul]] das colônias inglesas da [[América do Norte]] formou uma grande rede empresarial que comprava escravos já apresados no litoral de [[Angola]] e [[Guiné (região)|Guiné]], trazendo-os para a América. |
||
mafagafos!!!!!!!!!!!eles estao em qualquer lugar |
|||
O tráfico de escravos causou verdadeira sangria na África: alimentou guerras internas, abalou organizações tradicionais, destruiu reinos, tribos e clãs e matou criminosamente milhares de negros. |
O tráfico de escravos causou verdadeira sangria na África: alimentou guerras internas, abalou organizações tradicionais, destruiu reinos, tribos e clãs e matou criminosamente milhares de negros. |
||
Revisão das 19h13min de 1 de outubro de 2008
Chama-se de tráfico negreiro o transporte forçado de negros como escravos para as Américas e para outras colónias de países europeus, durante o período colonialista.
A escravatura foi praticada por muitos povos, em diferentes regiões, desde as épocas mais antigas. Eram feitos escravos, em geral, os prisioneiros de guerra.
Na Idade Moderna, sobretudo a partir da descoberta da América, houve um florescimento da escravidão. Desenvolvendo-se então um cruel e lucrativo comércio de homens, mulheres e crianças entre a África e as Américas. A escravidão passou a ser justificada por razões morais e religiosas e baseada na crença da suposta superioridade racial e cultural dos europeus.
América
O uso de mão de obra africana no Caribe e no sul das colônias inglesas da América do Norte formou uma grande rede empresarial que comprava escravos já apresados no litoral de Angola e Guiné, trazendo-os para a América.
O tráfico de escravos causou verdadeira sangria na África: alimentou guerras internas, abalou organizações tradicionais, destruiu reinos, tribos e clãs e matou criminosamente milhares de negros.
Na América do Sul, o tráfico foi muito intenso, principalmente na América portuguesa.
Brasil
Ver artigo principal: Tráfico de escravos para o Brasil
Os portugueses já usavam o negro como escravo antes da colonização do Brasil, nas ilhas da Madeira, Açores e Cabo Verde. O tráfico para o Brasil, embora ilegal a partir de 1830, somente cessou em torno de 1850, após a aprovação de uma lei de autoria de Eusébio de Queirós, depois de intensa pressão do governo britânico, interessado no desenvolvimento do trabalho livre para a ampliação do mercado consumidor.
Iniciado na primeira metade do século XVI, o tráfico de escravos negros da África para o Brasil teve grande crescimento com a expansão da produção de açúcar, a partir de 1560 e com a descoberta de ouro, no século XVIII. A viagem para o Brasil era dramática, cerca de 40% dos negros embarcados morriam durante a viagem nos porões dos navios negreiros, que os transportavam. Mas no final da viagem sempre havia lucro. Os principais portos de desembarque no Brasil eram a Bahia, Rio de Janeiro e Pernambuco, de onde seguiam para outras cidades.