Bacuri

Bacuri é uma das frutas mais populares da Região Norte do Brasil e dos estados vizinhos à Região Amazônica, sendo muito encontrado no Bioma do Cerrado e em algumas áreas da Mata dos cocais do Maranhão, Piauí e no Pará, mais específico na região de Salinas. (Inclusive é um dos símbolos da cidade de Teresina).
A fruta mede cerca de 10 cm e apresenta uma casca dura e resinosa, com polpa branca, de aroma agradável e sabor intenso.[1]
O bacuri é o fruto do bacurizeiro, com duas espécies conhecidas:
- Scheelea phalerata, Arecaceae, também chamado acuri, aricuri ou ouricuru.
- Platonia insignis, Clusiaceae, também chamado landirana. Este fruto é utilizado na fabricação de doces, sorvetes, polpa e seu látex tem uso medicinal. É um fruto imaturo de cor verde, do tipo baga, globoso.
- Rico em vitaminas B1 e B3
Óleo e manteiga de bacuri[editar | editar código-fonte]
As aplicações fitoterápicas desse óleo são popularmente difundidas no Marajó como um remédio eficaz contra picadas de aranhas, de cobras, e no tratamento de problemas de pele e contra dor de ouvido, além de ser considerado um remédio miraculoso contra reumatismos e artrites.[2]
A manteiga de bacuri dá um tom dourado à pele em poucos minutos após sua aplicação; sendo absorvida, a pele adquire um toque aveludado, além de tirar manchas e diminuir cicatrizes.[3]
Dados físico-químicos do óleo de bacuri | [4] |
---|---|
Densidade específica | 0,896 (40ºC) |
Índice de refração (40ºC) | 1,4570 |
Índice de saponificação | 205,1000 |
Índice de iodo | 47,0000 |
Composição ácido graxos do óleo de bacuri | Porcentagem[5] |
---|---|
Ácido palmitico | 44,2% |
Palmitoleico | 13,2% |
Esteárico | 2,3% |
Oléico | 37,8% |
Linoléico | 2,5% |
Referências
- ↑ Bacuri Portal São Francisco.
- ↑ MANTEIGA BACURI – BACURI. http://www.amazonoil.com.br/produtos/manteigas/bacuri.htm
- ↑ MANTEIGA BACURI – BACURI. http://www.amazonoil.com.br/produtos/manteigas/bacuri.htm
- ↑ MORAIS, Luiz Roberto Barbosa. Produção de óleo de duas espécies amazônicas por prensagem: bacuri platonia insignis (mart.) e pracachy pentaclethra macroloba (willd). –Belém: Universidade Federal do Pará, 2005.
- ↑ Vanessa Fernandes de Araújo, Andrea Camila Petry, Rosângela Martinez Echeverria, Eric Costa Fernandes e Floriano Pastore Jr. Plantas da Amazônia para Produção Cosmética. Brasília, junho, 2007.
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
- Lorenzi, H.; Bacher, L.; Lacerda, M. e Sartori, S.: Frutas brasileiras e exóticas cultivadas (de consumo in natura). Instituto Plantarum, 2834.