Abieiro

Abiu | |||||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Classificação científica | |||||||||||||||
| |||||||||||||||
Nome binomial | |||||||||||||||
Pouteria caimito (Ruiz & Pav.) Radlk. 1882 | |||||||||||||||
Sinónimos | |||||||||||||||
Achras caimito Ruiz & Pav. (basiônimo) Achras guapeba Casar. |
O abieiro, abiu, abiurana, abiurana-acariquara, abiorama, abio ou guapeva ou cabo-de-machado (região Centro-Oeste) (Pouteria caimito) é uma árvore frutífera da família Sapotaceae, nativa da Amazônia Central e da Mata Atlântica costeira do Brasil.
Descrita inicialmente como Achras caimito por Ruiz & Pav..
Características[editar | editar código-fonte]
A árvore é perenifólia, lactescente, com altura de 6 a 24 m.
As folhas, cartáceas, são glabras, dispostas na extremidade dos ramos, e medem de 5 a 20 cm de comprimento.
As inflorescências em fascículo ficam sobre os ramos finos, e as flores miúdas são perfumadas. Formam-se em dezembro-janeiro no sudeste.
O seu fruto globoso ou elipsóide apresenta coloração amarela e algumas variedades apresentam várias estrias verdes que riscam o fruto no sentido longitudinal. Possui casca lisa, baga translúcida, branca ou amarela, mucilaginosa e doce; pode conter em seu interior de 1 a 4 sementes lisas e pretas. Amadurece entre maio e novembro.
É consumido somente ao natural.[1]
Apesar de todas as suas excelências e qualidades, o abieiro permanece, no Brasil, como árvore frutífera de quintal e de pomares não-comerciais.
Ocorrência[editar | editar código-fonte]
Na América do Sul: Bolívia, Brasil, Colômbia, Venezuela, Equador, Peru e as três Guianas.
No Brasil ocorre na Amazônia e na mata Atlântica da costa de Pernambuco até o Rio de Janeiro.
Na América Central: Costa Rica, Nicarágua e Panamá.[2]
Produção no Brasil[editar | editar código-fonte]
Em 2019, o abiu foi o 260º produto mais comercializado na CEAGESP, sendo comercializadas 12,13 toneladas no entreposto da capital paulista, tendo como principais cidades produtoras: Mirandópolis – SP (41,14 %) e Valinhos – SP (13,89 %).[3]
Referências
- ↑ Lorenzi, Harri et al.: Frutas brasileiras e exóticas cultivadas (de consumo in natura), Instituto Plantarum de Estudos da Flora, Nova Odessa, SP, 2006. ISBN 85-86714-23-2
- ↑ Tropicos.org. Missouri Botanical Garden. 04 Oct 2009
- ↑ CEAGESP. «Guia da Ceagesp - Abiu». Consultado em 27 de abril de 2022