Arquitetura contemporânea em Portugal

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Início[editar | editar código-fonte]

Não existe data específica para o arranque da arquitectura contemporânea em Portugal. Os registos dos primeiros sinais que a identificam, apontam para uma época ligeiramente anterior a 1950. No entanto é sempre referenciado o acontecimento político do 25 de Abril de 1974 como data “oficial” a partir da qual foi impulsionada a corrente.

O "Inquérito à Arquitectura Popular em Portugal" marcou a arquitectura contemporânea dos anos 60.

Arquitectos contemporâneos portugueses[editar | editar código-fonte]

As obras de Álvaro Siza Vieira, Carrilho da Graça, António Maria Braga, Gonçalo Byrne, Fernando Távora, Eduardo Souto Moura, entre outros, têm as suas obras espalhadas um pouco por todo o país.[1]

O surgimento das novas gerações de arquitectos veio a introduzir um alargar de tendências arquitectónicas progressiva com maior ou menor recurso aos traços que já caracterizam a arquitectura contemporânea em Portugal.

Outras categorias[editar | editar código-fonte]

Entre as grandes categorias do desconstrutivismo, do minimalismo ou da arquitectura magistral e única dos Mestres, cruzam-se, encontram-se fundem-se, obstruem-se, descobrem-se modos de afrontar a arquitectura contemporânea Portuguesa dificilmente integráveis nalguma categoria mas o carácter e linguagem das obras características da corrente, mais do que evidenciar divisões geracionais, exprimem atitudes diversificadas em função das diferentes tendências que atravessam a cultura arquitectónica contemporânea portuguesa.

Gerações de arquitectura contemporânea[editar | editar código-fonte]

A arquitectura contemporânea cruza várias gerações em simultâneo que marcaram e continuam a marcar e subdividir a corrente actual, desde meados do século XX até aos nossos dias. Jorge Ferreira Chaves, Manuel Taínha, Fernando Távora, Vítor Figueiredo, Álvaro Siza, Gonçalo Byrne, Eduardo Souto Moura, António Maria Braga e Carrilho da Graça caracterizaram-se pelo exercício da profissão desenvolvido em atelier próprio, atribuindo à arquitectura contemporânea o selo da individualidade. Individualidade arquitectónica que abriu alas a uma maior interacção interdisciplinar.

Contemporaneidade e inovação[editar | editar código-fonte]

Assiste-se hoje, em Portugal, a um fenómeno complementar e inovador no âmbito da arquitectura contemporânea portuguesa que contrapõe a, conceitos velhos e conservadores de tradições e modos de operar, a uma intenção afirmada, ainda com alguma timidez, de inovar o espaço e construí-lo com conceitos, materiais e técnicas que permitam viver em pleno a contemporaneidade.

A sociedade contemporânea ditou progressivamente, através de uma sucessão de acontecimentos caracterizados pela emergência da performance e voluntarismo mediático, uma corrente arquitectónica alimentada pelo modus vivendi alterando a dimensão do habitar e ocupar a arquitectura.

Construções no estilo[editar | editar código-fonte]

Um pouco por todo o país, existem diversos exemplos, unss mais famosos que outros, de arquitectura contemporânea portuguesa, como o Museu de Arte Contemporânea de Serralves,[2] a Casa das Artes, a Casa do Cinema e a Torre do Burgo,[3] o Museu da Arte, Arquitectura e Tecnologia e o terminal de cruzeiros de Lisboa.[4]

Referências

  1. «Cultour: visitas guiadas pela arquitetura contemporânea portuguesa». ArchDaily Brasil. 11 de novembro de 2014. Consultado em 1 de agosto de 2020 
  2. «O Porto pelas mãos de Álvaro Siza Vieira - Casa Portuguesa». Casa Portuguesa, com certeza. 16 de fevereiro de 2018. Consultado em 1 de agosto de 2020 
  3. «O Porto pelas mãos de Eduardo Souto de Moura - Casa Portuguesa». Casa Portuguesa, com certeza. 9 de fevereiro de 2018. Consultado em 1 de agosto de 2020 
  4. «João Carrilho da Graça e seu projeto impactante - Casa Portuguesa». Casa Portuguesa, com certeza. 29 de novembro de 2017. Consultado em 1 de agosto de 2020 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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