Caio Trébio Máximo

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Caio Trébio Máximo
Cônsul do Império Romano
Consulado 122 d.C.

Caio Trébio Máximo (em latim: Gaius Trebius Maximus) foi um senador romano nomeado cônsul sufecto no segundo semestre de 122 com Tito Caléstrio Tirão Órbio Esperato[1]. Entre 115 e 117, Máximo serviu como legado imperial da Lícia e Panfília, o que indica que ele esperava o consulado para o ano seguinte. Porém, com a morte de Trajano e a ascensão de Adriano, serviram primeiro vários de seus aliados e participantes da campanha parta. Caio Trébio Sergiano, cônsul em 132, provavelmente era seu filho[2].

Imperadores Romanos[editar | editar código-fonte]

Os imperadores romanos foram os governantes do Império Romano depois que Caio Júlio César Otaviano recebeu o título de augusto do Senado Romano em 27 a.C.. Isto ocorreu depois de ações realizadas pelo ditador e líder militar Júlio César. Augusto manteve a fachada de um governo republicano, rejeitando títulos monárquicos mas se chamando de príncipe do senado e príncipe do estado. O título de augusto foi concedido a seus sucessores, com a posição imperial ficando cada vez mais monárquica e autoritária.

O estilo de governo instituído por Augusto é chamado de Principado e continuou em vigor até o fim do século III ou início do século IV. A palavra moderna "imperador" é derivada do título imperator, que era concedido por um exército a um general bem sucedido; esse título era geralmente usado apenas pelo príncipe durante a fase inicial do império. Por exemplo, o nome oficial de Augusto era "Imperador César, Filho do Divino, Augusto".

A maior parte do território sob o comando do imperador tinha se desenvolvido durante o período da República Romana enquanto esta invadia e ocupava boa parte da Europa e pedaços do Norte da África e Oriente Médio. O Senado e Povo de Roma autorizavam, durante a república, governadores provinciais para governarem regiões do império e que respondiam apenas a eles. Os magistrados chefe da república eram dois cônsules eleitos anualmente; estes continuaram a existir sob o período imperial, porém sua autoridade ficou subserviente a aquela do imperador, que também controlava e determinava suas eleições. Os próprios imperadores, ou até mesmo suas famílias, frequentemente eram selecionados para atuarem como cônsules.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Cônsul do Império Romano
Precedido por:
Marco Ânio Vero II

com Cneu Árrio Áugure
com Marco Herênio Fausto (suf.)
com Quinto Pompônio Marcelo (suf.)
com Tito Pompônio Antistiano Funisulano Vetoniano (suf.)
com Lúcio Pompônio Silvano (suf.)
com Marco Estatório Segundo (suf.)
com Lúcio Semprônio Mérula Auspicato (suf.)

Mânio Acílio Avíola
122

com Lúcio Corélio Nerácio Pansa
com Tibério Júlio Cândido Capitão (suf.)
com Lúcio Vitrásio Flaminino (suf.)
com Caio Trébio Máximo (suf.)
com Tito Caléstrio Tirão Órbio Esperato (suf.)

Sucedido por:
Quinto Articuleio Petino

com Lúcio Venuleio Aproniano Otávio Prisco
com Tito Priférnio Gêmino (suf.)
com Públio Metílio Segundo (suf.)
com Tito Sálvio Rufino Minício Opimiano (suf.)
com Cneu Sêncio Aburniano (suf.)


Referências

  1. Alison E. Cooley, The Cambridge Manual of Latin Epigraphy (Cambridge: University Press, 2012), pp. 469
  2. Anthony R. Birley. A new governor of Britain (20 August 127): L. Trebius Germanus aus: Zeitschrift für Papyrologie und Epigraphik 124 (1999). рр. 243—248 (Online).