Bico de Bunsen
O bico de Bunsen é um dispositivo usado para efetuar aquecimento de soluções em laboratório. Este queimador, muito usado no laboratório, é formado por um tubo com orifícios laterais, na base, por onde entra o ar, o qual se vai misturar com o gás que entra através do tubo de borracha[1].
O bico de Bunsen foi aperfeiçoado por Robert Bunsen, a partir de um dispositivo desenhado por Michael Faraday. Em biologia, especialmente em microbiologia e biologia molecular, é usado para manutenção de condições estéreis quando da manipulação de micro organismos, DNA, etc.
Funcionamento
[editar | editar código-fonte]O bico de Bunsen queima em segurança um fluxo contínuo de gás, sem haver o risco da chama se propagar pelo tubo até o depósito de gás que o alimenta. Normalmente, o bico de Bunsen queima gás natural, ou alternativamente um GPL, tal como propano ou butano, ou uma mistura de ambos. (O gás natural é basicamente metano com uma reduzida quantidade de propano e butano).
Diz-se que a área estéril do bico de bunsen seja de 30 cm.
Quando a janela do Bico de Bunsen está fechada, sua chama é igual à de uma vela, pois a reação ocorre apenas com o oxigênio que está em volta e sua chama fica mais fraca.
Quando se usa o bico de Bunsen, deve-se primeiramente fechar a entrada de ar; em seguida, um fósforo deve ser aceso perto do ponto mais alto da câmara de mistura, daí, a válvula de gás pode ser aberta, dando origem a uma chama grande e amarela, que desprende fuligem. Esta chama não tem uma temperatura suficiente para o aquecimento de substância alguma, para conseguir uma chama mais "quente", a entrada de ar deve ser aberta até que se consiga uma chama azul; isto ocorre porque o oxigénio mistura-se com o gás, tornando a queima deste mais eficiente.
Uso descontínuo
[editar | editar código-fonte]Os bicos de Bunsen estão sendo substituídos, hoje em dia, por outros sistemas de aquecimento usando energia elétrica. Sistemas elétricos são mais seguros, pois não produzem chamas, eliminando assim o risco de reações não controladas. Também são mais eficientes que os bicos de Bunsen, pois conseguem atingir temperaturas muito mais altas e em uma área muito mais abrangente do que a chama atingiria. Os bicos de Bunsen ainda são muito usados em laboratórios devido à velocidade com que conseguem atingir altas temperaturas e também para esterilização de materiais.
Referências
- ↑ BICO DE BUNSEN Vidraria de laboratório - UNESP