Chicão Brígido
Chicão Brígido | |
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Chicão Brígido | |
Vereador de Rio Branco | |
Período | 1993-1995 |
Deputado federal pelo Acre | |
Período | 1995-1999, 2005-2007 |
Vice-prefeito de Rio Branco | |
Período | Renunciou antes de assumir |
Antecessor(a) | Regina Lino |
Sucessor(a) | Isnard Leite |
Dados pessoais | |
Nascimento | 9 de março de 1958 (66 anos) Ipixuna, AM |
Alma mater | Instituto Brasileiro de Administração Municipal |
Cônjuge | Gleide de Oliveira Brígido |
Partido | PMDB |
Profissão | comerciante, técnico em contabilidade |
Francisco Brigido da Costa, mais conhecido como Chicão Brígido (Ipixuna, 9 de março de 1958) é um comerciante, técnico em contabilidade e político brasileiro que foi deputado federal pelo Acre.[1]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Filho de Cícera Brigido da Costa. Ao mudar para Rio Branco adquiriu uma farmácia e entre 1990 e 1994 foi tesoureiro do Sindicato das Farmácias de Rio Branco. Na capital acriana foi também vice-presidente da Associação de Moradores do Bairro da Estação Experimental.[1] Em 1982 concluiu o curso técnico em contabilidade e, em 1994, fez o curso de licitação e contratos no Instituto Brasileiro de Administração Municipal (IBAM) no Rio de Janeiro.[1]
Filiado ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) em 1991, foi eleito vereador em Rio Branco em 1992, e deputado federal em 1994,[2] mandato que preservou ao renunciar ao posto de vice-prefeito de Rio Branco.[3] após a vitória de Mauri Sérgio nas eleições municipais de 1996,[4] em cuja administração foi secretário especial de Representação Política e Cidadania entre maio e agosto de 1997.[1]
Em 1998 foi candidato a governador do Acre e ficou na penúltima posição num pleito vencido por Jorge Viana (Partido dos Trabalhadores) ainda em primeiro turno.[2] Eleito suplente de deputado federal em 2002[2] foi efetivado em 21 de dezembro de 2005, após a cassação de Ronivon Santiago.[5] O deputado federal José Lourenço defendeu-o da acusação de ter alugado seu mandato: "O Chicão é um produto do meio em que vive. Então que cassem o povo, prendam o povo."[6]
Condenado a dois anos de reclusão e a dez dias-multa pelo crime de concussão, em acórdão publicado em 25 de agosto de 2014, no processo nº 0036953-07.2005.4.01.3400, em trâmite no Tribunal Regional Federal. Enquanto deputado federal, Chicão Brígido exigia de forma direta e por diversas vezes, que alguns funcionários lotados em seu gabinete depositassem grande parte dos salários em sua conta pessoal e de sua esposa. Também consta da denúncia que o acusado solicitou à sua suplente, à época dos fatos, dinheiro e passagens aéreas como condição para que se licenciasse do cargo.[7]
Referências
- ↑ a b c d «Câmara dos Deputados do Brasil: deputado Chicão Brígido». Consultado em 5 de junho de 2013
- ↑ a b c «Tribunal Superior Eleitoral». Consultado em 5 de junho de 2013
- ↑ Deputado admite sondagem, mas nega ter trocado voto por dinheiro (online). Folha de S. Paulo, 13/05/1997. Página visitada em 20 de janeiro de 2014
- ↑ «Tribunal Regional Eleitoral do Acre». Consultado em 5 de junho de 2013
- ↑ Congresso: Após várias manobras, Ronivon é cassado (online). Folha de S. Paulo, 22/12/2005. Página visitada em 5 de junho de 2013
- ↑ «Frases». Folha de S.Paulo. 26 de setembro de 1997. Consultado em 7 de fevereiro de 2023
- ↑ TRF1 - Ex-deputado federal pelo Acre que cobrava parte do salário de funcionário do gabinete tem pena aumentada (08/09/14) Acessado em 30 de maio de 2017