Adufeiras de Monsanto

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Adufeiras de Monsanto
História
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Quadro profissional
Tipo

Adufeiras de Monsanto (Portugal, 1977), são um grupo de música popular constituído por mulheres.

Adufe, fotografia tirada em Lisboa.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Adufeiras de Monsanto são grupo de música popular que pretende preservar e divulgar o património material e imaterial de Monsanto através dos trajes e do cancioneiro popular utilizando como instrumento musical o adufe.[1]

Percurso[editar | editar código-fonte]

As Adufeiras de Monsanto são constituídas por cerca de 50 tocadoras de adufe com idades entre os 8 e os 80 anos (dados de 2022).[2]

A primeira internacionalização do grupo ocorreu no XII Festival Internacional de Folclore da Jugoslávia (Zagreb), em 1977 ainda enquanto integrantes do Rancho Folclórico da Casa do Povo de Monsanto.[1]

A madrinha do grupo é a etnomusicóloga Salwa Castelo Branco (Universidade Nova de Lisboa).[1]

Obra[editar | editar código-fonte]

  • CDs - As Adufeiras de Monsanto participaram ao longo do seu percurso em diversas produções musicais, tendo inclusive editado pelo menos 2 CDs. Dentre a discografia destaca-se: [3][1]

2016 - participam no CD "Não nos Deixeis Cair em Tradição" dos Sampladélicos;

2010 - editam CD duplo "Monsanto, Memória e Tradição", com 37 temas da Etnografia Monsantina;

2007 - participam no CD "Sulitânea", com a  Ronda dos Quatro Caminhos;

2001 - editam CD com 15 temas do Cancioneiro Monsantino;

2001 - participam no CD da Orquestra de José Marinho "Nova Harmonia";

2000 - participam no CD “Chorinho Feliz” , de Maria João e Mário Laginha, com Gilberto Gil e Lenine;

1998 - participam no CD da série “Vozes do Mundo”, produzido pela Cité de La Musique e Edições Actes Sud, de Paris;

1995 - participam na edição de um CD de música patrocinado pelo Institut International for Traditional Music (IITM-Berlin).

  • Concertos e Eventos - As Adufeiras de Monsanto participaram num conjuto de eventos e concertos dos quais se destacam[1][4]:  :

2018 - atuam nas Nações Unidas no âmbito das comemorações do 10 de junho

2004 - FITUR (Madrid), Portalegre , Mangualde , Idanha-a-Nova e "Gala do 12.º aniversário da SIC" no Pavilhão Atlântico, em Lisboa

2001 - Concerto de Maria João Pires, no Centro para o Estudo das Artes em Belgais;

1999 - Integraram o elenco do espectáculo de Ricardo Pais, “Raízes Rurais, Paixões Urbanas”, no Teatro Nacional S. João, do Porto; Participaram na Grande Salle da Cité da la Musique, em Paris (França) e no Festival Internacional das Mulheres, em Hamburgo;

1998 - Participaram no concerto, no Centro Cultural Raiano (Idanha-a-Nova), com Maria João e Mário Laginha e na Expo 98.

Prémios e Reconhecimento[editar | editar código-fonte]

As Adufeiras de Monsanto são membros da Organizacion Internacional del Art Popular (IOV-UNESCO). Em 2019, o grupo participou no documentário “Gimme The Beat”, um projecto sobre instrumentos de percussão no mundo que visava recolher o toque do adufe.[1][5][6]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. a b c d e f «Rádio Clube Monsanto». www.radiomonsanto.pt. Consultado em 28 de novembro de 2022 
  2. «À descoberta de Idanha-a-Nova, Cidade Criativa da Música (VÍDEO)». Expresso. Consultado em 28 de novembro de 2022 
  3. «Misturar as velhinhas (e desafiar os sentidos)». www.dn.pt. Consultado em 28 de novembro de 2022 
  4. «Adufeiras de Monsanto atuam nas Nações Unidas no 10 de junho». Lusa. Diário de Notícias. 6 de junho de 2018. Consultado em 28 de novembro de 2022 
  5. Clique, Diário Digital Castelo Branco-Notícias num. «Adufe de Monsanto em documentário internacional». diariodigitalcastelobranco.pt (em inglês). Consultado em 28 de novembro de 2022 
  6. «Documentário internacional grava adufe em Monsanto». Idanha.pt. Consultado em 28 de novembro de 2022 

Ligações Externas[editar | editar código-fonte]

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