Apeiba tibourbou

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Como ler uma infocaixa de taxonomiaApeiba tibourbou
Apeiba tibourbou da FE unicamp, Campinas (SP) - Brasil.
Apeiba tibourbou da FE unicamp, Campinas (SP) - Brasil.
Estado de conservação
Espécie não avaliada
Espécie não avaliada
Não avaliada
(IUCN 3.1) [1]
Classificação científica
Reino: Plantae
Sub-reino: Viridiplantae
Infrarreino: Streptophyta
Superdivisão: Embryophyta
Divisão: Tracheophyta
Subdivisão: Spermatophytina
Classe: Magnoliopsida
Superordem: Rosanae
Ordem: Malvales
Família: Malvaceae
Gênero: Apeiba
Espécie: A. tibourbou[2][3][4]
Nome binomial
Apeiba tibourbou
Aubl.
Distribuição geográfica
Mapa mostrando a distribuição de A. tibourbou em pontos amarelos pela América Latina.[5]
Mapa mostrando a distribuição de A. tibourbou em pontos amarelos pela América Latina.[5]
Sinónimos
  • Apeiba cimbalaria Arruda
  • Apeiba hirsuta Lam.
  • Aubletia tibourbou (Aubl.) Willd.
  • Aubletia tiburbu Sw.

Apeiba tibourbou[6][7][8][9][10][11][12][13][14][15][16][17][18][19][20][21][22][23][24][25][26] é uma árvore nativa não endêmica do Brasil[5] conhecida pelos nomes populares pau-jangada, pente de macaco, cortiça, jangadeira, escova de macaco e embira-branca.[1][27]

Morfologia

Atinge cerca de vinte metros de altura, com tronco reto e cilíndrico de diâmetro médio de cinquenta centímetros; seus ramos jovens e pecíolos foliares são revestidos por tomento ferruginoso; possui copa ampla; suas folhas são simples, alternas, estipuladas, asperas, finamente dentadas, com tamanho médio de 28 por 15 centímetros; inflorescências paniculadas, com tamanho médio de nove centímetros; flores, amarelas, odoríferas, bissexuadas, abertas, atinomorfas, pluricarpelares, pluriloculares, de placentação axilar, possui estilete, estigma áfido, verticilos do tipo diclamídeo, cálice dialissépalo, corola dialipétala, ovário súpero, antera com deiscência longitudinal.[28][27] Pólen mônade, suboblato esferoidal, com simetria radial, com polaridade isopolar, de âmbito subcircular, com abertura do tipo colporo, de colpo longo, com poro alongado, tricolporado, exina com com ornamentação microrreticulada.[29]

Ecologia

Árvore semidecídua.[12] Seu período de floração é no mês de maio e ela é polinizada por abelhas.[29] Frutos observados de janeiro a outubro.[28]

Distribuição geográfica

Distribui-se do México à Bolívia.[5][28] No Brasil ela ocorre nos biomas: Mata Atlântica, Cerrado, Caatinga e Amazônia nos tipos de vegetação: Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Ombrófila.[1]

Madeira

Sua madeira apresenta baixa densidade e baixa durabilidade natural, é porosa e fácil de trabalhar.[27]

Utilização

Sua madeira empregada para confecção de postes, produção de pasta celulósica e na construção de balsas por conta de sua flutuabilidade; a casca é usada para confecção de cordas.[27][12][30]

