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Álcool: diferenças entre revisões

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Revisão das 15h26min de 27 de novembro de 2008

Este artigo se refere à classe de compostos orgânicos. Caso esteja à procura de bebidas que contenham álcool etílico, veja bebida alcoólica. Para o uso do etanol como combustível, veja álcool combustível. Para demais casos, veja Álcool (desambiguação).

O álcool (do árabe al-kohul) é uma classe de compostos orgânicos de fórmula R-OH na qual R é um radical alquila.

Exemplos

  • O etanol ou álcool etílico é o tipo de álcool mais comum. Está contido nas bebidas alcoólicas, é usado para limpeza doméstica e também é combustível para automóveis. A fórmula do etanol é CH3CH2OH.
  • O metanol ou álcool metílico é um álcool que não deve ser ingerido, pois é extremamente tóxico para o fígado. A fórmula do metanol é CH3OH.
  • Álcool anidro é um álcool com até 1% de água (já que é difícil a obtenção de álcool totalmente puro), e pode ser adicionado à gasolina para aumento da octanagem, atuando como "antidetonante", para que a gasolina possa ser comprimida no pistão do motor carburante ao máximo e não entre em combustão antes de acionada a vela do motor.
  • O álcool bornílico é obtido ligado com o hidroterpendio que corresponde a cânfora.
  • O álcool desnaturado é uma composição com o metileno.
  • O álcool natural é obtido pela fermentação e destilação de produtos agrícolas e naturais.

Classificação

Álcoois primários

Os álcoois primários têm o grupo hidroxila ou Oxidrila ligado a um carbono primário; um exemplo é o etanol. A fórmula geral dos álcoois primários é:


(Na figura, R representa um radical hidrocarboneto qualquer)

Álcoois secundários

Os álcoois secundários têm o grupo hidroxila ligado a um carbono secundário; por exemplo: 2-propanol. Sendo assim, a fórmula geral é:


(Na figura, R representa um radical hidrocarboneto qualquer)

Álcoois terciários

Os álcoois terciários têm o grupo hidroxila ligado a um carbono terciário; por exemplo: 2-metil-2-propanol (trimetilcarbinol). A fórmula geral é:


(Na figura, R representa um radical hidrocarboneto qualquer)

Nomenclatura

A nomenclatura dos álcoois é baseada na dos hidrocarbonetos de que derivam: basta substituir o o final por ol. Se essa nomenclatura for ambígua quanto à posição da hidroxila, o sufixo ol deve ser por ela precedido. Por exemplo, propan-2-ol indica um grupo hidroxila ligado ao carbono 2 do propano. Também pode ser escrito 2-propanol.

Em certos casos pode ser necessário usar a nomenclatura na forma prefixal. Nesse caso, deve-se usar o prefixo hidróxi. Por exemplo, se tivermos um grupo hidroxila ligado a um anel benzênico, podemos usar o nome hidróxibenzeno (essa substância é usualmente conhecida como fenol).

Consumo

No Brasil, o álcool, tanto é de consumo humano, diluído em bebidas ou agente de esterilização em farmácias, como também passou a ser utilizado como combustível de automóvel e desde 2005 para a aviação, seja isoladamente ou misturado à gasolina em uma proporção de até 25%. Tem a vantagem de ser uma fonte de energia renovável e causar menor poluição que os combustíveis fósseis.

Atualmente, há correntes que questionam o impacto ambiental do álcool combustível, pelos severos danos do desmatamento necessário para abrir espaço à monocultura de cana-de-açúcar e pelo efeito nocivo da queima da palhada, necessária para se preparar a cana para a produção de álcool. Esses danos hoje já se fazem sentir, apesar da utilização do álcool ser ínfima se comparada aos derivados de petróleo. Para o uso em motores de combustão interna, basta aumentar a taxa de compressão para 2 pontos acima da taxa de compressão para gasolina e abrir os bicos injetores ou giclês de carburação em 20%. O sistema de arrefecimento deve ser reforçado em 10% e toda a tubulação, assim como tanques de combustível, devem receber tratamento anti-corrosão ou serem feitos de plástico.

O álcool etílico é uma droga depressora do sistema nervoso central e causa desinibição e euforia quando ingerido em pequenas doses e estupor e coma em doses maiores.

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Ligações externas

Ver também