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Baependi: diferenças entre revisões

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Revisão das 14h03min de 18 de novembro de 2008

Baependi
  Município do Brasil  
Foto: Cachoeira do Caldeirão
Foto: Cachoeira do Caldeirão
Foto: Cachoeira do Caldeirão
Símbolos
Brasão de armas de Baependi
Brasão de armas
Hino
Gentílico baependiense
Localização
Localização de Baependi em Minas Gerais
Localização de Baependi em Minas Gerais
Localização de Baependi em Minas Gerais
Baependi está localizado em: Brasil
Baependi
Localização de Baependi no Brasil
Mapa
Mapa de Baependi
Coordenadas 21° 57' 32" S 44° 53' 24" O
País Brasil
Unidade federativa Minas Gerais
Municípios limítrofes Aiuruoca, Alagoa, Itamonte, Pouso Alto, Caxambu, Conceição do Rio Verde e São Tomé das Letras
Distância até a capital 330 km
História
Fundação 2 de maio de 1856
Administração
Prefeito(a) Cláudio Augusto de Carvalho Rollo (PL)
Características geográficas
Área total 751,748 km²
População total (est. IBGE/2008 [1]) 18,646 hab.
Densidade 24,2 hab./km²
Clima Não disponível
Altitude 893 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2000 [2]) 0,742 alto
PIB (IBGE/2005 [3]) R$ 110.376 mil
PIB per capita (IBGE/2005 [3]) R$ 6 107,00

Baependi é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Sua população estimada em 2004 era de 17.974 habitantes.

História

De acordo com relatos sertanistas, a região sul-mineira ficou conhecida a partir de 1601. A conquista de Baependi aconteceu, no entanto, em fins do século XVII, por volta de 1692, quando os paulistas Antonio Delgado da Veiga, seu filho João da Veiga e o tio de Miguel Garcia Velho o capitão Manoel Garcia Velho, partiram de Taubaté (SP) em busca de ouro. Transpondo a Serra da Mantiqueira, alcançaram um sítio que chamaram maependi (mbaé-pindi significa "a clareira aberta" em tupi-guarani).

Cidade remanescente do chamado Ciclo do Ouro em Minas Gerais, Baependi se desenvolveu ao longo do caminho da Estrada Real - a primeira grande via de comunicação regular no Brasil -, que ligava a região das minas a Paraty (RJ), porto de onde saía o ouro em direção à Europa.

O madeirense Tomé Rodrigues Nogueira do Ó (1715), Capitão-mor e Provedor dos Quintos do "Registro da Mantiqueira", foi um dos primeiros moradores do local e foi considerado o fundador da cidade por ter feito as primeiras construções. A mineração foi, paulatinamente, substituída pela agricultura e a criação de gado. Destacou-se a grande lavoura do tabaco, que fez de Baependi o centro produtor da Província de Minas Gerais e representou importante fonte de riqueza até meados do século XIX.

Atualmente, a economia do município é baseada na agricultura, no comércio, no artesanato, na comercialização de pedras de quartzito e no turismo, já que a beleza natural é o forte da cidade, cercada de montanhas, matas, rios e inúmeras cachoeiras. O artesanato é uma importante atividade econômica em Baependi. As peças feitas em bambu, palha de milho e tronco de árvore de café são distribuídas em grandes centros urbanos como, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e capitais do nordeste.

A religiosidade

Baependi já era paróquia com funções eclesiásticas desde 1723. O sentimento de profunda religiosidade marca a história da cidade desde os primeiros tempos, traduzido pelos costumes de seu povo. A cerimônia da Semana Santa em Baependi acontece há mais de 200 anos, sendo uma das mais tradicionais de Minas Gerais. As procissões diárias acompanhadas de banda de música e coro, a representação da Paixão e Morte de Jesus Cristo, o canto da Verônica , o soar dos sinos e o som das matracas, revelam a fé e a tradição baependianas.

Os templos, debruçados pelas ladeiras esguias, parecem guardar a cidade e seus habitantes. O Santuário de N. Sra. da Conceição, mais conhecido como Igreja de Nhá Chica, é o mais visitado pelos fiéis, que também se encantam com a arquitetura e o acervo da Igreja Matriz N. Sra. do Montserrat (1754). As igrejas baependianas - da Matriz, de Nossa Senhora da Boa Morte (1815) e do Rosário (1820) - tombadas pelo Patrimônio Histórico e Artístico, representam bens de grande valor para um povo que considera Nhá Chica o seu maior patrimônio espiritual.

Referências

  1. «Estimativas da população para 1º de julho de 2008» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de agosto de 2008. Consultado em 5 de setembro de 2008 
  2. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008 
  3. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2002-2005» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 19 de dezembro de 2007. Consultado em 11 de outubro de 2008 

Ligações externas

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