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Carlson Gracie: diferenças entre revisões

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Carlson Gracie juntamente com seu colega de treino Pedro Hemetério defendeu por muitos anos o nome da Academia Gracie e deu continuidade a série de desafios que a família Gracie fazia contra praticantes de outras artes marciais. Esses desafios tinham como objetivo, firmar o jiu-jitsu brasileiro como a mais efetiva forma de combate e auto defesa.
Carlson Gracie juntamente com seu colega de treino Pedro Hemetério defendeu por muitos anos o nome da Academia Gracie e deu continuidade a série de desafios que a família Gracie fazia contra praticantes de outras artes marciais. Esses desafios tinham como objetivo, firmar o jiu-jitsu brasileiro como a mais efetiva forma de combate e auto defesa.


Após se aposentar do [[vale-tudo]], Carlson se dedicou ao ensino do [[Jiu-Jitsu]] e sua extinta equipe a "Arrebentação" reteve a hegemonia nos campeonatos de meados da [[década de 1970]] a meados da [[década de 1990]]. Carlson formou faixas-pretas renomados como: [[Sérgio Iris]], o "Serginho de Niterói", Gutenberg Melo, Fernando Pinduka, Crezio de Souza, Cleiton Chavez(O Bubina), [[Banni Cavalcante]], [[Cássio Cardoso]], [[Élcio Figueiredo]], Peixotinho, Luiz Cláudio Isaias de Sousa, [[Ricardo de La Riva]], [[Murilo Bustamante]], [[Amaury Bitetti]], [[ Vitor Belfort]], [[Ricardo Libório]], [[Zé Mario Sperry]], [[Wallid Ismail]] e [[Guigo Villanueva]], Ilídio Cavalcante e muitos outros.
Após se aposentar do [[vale-tudo]], Carlson se dedicou ao ensino do [[Jiu-Jitsu]] e sua extinta equipe a "Arrebentação" reteve a hegemonia nos campeonatos de meados da [[década de 1970]] a meados da [[década de 1990]]. Carlson formou faixas-pretas renomados como: [[Sérgio Iris]], o "Serginho de Niterói", Gutenberg Melo, Fernando Pinduka, Crezio de Souza, Cleiton Chavez(O Bubina), [[Banni Cavalcante]], [[Cássio Cardoso]], [[Élcio Figueiredo]], Peixotinho, [[Carlão Barreto]], Luiz Cláudio Isaias de Sousa, [[Ricardo de La Riva]], [[Murilo Bustamante]], [[Amaury Bitetti]], [[ Vitor Belfort]], [[Ricardo Libório]], [[Zé Mario Sperry]], [[Wallid Ismail]] e [[Guigo Villanueva]], Ilídio Cavalcante e muitos outros.


Dotado de uma [[personalidade]] [[polêmica]], de fala alta, sempre gesticulando, o Gracie aficionado por lutas que iam desde desafios no jiu-jitsu e vale-tudo até rinhas de galo. Carlson possuia uma habilidade ímpar para treinar lutadores, conseguia dizer após poucos minutos de contato se um praticante seria ou não campeão.
Dotado de uma [[personalidade]] [[polêmica]], de fala alta, sempre gesticulando, o Gracie aficionado por lutas que iam desde desafios no jiu-jitsu e vale-tudo até rinhas de galo. Carlson possuia uma habilidade ímpar para treinar lutadores, conseguia dizer após poucos minutos de contato se um praticante seria ou não campeão.

Revisão das 22h43min de 3 de julho de 2013

Carlson Gracie (12 de agosto de 19331 de fevereiro de 2006) foi um mestre de jiu-jitsu brasileiro, primogênito do introdutor da arte marcial no Brasil, Carlos Gracie. [1]

Carlson iniciou sua carreira como lutador profissional, aos dezesseis anos de idade,em um evento contra Waldemar Santana.Waldemar possuia por pouco mais de 90 quilos e havia derrotado seu tio Hélio que era 30 quilos mais leve em um épico combate de três horas e quarenta minutos, realizado em 1954.

