↑Teixeira é o sobrenome de família portuguesa e galega da Casa da Cal sita em Ansiães - Amarante. Tem raízes toponímicas.
Segundo alguns genealogistas poderá derivar da palavra teixo, nome este de uma árvore gimnospérmica da família das Taxaceae.
Começou a ser usado como sobrenome da família durante o século XII pelo Senhor de Teixeira e Gestaçô, D. Hermígio Mendes de Teixeira, personagem da história de Portugal contemporânea do rei D. Sancho I de Portugal.
D. Hermígio Mendes de Teixeira foi casado com D. Maria Pais, filha de D. Paio de Novais. Deste casamento houve descendência que continuou o apelido até à atualidade. No século XVIII foi criado por D. João VI, rei de Portugal e pai de D. Pedro I do Brasil, por meio de uma Carta Régia de 16 de março de 1818, o título de Barões de Teixeira, a favor do grande comerciante e capitalista português Henrique Teixeira de Sampaio, 1.º Senhor de Sampaio, 1.º Conde da Póvoa, e então Primeiro Barão de Teixeira.
O sobrenome Teixeira juntou-se ao da familia Cunha através de casamento. O sobrenome Cunha é mais antigo que o Reino de Portugal, ele teria surgido entre os séculos XII e XIII nos reinos de Leão e Castela, na região que depois se tornaria Portugal e coleciona várias possíveis origens para o apelido.
Os antepassados da família Cunha teriam vindo da Gasconha, uma região no sudoeste da França, e viria de Gasconha o nome Cunha.
Um cavaleiro gascão chamado D. Guterres acompanhou o conde D. Henrique da Borgonha para ajudar o rei Afonso VI de Leão a conquistar o Reino da Galiza.
D. Guterres foi o pai de D. Paio Guterres da Cunha, do qual decorrem outras origens para o apelido Cunha. Teria D. Paio Guterres da Cunha, juntamente com o primeiro rei português D. Afonso Henriques, participado da tomada de Lisboa em 1147, e usando cunhas de ferro ele conseguiu quebrar a porta da cidade, outros dizem que ele conseguiu romper a porta que estava segura com cunhas de ferro, e ainda outra versão diz que D. Paio Guterres da Cunha usou cunhas para manter a bandeira do rei português de pé sobre uma das torres conquistadas, a bandeira já quase estava caindo por causa do vento, foi quando D. Paio enfrentou uma chuva de flechas para manter o estandarte erguido, nesse momento que o rei gritou "A cunha, a cunha!", dai viria o apelido. O atual proprietário D. José Nelson da Cunha e Costa é descendente da família Teixeira Ribeiro da Cunha.