Alfredo Possolo Hogan

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Alfredo Possolo Hogan
Nascimento 29 de novembro de 1830
Lisboa
Morte 16 de abril de 1865
Cidadania Reino de Portugal
Ocupação escritor

Alfredo Possolo Hogan (Lisboa, 29 de novembro de 1830 - Lisboa, 16 de abril de 1865), foi um escritor e novelista português.

Filho de Frederico Hogan de Mendonça e de Maria Emília Possolo.

Como modesto funcionário dos Correios que era, escrevia precipitadamente, facto que se reflete na abundância e nas deficiências da sua escrita.[1]

Cultiva géneros muito diversos, desde o drama (O Último dos Jesuítas em Portugal, 1862) até à comédia satírica de costumes, como Não Despreze sem Saber (1861), O Marido no Prego (1861), ou de pendor histórico, como O dia 1.° de Dezembro de 1640 , publicado em 1862, passando pela simbiose dos dois géneros com A Máscara Social (1861) e A Vida em Lisboa (1861), este último título em parceria com Júlio César Machado.[2] É-lhe igualmente atribuída a autoria de um romance publicado anonimamente em Lisboa, em 1854, A Mão do Finado, sequência de O Conde de Monte-Cristo de Alexandre Dumas[1].

A referida comédia heroica em três atos, O Dia 1º de Dezembro de 1640, escrita por ele em 1862, pretende homenagear patrioticamente "todos aqueles esforçados ânimos que levantaram a nossa bandeira"[3].

Obras[editar | editar código-fonte]

  • Segredos do Coração E O Colono
  • As Brasileiras
  • Mistérios de Lisboa (1851)
  • Dois Ângelos Ou Um Casamento Forçado (1851)
  • Marco Túlio Ou O Agente dos Jesuítas (1853)
  • A Mão do Finado (1854)
  • Os Dissipadores (1858)
  • A Vida Em Lisboa (1861, teatro, com Júlio César Machado adaptando o romance deste último)
  • A Máscara Social (1861)
  • Nem Tudo Que Luz É Oiro (1861)
  • Não Despreze sem Saber (1861)
  • O Marido no Prego (1861)
  • O Último dos Jesuítas em Portugal, (1862)
  • O Dia 1º de Dezembro De 1640 (1862)[4]

Referências

Ligações externas[editar | editar código-fonte]