Atilio Borón

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Atilio Boron)
Atilio Borón
Atilio Borón
Conferência em Ciespal, Equador, 2015.
Nome completo Atilio Alberto Borón
Nascimento 01 de julho de 1943 (80 anos)
Buenos Aires,  Argentina
Educação Doutor em Ciência Política pela Universidade Harvard
Alma mater Universidade Católica Argentina
Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais
Universidade de Harvard
Ocupação sociólogo, politólogo, Professor universitário, escritor
Empregador(a) Universidade de Buenos Aires
Universidade Nacional de Avellaneda
Centro Cultural da Cooperação Floreal Gorini

Atilio Alberto Borón (Buenos Aires, 1º de julho de 1943) é um sociólogo, politólogo, catedrático e ensaísta argentino.

Doutor em Ciência Política pela Universidade de Harvard (Cambridge, Massachusetts)[1]. Professor consultor da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade de Buenos Aires e pesquisador adscrito ao IEALC (Instituto de Estudos de América Latina e o Caribe) de referida faculdade. É diretor do Ciclo de Complementação Curricular em História de América Latina da Faculdade de Humanidades e Artes da Universidade Nacional de Avellaneda, e dirige o PLED (Programa de Educação a Distância em Ciências Sociais do Centro Cultural da Cooperação Floreal Gorini). De extensa carreira no campo das ciências sociais, há alguns anos aposentou-se como Pesquisador Superior do CONICET, categoria máxima dessa instituição para a Carreira de Pesquisador Cientista[2][3].

Biografia[editar | editar código-fonte]

Formação acadêmica[editar | editar código-fonte]

Obteve seu Ph. D. em ciência política pela Universidade Harvard, com a aprovação de sua tese doutoral sobre A Formação e Crise do Estado Oligárquico Argentino: 1880–1930, em julho de 1976. É Mestre em ciência política pela Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (FLACSO) (Santiago do Chile, 1968). Em 1969, participou de um curso de verão organizado pela Universidade de Michigan (Ann Arbor) sobre metodologias quantitativas avançadas para o estudo da política. É bacharel em Sociologia com Diploma de Honra pela Pontifícia Universidade Católica da Argentina (UCA) (1965).[4][5]

Obras[editar | editar código-fonte]

