Adrino Aragão

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Adrino Aragão
Nascimento 1936
Manaus
Cidadania Brasil
Ocupação escritor

Adrino Aragão de Freitas (Manaus, 6 de outubro de 1936), também conhecido como Adrino Aragão, é um escritor brasileiro.[1] Ao lado do escritor mineiro Elias José (1936 – 2008), Adrino é um dos cultores, no Brasil, do miniconto – que ele define como “fábula, excluída a moral”.[2]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Membro do Clube da Madrugada, Adrino Aragão escreveu sobre essa associação literária e artística amazonense: "O Clube da Madrugada nunca possuiu sede própria: seus escritores sempre se reuníram embaixo de um mulateiro [grande árvore da Amazônia] na Praça da Polícia [Praça Heliodoro Balbi, Centro, Manaus]. Mas sua existência transcendeu os limites geográficos dessa Praça. E, hoje, é reconhecido não apenas no Brasil, mas em várias partes do mundo".[3]

Em 2001, Afrânio Coutinho e J. Galante de Souza incluíram o nome de Adrino Aragão na Enciclopédia de Literatura Brasileira. Ele é articulista regular da revista O Pioneiro,[4] de Brasília, editada pelo poeta e jornalista Heitor Humberto de Andrade.[5][6]

Joaquim Branco, doutor em Literatura Comparada pela UERJ, dedicou-se ao estudo da obra literária de Adrino Aragão, sobre a qual escreveu, em 2006, “Minimalista inquieto" [1][ligação inativa], versando sua tese pós-doutoral (UFRJ) o miniconto adriniano.[7]

Obras[editar | editar código-fonte]

Adrino Aragão publicou os seguintes títulos, entre coletâneas de contos, novelas, livros infanto-juvenis e uma antologia de contos:

  • Roteiro dos vivos,
  • Inquietação de um feto,
  • As três faces da esfinge,
  • Tigre no espelho,
  • A verdadeira festa no céu,
  • Os filhos da esfinge,
  • No dia em que Manuelzão se encantou,
  • História da Infância,
  • Conto, não-conto e outras inquietações,
  • A cabeça do peregrino cortada em triunfo pelos filhos do Cão,
  • O champanhe

Além disso, publicou contos que vieram a lume em coletâneas diversas e ensaios literários publicados no Jornal do Brasil e em outros periódicos.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «AUTORES». web.archive.org. 20 de novembro de 2008. Consultado em 13 de abril de 2023 
  2. ARAGÃO, Adrino. Amazônia em Brasília (resenha do livro Bordado para iniciantes, do poeta do Clube da Madrugada Donaldo Mello (Ed. Valer, Manaus, 2008). In Revista O Pioneiro, abril de 2009, nº 10, p. 40–41, onde se lê: "O Clube da Madrugada (…) é um movimento que transformou a cultura do Amazonas, em suas várias vertentes artísticas, retirando-a do marasmo em que anteriormente vegetava. Explico (…) a relação do Clube da Madrugada (…) com esta cidade de Brasília, onde funcionou certa "filial" do Clube [o Clube da Madrugada de Brasília]", p. 40).
  3. TUFIC, Jorge. A nova geração de artistas e escritores do Amazonas. Jornal de Letras, maio de 1966, p. 8.
  4. «Revista O Pioneiro». web.archive.org. Consultado em 13 de abril de 2023 
  5. Costa, Eustáquio (17 de março de 2007). «EUSTÁQUIO COSTA: HOMENAGEM A UM POETA VIVO». EUSTÁQUIO COSTA. Consultado em 13 de abril de 2023 
  6. COUTINHO, Afrânio e SOUZA, J. Galante de. Enciclopédia de Literatura Brasileira, Vol. 1, Ministério da Cultura/Fundação Biblioteca Nacional-DNL (Departamento Nacional do Livro)/Global Editora/Academia Brasileira de Letras, São Paulo, 2001 (Verbetes "Adrino Aragão" e "Clube da Madrugada")
  7. «Joaquim Branco Ribeiro Filho». joaquimbranco.blogspot.com. Consultado em 13 de abril de 2023