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Alfredo Volpi: diferenças entre revisões

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Na década de 1950 evoluiu para o [[abstracionismo geométrico]], de que é exemplo a série de bandeiras e mastros de [[festas juninas]]. Recebeu o prêmio de melhor pintor nacional na segunda [[Bienal Internacional de Arte de São Paulo|Bienal de São Paulo]], em 1953. Participou da primeira Exposição de Arte Concreta, emnte ao [[Grupo Santa Helena]], porém sempre ia visitar seus amigos que oficialmente participavam como [[Mario Zanini]] e [[Francisco Rebolo]], situado na [[Praça da Sé (São Paulo)|Praça da Sé]], em São Paulo. Faziam parte do Grupo Santa Helena os seguintes pintores: [[Aldo Bonadei]], [[Clóvis Graciano]], [[Fúlvio Penacchi]] e [[Ernesto de Fiori]] que teve grande influência no trabalho de Volpi.<ref name="UOL" /><ref name="Potal" />
Na década de 1950 evoluiu para o [[abstracionismo geométrico]], de que é exemplo a série de bandeiras e mastros de [[festas juninas]]. Recebeu o prêmio de melhor pintor nacional na segunda [[Bienal Internacional de Arte de São Paulo|Bienal de São Paulo]], em 1953. Participou da primeira Exposição de Arte Concreta, emnte ao [[Grupo Santa Helena]], porém sempre ia visitar seus amigos que oficialmente participavam como [[Mario Zanini]] e [[Francisco Rebolo]], situado na [[Praça da Sé (São Paulo)|Praça da Sé]], em São Paulo. Faziam parte do Grupo Santa Helena os seguintes pintores: [[Aldo Bonadei]], [[Clóvis Graciano]], [[Fúlvio Penacchi]] e [[Ernesto de Fiori]] que teve grande influência no trabalho de Volpi.<ref name="UOL" /><ref name="Potal" />
'''Familia'''

Em 1927, Volpi conheceu o seu grande amor, uma garçonete chamada Benedita da Conceição, apelidada de Judith, com quem teve uma única filha Eugênia. É quase certo que Judith tenha sido sua modelo para o quadro Mulata (1927).<ref>{{citar web|url=http://www.sescsp.org.br/sesc/revistas/revistas_link.cfm?edicao_id=332&Artigo_ID=5172&IDCategoria=5930&reftype=2|título=Imigrante italiano, Alfredo Volpi foi pintor de paredes e operário antes de se consagrar como um dos mais importantes artistas plásticos do Brasil|autor=|data=|publicado=Revista E, SESC São Paulo|acessodata=3 de agosto de 2012}}</ref> Volpi teve outros três filhos, havendo disputa entre os herdeiros, inclusive com a destituição de Eugênia da função de inventariante, pois a mesma administrava o espólio como se fosse a única herdeira.<ref>[http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrada/45530-guerra-das-bandeiras.shtml][http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrada/45530-guerra-das-bandeiras.shtml Desvio de R$ 1,2 milhão do espólio de Volpi acirra briga familiar] [http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/1223480-justica-recupera-pinturas-de-alfredo-volpi-estimadas-em-quase-r-16-milhoes.shtml Justiça recupera pinturas de Alfredo Volpi estimadas em R$ 15 milhões]</ref>
Em 1927, Volpi conheceu o seu grande amor, uma garçonete chamada Benedita da Conceição, apelidada de Judith, com quem teve uma única filha Eugênia. É quase certo que Judith tenha sido sua modelo para o quadro Mulata (1927).<ref>{{citar web|url=http://www.sescsp.org.br/sesc/revistas/revistas_link.cfm?edicao_id=332&Artigo_ID=5172&IDCategoria=5930&reftype=2|título=Imigrante italiano, Alfredo Volpi foi pintor de paredes e operário antes de se consagrar como um dos mais importantes artistas plásticos do Brasil|autor=|data=|publicado=Revista E, SESC São Paulo|acessodata=3 de agosto de 2012}}</ref> Volpi teve outros três filhos, havendo disputa entre os herdeiros, inclusive com a destituição de Eugênia da função de inventariante, pois a mesma administrava o espólio como se fosse a única herdeira.<ref>[http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrada/45530-guerra-das-bandeiras.shtml][http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrada/45530-guerra-das-bandeiras.shtml Desvio de R$ 1,2 milhão do espólio de Volpi acirra briga familiar] [http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/1223480-justica-recupera-pinturas-de-alfredo-volpi-estimadas-em-quase-r-16-milhoes.shtml Justiça recupera pinturas de Alfredo Volpi estimadas em R$ 15 milhões]</ref>
'''O Mascote'''

