Alparslano
Alparslano | |
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Nascimento | 1029 |
Morte | 15 de dezembro de 1072 (43 anos) |
Ocupação | Sultão |
Alparslano (em árabe: الب ارسلان; transl.: Alb Arslan; em latim: Alparslanus; em grego medieval: Ἀξάν; transl.: Axán; 1029 — 15 de dezembro de 1072) foi um sultão turco seljúcida, sobrinho sucessor de Tugril, e um dos grandes generais da época, sendo um dos artífices do enfraquecimento do Império Bizantino.
Como assinala Steven Runciman em seu livro História das Cruzadas, o sultão seljúcida estava preocupado com a possibilidade de união entre o Império Bizantino e o Califado Fatímida; por isso, e tendo em vista lidar com um inimigo de cada vez, atacou e conquistou grandes porções do império grego, especialmente a Armênia bizantina e a Capadócia — Cesareia, metrópole dessa região, foi saqueada. Tais aventuras tornaram o império, já militarmente enfraquecido pelas reformas de Constantino X Ducas, uma sombra do que um dia fora. Mais do que isso, confinou os bizantinos a Anatólia, passando a Síria bizantina, novamente, para o espectro de influência muçulmana.
Na sua obra Declínio e Queda do Império Romano Edward Gibbon assinala seu caráter nobre, ao tratar de forma cortês o imperador derrotado, o infeliz Romano IV Diógenes, com quem teria tido uma suposta conversa a respeito do cristianismo.
Alparslano morreu em 1072, alcançando seus objetivos: separou e reduziu os bizantinos a um papel marginal na sorte do Oriente. Foi sucedido pelo seu filho, Malique Xá I.
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
- RUNCIMAN, Steven. História das Cruzadas, vol. I: A Primeira Cruzada e a Fundação do Reino de Jerusalém. 1ª edição. Rio de Janeiro: Imago, 2003.
- GIBBON, Edward. Declínio e Queda do Império Romano. Edição Abreviada. São Paulo: Companhia das Letras, 2003