  • 2021 (1991): Memorias del capitalismo salvaje. Argentina de Alfonsín a Menem. 2ª ed. Buenos Aires: CLACSO. 340 p. ISBN 978-987-722-913-4. [1ª ed. publicada por Ediciones Imago Mundi, Buenos Aires. 195 p. ISBN 950-99671-4-9]. Disponível para baixar em: https://www.clacso.org.ar
  • 2020: Bitácora de un Navegante. Teoría política y dialéctica de la historia latinoamericana. Buenos Aires: CLACSO. ISBN 978-987-722-711-6. [Compilação da obra escrita pelo autor ao longo dos últimos cinquenta anos].
  • 2019: El Hechicero de la Tribu. Mario Vargas Llosa y el liberalismo en América Latina. 1ª ed. Cidade de México: AKAL.
  • 2014 (2008): Socialismo siglo XXI. ¿Hay vida después del neoliberalismo?. Hondarribia (España): Argitaletxe Hiru, 164 p. ISBN 978-84-96584-29-7 (1ª Ed. Buenos Aires: Ediciones Luxemburg. ISBN 978-987-24286-2-4).
  • 2012: América Latina en la Geopolítica del Imperialismo. 1ª ed. Buenos Aires: Ediciones Luxemburg. ISBN 978-987-1709-19-9.[6]
  • 2012: Crisi di civiltá e agonía del capitalismo. Dialoghi con Fidel Castro. Roma: Natura Avventura Edizioni ISBN 978-88-95009-10-0.
  • 2011: Aristóteles em Macondo: reflexões sobre poder, democracia e revolução na América Latina. Rio de Janeiro: Pão e Rosas.
  • 2010: O Socialismo no século 21. Há vida após o neoliberalismo?. São Paulo: Expressão Popular.
  • 2010: Den Sozialismus neu denken. Hamburg: VSA Verlag. ISBN 978-3-89965-423-3
  • 2010: El Terrorismo de Estado en la Argentina: apuntes sobre su historia y sus consecuencias (com Osvaldo Bayer e Julio Cesar Gambina). Buenos Aires: Ediciones del Instituto Espacio para la Memoria. ISBN 978-987-23578-7-0.
  • 2009: Crisis civilizatoria y agonía del capitalismo. Diálogos con Fidel Castro. Buenos Aires: Ediciones Luxemburg. ISBN 978-987-24286-5-5.
  • 2009: El Lado Oscuro del Imperio. La violación de los derechos humanos por los Estados Unidos (com Andrea Vlahusic). Caracas: Red de Intelectuales y Artistas en Defensa de la Humanidad, Buenos Aires: Ediciones Luxemburg. ISBN 978-98724286-8-6.
  • 2009: Aristóteles en Macondo. Notas sobre el fetichismo democrático en América Latina. 1ª ed. Córdoba (Argentina): Ediciones Espartaco. ISBN 978-987-1277-14-8.
  • 2008: Consolidando la explotación. La academia y el Banco Mundial contra el pensamiento crítico. 1ª ed. Córdoba (Argentina): Ediciones Espartaco. ISBN 978-987-1277-09-4.
  • 2007: Reflexiones sobre el poder, el estado y la revolución. Córdoba: Ediciones Espartaco. ISBN 978-987-1277-05-6. Reedição aumentada de um texto originalmente publicado em 2006, em La Habana (Cuba), pelo Centro de Investigación y Desarrollo de la Cultura Cubana Juan Marinello).
  • 2006 (2003): Filosofia política contemporânea: controvérsias sobre civilização (organizador). 1ª ed. em português. Trad. por María Encarnación Moya. Buenos Aires: CLACSO; São Paulo: Departamento de Ciência Política. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP. 405 p. ISBN 987-1183-40-2 [originalmente publicado em espanhol com o título Filosofía política contemporánea: controversias sobre civilización, imperio y ciudadanía. Buenos Aires: CLACSO. ISBN 950-9231-87-8]. Ambas as edições disponíveis para baixar em: https://www.clacso.org.ar
  • 2006: La teoría marxista hoy. Problemas y perspectivas. Coeditado com Javier Amadeo e Sabrina González. Buenos Aires: CLACSO. 512 p. ISBN 987-1183-52-6. Disponível para baixar em: https://www.clacso.org.ar
  • 2006 (2005): Política y movimientos sociales en un mundo hegemónico. Lecciones desde África, Asia y América Latina. Coeditado com Gladys Lechini. Buenos Aires: CLACSO. 416 p. ISBN 987-1183-41-0. [Originalmente publicado como: Politics and Social Movements in a Hegemonic World. Lessons from Africa, Asia and Latin America. Buenos Aires: CLACSO. ISBN 987-1183-19-4]. Disponível para baixar em: https://www.clacso.org.ar
  • 2005: OSAL Nº 15. Los desafíos de América Latina y las elecciones en EEUU. Los foros sociales. Balances y documentos. Editor. Buenos Aires: CLACSO. ISBN 1515-3282. Disponível para baixar em: https://www.clacso.org.ar
  • 2005 (2004): Nova hegemonia mundial. Alternativas de mudança e movimentos sociais (compilador). São Paulo: CLACSO. ISBN 987-1183-09-7. [Publicado originalmente em espanhol com o título: Nueva Hegemonía Mundial Alternativas de cambio y movimientos sociales. Buenos Aires: CLACSO. 195 p. ISBN 950-9231-96-7; também disponível em inglês]. Versões em espanhol e inglês disponíveis para baixar em: https://www.clacso.org.ar
  • 2004: Teoría e filosofía política. São Paulo: CLACSO. EDUSP. ISBN 85-314-0813-X.
  • 2004: Imperio & Imperialismo. Una lectura crítica de Michael Hardt y Antonio Negri. Buenos Aires: CLACSO. 102 p. ISBN 950-9231-75-4 [Publicada originalmente como: Empire & imperialism. A critical reading of Michael Hardt and Antonio Negri (New York: Zed Books)]. Também traduzida para o português, o francês e o italiano. Versão em espanhol disponível para baixar em: https://www.clacso.org.ar
  • 2004: Tiempos violentos. Neoliberalismo, globalización y desigualdad en América Latina (compilação com J. C. Gambina e N. Minsburg). Buenos Aires: CLACSO. 205 p. ISBN 950-9231-43-6. Disponível para baixar em: https://www.clacso.org.ar
  • 2003: El capitalismo y las democracias en América Latina. México D.F.: Universidad de la Ciudad de México - Postgrado en Humanidades y Ciencias Sociales. 55 p. ISBN 968- 5720-02-9.
  • 2003 (1991): Estado, capitalismo y democracia en América Latina. 4ª ed. (edição corrigida e ampliada). Buenos Aires: CLACSO. 319 p. ISBN 950-9231-88-6 [Publicada em português por Paz e Terra: São Paulo e Rio de Janeiro, Brasil]. Versão em espanhol disponível para baixar em: https://www.clacso.org.ar
  • 2002: Filosofia Política Marxista. Trad. Sandra Trabucco Valenzuela. São Paulo: Cortez Editora. ISBN 85-249-0906-4, 240 p.
  • 2003: La filosofía política clásica. De la antigüedad al Renacimiento. Compilador. Buenos Aires: CLACSO. 200 p. ISBN 950-9231-42-8. Disponível para baixar em: https://www.clacso.org.ar
  • 2002: Teoría y filosofía política. La recuperación de los clásicos en el debate latinoamericano (compilação; com Álvaro de Vita). Buenos Aires: CLACSO. 302 p. ISBN 950-9231-73-8. Disponível para baixar em: https://www.clacso.org.ar
  • 2001: Teoría y filosofía política. La tradición clásica y las nuevas fronteras. Compilador. Buenos Aires: CLACSO. 222 p. ISBN 950-9231-41-X. Disponível para baixar em: https://www.clacso.org.ar
  • 2001: A Coruja de Minerva. Mercado contra a democracia no capitalismo contemporâneo. Petrópolis (Brasil): CLACSO, LPP, Vozes. 247 p. ISBN 853262612-2.