Referências

  1. a b c «Apeiba». Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Consultado em 16 de setembro de 2017 
  2. «Apeiba tibourbou Aubl.». The Plant List (2013). Version 1.1. Published on http://www.theplantlist.org/. Consultado em 22 de julho de 2017 
  3. «Apeiba tibourbou Aubl.». Integrated Taxonomic Information System (ITIS) (https://www.itis.gov). Consultado em 22 de julho de 2017 
  4. «Apeiba tibourbou Aubl.». Tropicos.org. Missouri Botanical Garden. Consultado em 22 de julho de 2017 
  5. a b c «Apeiba tibourbou Aubl.». https://www.gbif.org/. Consultado em 16 de setembro de 2017 
  6. «Apeiba tibourbou Aubl.». Catalogue of Life: 2010 Annual Checklist. Consultado em 22 de julho de 2017 
  7. «Apeiba tibourbou Aubl.». Encyclopedia of Life. Available from http://www.eol.org. Consultado em 22 de julho de 2017 
  8. «Apeiba tibourbou Aubl.». http://www.refloresta-bahia.org. Consultado em 22 de julho de 2017 
  9. «Apeiba tibourbou Aubl.». Consultado em 23 de julho de 2017 
  10. «Apeiba tibourbou Aubl.». Herbario universidad de Panamá. Consultado em 23 de julho de 2017 
  11. «Apeiba tibourbou Aubl.». Área de Conservación Guanacaste (ACG), Sitio Patrimonio de la Humanidad, Costa Rica. Consultado em 23 de julho de 2017 
  12. a b c «Apeiba tibourbou Aubl.». Smithsonian Tropical Research Institute. Consultado em 23 de julho de 2017 
  13. «Apeiba tibourbou Aubl.». Azuero Earth Project. Consultado em 23 de julho de 2017 
  14. «Apeiba tibourbou Aubl.». UniProt. Consultado em 23 de julho de 2017 
  15. «Apeiba tibourbou Aubl.». Inventaire National du Patrimoine Naturel. Consultado em 23 de julho de 2017 
  16. «Apeiba tibourbou Aubl.». Instituto de Biociências da USP. Consultado em 23 de julho de 2017 
  17. M.M. Grandtner,Julien Chevrette. Dictionary of Trees, Volume 2: South America: Nomenclature, Taxonomy and Ecology. [S.l.: s.n.] p. 41. ISBN 9780123969545 
  18. «Apeiba tibourbou Aubl.». https://www.inaturalist.org/. Consultado em 23 de julho de 2017 
  19. «Apeiba tibourbou Aubl.». SEINet. Consultado em 23 de julho de 2017 
  20. «Apeiba tibourbou». Pl@natuse-project.org. 28 de julho 2016. Consultado em 23 de julho de 2017 
  21. G. HENDERSON (1835). The gardeners dictionary, Volume 1. [S.l.: s.n.] p. 469 
  22. Richard Condit, Rolando Pérez, Nefertaris Daguerre (8 de novembro de 2010). Trees of Panama and Costa Rica. [S.l.]: Princeton University Press. ISBN 978-0-69114710-9  Verifique data em: |ano= (ajuda)
  23. «Apeiba tibourbou Aubl.». http://www.plantsystematics.org/. Consultado em 23 de julho de 2017 
  24. «Apeiba tibourbou Aubl.». Atlas de la Biodiversidad de Costa Rica – CRBio. Consultado em 23 de julho de 2017 
  25. Ingrid Roth (2012). Stratification of a tropical forest as seen in dispersal types. [S.l.]: Springer Science & Business Media. p. 130. ISBN 978-94-009-4826-6 
  26. FLORA FANEROGÂMICADO ESTADO DE SÃO PAULO Volume 2. [S.l.]: EDITORA RUCITEC. 2002. p. 332. ISBN 85-7523-053-0 
  27. a b c d Lorenzi, H. (1992). Árvores brasileiras. Manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. [S.l.]: Nova Odessa, SP. Ed. Plantarum. p. 335 
  28. a b c «Apeiba tibourbou Aubl.». UICN. Consultado em 23 de julho de 2017 
  29. a b «Apeiba tibourbou Aubl.». Rede de catálogos polínicos online. Consultado em 23 de julho de 2017 
  30. Luís da Câmara Cascudo (2015). Jangada: Uma pesquisa etnográfica. [S.l.]: Global Editora e Distribuidora Ltda