Na década de 80, convidado pela diretoria do Clube Atlético Mineiro para conhecer a equipe, Alfredo Volpi desenhou um Galo, mascote do clube, em homenagem à torcida. Esse desenho se tornou um símbolo oficial do Clube, que manifesta a gratidão até hoje ao batizar o mascote de "Galo Volpi".
Na década de 80, convidado pela diretoria do Clube Atlético Mineiro para conhecer a equipe, Alfredo Volpi desenhou um Galo, mascote do clube, em homenagem à torcida. Esse desenho se tornou um símbolo oficial do Clube, que manifesta a gratidão até hoje ao batizar o mascote de "Galo Volpi".



Revisão das 12h40min de 12 de junho de 2013

Alfredo Volpi
Nome completo Alfredo Volpi
Nascimento 14 de abril de 1896
Lucca, Itália
Morte 28 de junho de 1988 (92 anos)
São Paulo (cidade), Brasil
Nacionalidade  Itália,  Brasil
Ocupação Pintor
Prêmios Prêmio de melhor pintor nacional na segunda Bienal de São Paulo (1953)
Movimento estético Modernismo

Alfredo Volpi (Lucca, 14 de abril de 1896São Paulo, 28 de maio de 1988) foi um pintor ítalo-brasileiro considerado pela crítica como um dos artistas mais importantes da segunda geração do modernismo. Uma das características de suas obras são as bandeirinhas e os casarios.[1][2]

História

Autodidata, começou a pintar em 1911, executando murais decorativos. Em seguida, trabalhou com óleo sobre madeira, consagrando-se como mestre utilizador de têmpera sobre tela.[1][2]

Grande colorista, explorou através das formas, composições magníficas, de grande impacto visual. Em conjunto com Arcangelo Ianelli e Aldir Mendes de Sousa formou uma tríade de exímios coloristas, foco de livro denominado 3 Coloristas, escrito por Alberto Beuttenmüller (Ed. IOB, julho de 1989).

Trabalhou também como pintor decorador em residências da sociedade paulista da época, executando trabalho de decoração artística em paredes e murais junto com Antonio Ponce Paz, pintor e escultor espanhol que logo virou um grande amigo de Volpi.

Realizou a primeira exposição individual aos 47 anos de idade, expondo no Salão de Maio e na 1ª. Exposição da Família Artística Paulista, no ano de 1938 na cidade de São Paulo.[1]

Na década de 1950 evoluiu para o abstracionismo geométrico, de que é exemplo a série de bandeiras e mastros de festas juninas. Recebeu o prêmio de melhor pintor nacional na segunda Bienal de São Paulo, em 1953. Participou da primeira Exposição de Arte Concreta, emnte ao Grupo Santa Helena, porém sempre ia visitar seus amigos que oficialmente participavam como Mario Zanini e Francisco Rebolo, situado na Praça da Sé, em São Paulo. Faziam parte do Grupo Santa Helena os seguintes pintores: Aldo Bonadei, Clóvis Graciano, Fúlvio Penacchi e Ernesto de Fiori que teve grande influência no trabalho de Volpi.[1][2]

Familia

Em 1927, Volpi conheceu o seu grande amor, uma garçonete chamada Benedita da Conceição, apelidada de Judith, com quem teve uma única filha Eugênia. É quase certo que Judith tenha sido sua modelo para o quadro Mulata (1927).[3] Volpi teve outros três filhos, havendo disputa entre os herdeiros, inclusive com a destituição de Eugênia da função de inventariante, pois a mesma administrava o espólio como se fosse a única herdeira.[4]

O Mascote

Na década de 80, convidado pela diretoria do Clube Atlético Mineiro para conhecer a equipe, Alfredo Volpi desenhou um Galo, mascote do clube, em homenagem à torcida. Esse desenho se tornou um símbolo oficial do Clube, que manifesta a gratidão até hoje ao batizar o mascote de "Galo Volpi".

Em 14 de abril de 2013, Volpi foi homenageado com um Doodle na home do Google Brasil.[5]

Referências

Bibliografia

  • Livro Alfredo Volpi , editora Moderna , de Nereide Schilaro Santa Rosa , 1 edição.

Ligações externas

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