Prêmios e reconhecimentos[editar | editar código-fonte]

  • 2019: Doutor Honoris Causa pela Universidade Nacional de Pilar, Argentina.[7]
  • 2017: Doutor Honoris Causa pela Universidade Nacional de Missiones, Argentina.[1]
  • 2016: Doutor Honoris Causa pela Universidade Nacional de Córdoba da Argentina.[8]
  • 2014: Doutor Honoris Causa pela Universidade Nacional de Cuyo, Argentina.[5]
  • 2013: Premio Libertador al Pensamento Crítico, outorgado pelo Ministério do Poder Popular para a Cultura da República Bolivariana de Venezuela, pela obra América Latina en la geopolítica del imperialismo.[6][9]
  • 2012: Distinçao Félix Elmuza, outorgada pelo Conselho de Estado de Cuba, através da Unión de Periodistas de Cuba.[9]
  • 2010: Doutor Honoris Causa pela Universidade Nacional de Salta, Argentina.[9]
  • 2009: Prêmio Internacional UNESCO José Martí[9][10]
  • 2004: Prêmio honorífico de ensaio Ezequiel Martínez Estrada, da Casa das Américas (La Habana, Cuba), pelo livro: Imperio e Imperialismo. Una lectura crítica de Michael Hardt y Antonio Negri"[9][11]
  • Doutor Honoris Causa pela Universidade Nacional Experimental Rafael María Baralt de Cabimas (Zulia, Venezuela)[3].

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. a b Cardozo, Santiago Julian (6 de junho de 2017). «La UNaM reconocerá la trayectoria Atilio Borón con un Doctor Honoris Causa». Facultad de Humanidades y Ciencias Sociales, Universidad Nacional de Misiones. Consultado em 27 de agosto de 2022 
  2. «Bio de Atilio». Consultado em 27 de agosto de 2022 
  3. a b Mesa, Gisela (22 de fevereiro de 2022). «Entrevista. Atilio Borón: "A Alberto Fernández lo veo más como un buen profesor que comenta sobre la realidad argentina"». El Litoral. Consultado em 27 de agosto de 2022 
  4. «CV - CPCECABA». www.consejo.org.ar. Consultado em 3 de fevereiro de 2018 
  5. a b «Honoris Causa para Borón por aportar a la unidad latinoamericana». Universidad Nacional de Cuyo. 5 de abril de 2014. Consultado em 27 de agosto de 2022 
  6. a b Gambina, Julio (2 de fevereiro de 2019). «Atilio A. Borón, América Latina en la geopolítica del imperialismo, Buenos Aires: Ediciones Luxemburg, 2012. ISBN 978-987-1709-19-9. Book review». Antipode online (em espanhol e inglês). pp. 1–20. Consultado em 6 de setembro de 2022 
  7. «Atilio Borón Doctor Honoris Causa de la UNP». Universidad Nacional de Pilar. 1 de outubro de 2019. Consultado em 27 de agosto de 2022 
  8. «La UNC le entregó el Honoris Causa a Atilio Borón». Juventud Informada, Diario Virtual. 15 de setembro de 2016. Consultado em 27 de agosto de 2022 
  9. a b c d e «Atilio Borón obtuvo el Premio Libertador al Pensamiento Crítico». IADE. Instituto Argentino para el Desarrollo Económico. 28 de junho de 2013. Consultado em 6 de setembro de 2022 
  10. «Atilio Boron Premio Internacional UNESCO José Martí». Radio Rebelde. 22 de maio de 2009. Consultado em 27 de agosto de 2022 
  11. «Curriculum Vitae Atilio A. Boron». Consejo Profesional de Ciencias Económicas. Consultado em 27 de agosto de 2022 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]