Seis meses depois, após a derrota do tio, Carlson subiria ao ringue para vingar sua família em um combate que duraria quarenta minutos,e que a imprensa da época batizou de "um massacre". Esta foi a primeira das quatro lutas travadas contra Waldemar (duas vitórias, dois empates) no cartel de Carlson que ao todo teve dezenove lutas profissionais e apenas uma derrota.

Carlson Gracie juntamente com seu colega de treino Pedro Hemetério defendeu por muitos anos o nome da Academia Gracie e deu continuidade a série de desafios que a família Gracie fazia contra praticantes de outras artes marciais. Esses desafios tinham como objetivo, firmar o jiu-jitsu brasileiro como a mais efetiva forma de combate e auto defesa.

Após se aposentar do vale-tudo, Carlson se dedicou ao ensino do Jiu-Jitsu e sua extinta equipe a "Arrebentação" reteve a hegemonia nos campeonatos de meados da década de 1970 a meados da década de 1990. Carlson formou faixas-pretas renomados como: Sérgio Iris, o "Serginho de Niterói", Gutenberg Melo, Fernando Pinduka, Crezio de Souza, Cleiton Chavez(O Bubina), Banni Cavalcante, Cássio Cardoso, Élcio Figueiredo, Peixotinho, Carlão Barreto, Luiz Cláudio Isaias de Sousa, Ricardo de La Riva, Murilo Bustamante, Amaury Bitetti, Vitor Belfort, Ricardo Libório, Zé Mario Sperry, Wallid Ismail e Guigo Villanueva, Ilídio Cavalcante e muitos outros.

Dotado de uma personalidade polêmica, de fala alta, sempre gesticulando, o Gracie aficionado por lutas que iam desde desafios no jiu-jitsu e vale-tudo até rinhas de galo. Carlson possuia uma habilidade ímpar para treinar lutadores, conseguia dizer após poucos minutos de contato se um praticante seria ou não campeão. Muitos achavam estranha essa facilidade em identificar campeões de maneira tão simples, mas suas expectativas acabavam se concretizando e sua academia conquistava cada vez mais novos adeptos e tranformava-os em campeões.

Seu gosto era exótico, gostava de música francesa, era fluente em francês e possuía uma memória capaz de gravar centenas de verbetes do dicionário . Curiosamente, mesmo radicado por muitos anos nos Estados Unidos, negou-se a aprender a lingua do país em que morava.

Mestre Carlson, como assim era chamado por alunos e praticantes de jiu-jitsu que o conheciam, sempre foi um grande treinador mas não possuia habilidade para lidar com negócios. Essa falta de aptidão comercial somada a paixão por ensinar seus alunos, lhe fez treinar muitos jovens vindos de famílias de baixa renda sem cobrar por isso. O acordo não oficial era que esses jovens devolvessem o investimento que lhes era feito, doando ao mestre parte das premiações ganhas nos eventos que participassem.

Como o valor dessas premiações começaram a se tornar maiores e mais expressivas e não havia um contrato que obrigasse esses atletas a sederem parte de suas bolsas, muitos de seus alunos deixaram sua célebre academia da rua Figueiredo Magalhães, número 414, em Copacabana no ano de 1999 e deram origem a famosa Brazilian Top Team e futuramente a equipe de MMA americana American Top Team.

Alguns escudeiros, no entanto, acompanharam o professor até o final, como Osvaldo Paquetá, Wallid Ismail , Luis Carlos Matheus,"Manimal", Crezio de Souza, Cleiton Chavez ( Bubina), Ari Fernando,Ari Galo,Alan Moraes e Marcelo Saporito.

Carlson foi condecorado como faixa vermelha 9º grau pela Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu, mesmo não dando muita importância para isso, uma vez que sempre usou uma faixa preta lisa e sem graus para amarrar o kimono com o qual dava aulas.

O Gracie faleceu no dia 1 de fevereiro de 2006, vítima de parada cardíaca, após infecção generalizada provocada por cálculo renal, no hospital Lincoln Park, em Chicago, onde mantinha uma academia de jiu-jitsu.

Seus ensinamentos, legado e história são lembrados por seus alunos e praticantes de jiu-jitsu que procuram entender um pouco mais da filosofia da "arte-suave" e quem foram os mestres que a fizeram popular em todo o mundo.

Referências

  1. «Morre Carlson Gracie, uma das lendas do jiu-jítsu»