Coimbra (Minas Gerais)
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Município do Brasil | |||
Símbolos | |||
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Hino | |||
Gentílico | coimbrense | ||
Localização | |||
Localização de Coimbra em Minas Gerais | |||
Localização de Coimbra no Brasil | |||
Mapa de Coimbra | |||
Coordenadas | |||
País | Brasil | ||
Unidade federativa | Minas Gerais | ||
Municípios limítrofes | Viçosa, Cajuri, São Miguel do Anta, Paula Cândido, São Geraldo, Ervália | ||
Distância até a capital | 243 km | ||
História | |||
Fundação | 27 de dezembro de 1948 | ||
Administração | |||
Prefeito(a) | Antonio José da Cunha (2009 – 2012) | ||
Características geográficas | |||
Área total [1] | 106,834 km² | ||
População total (Censo IBGE/2010[2]) | 7 054 hab. | ||
Densidade | 66 hab./km² | ||
Clima | Não disponível | ||
Altitude | 720 m | ||
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) | ||
Indicadores | |||
IDH (PNUD/2000 [3]) | 0,756 — alto | ||
PIB (IBGE/2008[4]) | R$ 42 916,455 mil | ||
PIB per capita (IBGE/2008[4]) | R$ 6 001,46 |
Coimbra é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Localiza-se a uma latitude 20º51'24" sul e a uma longitude 42º48'10" oeste, estando a uma altitude de 720 metros. Sua população estimada em 2004 era de 7.060 habitantes. Possui uma área de 107,12 km².
História
A origem dos acontecimentos em Minas Gerais desde os finais do século XVII se deu de maneira diversa. Coimbra, lugar aprazível, de origem relativamente recente, cuja amenidade do clima não admite confronto, seguiu o costume da época.
No caso específico, constata-se que o lusitano Manoel Coimbra centralizou sua ação pioneira no território onde atualmente está localizada a cidade. Proprietário de um sítio, teatro sem dúvida de muitos episódios histórico e cultural, doou uma faixa de terra ao patrimônio canônico, onde se construiu a ermida que se denominou Capela de São Sebastião dos Coimbras, imprimindo novos rumos ao destino do lugarejo. Com a força civilizadora e religiosa, as pessoas sentiam-se mais seguras, certas de poderem contar com a assistência de um chefe espiritual, ainda que esporadicamente, pois não tinha um padre fixo.
Durante o período em que o Brasil foi colônia portuguesa e, posteriormente, Império, a divisão administrativa misturava-se à classificação eclesiástica dada ao lugar. Assim, quando um povoado era denominado Capela, ele era um arraial ou um distrito. Quando progredia, o arraial transformava-se em paróquia ou freguesia, podendo então ser um distrito ou uma vila. O nome cidade era apenas honorífico, uma vez que quando o local era elevado à categoria de vila recebia foros de município, sediando, portanto, a Câmara, a Juricatura etc.
Coimbra teve as seguintes classificações no contexto administrativo de Minas Gerais: A Lei nº 1.103, de 16 de outubro de 1861, elevou o arraial à categoria de distrito ou capela filial, passando a pertencer à Vila de Santa Rita do Turvo (atual cidade de Viçosa) como Distrito e depois à Paróquia de Santa Rita do Turvo como Capela Filial, antes fazia parte da Paróquia do Pomba e de Ubá.
Em 1870, crescendo em importância, deixou de ser Capela Filial para se tornar Capela Curada e passou a contar com um padre ou cura fixo no local. Assim, funcionou até a sua elevação à paróquia ou freguesia pela Lei nº 2.031, de 1º de dezembro de 1873.
O lugar cingido por montanhas verdejantes, de clima saudável e água de poder rejuvenecedor, atraía pessoas oriundas de várias plagas. Os viajantes ao se encontrarem pelas estradas, com algum problema pendente, marcavam encontro no sítio do Manoel, que depois foi denominado de pousada dos Coimbras e, posteriormente, Rancho, que também funcionou como correio. Nesse período, as correspondências, gêneros alimentícios e as mais variadas mercadorias eram trazidos pelos tropeiros e mascates, que faziam pouso no Rancho de Coimbra, em lombos de burros, bestas ou mulas, dentro de malas de couro cru, também chamadas bruacas, apropriadas para o transporte seguro de objetos perecíveis.
Toponímia
O nome dado à atual cidade, desde os primórdios, é uma homenagem a seu benfeitor, Manoel Coimbra. Antes o povoado chamava-se São Sebastião dos Coimbras, reduzido a Coimbra pela Lei Provincial nº 843, de 7 de setembro de 1923, e pela Lei Estadual nº 02, de 14 de setembro de 1891, após ter sido desmembrada do Município de Ubá. Tornou-se Município e Cidade por força da Lei nº 336, de 27 de dezembro de 1948. O historiador Joaquim Ribeiro da Costa, em sua obra, assim se expressa: Coimbra. “Topônimo em homenagem a Manoel Coimbra, português, primeiro morador e benfeitor do lugar”
Hino
Letra de Aparecida Simões e música de Expedito G. de Castro
- Com respeito, este chão brasileiro
- Ele veio pisar com amor.
- Escolheu este canto mineiro,
- Por seu berço, ao lugar deu valor.
- Coro
- Manoel, Manoel Coimbra,
- Destemido varão português,
- Manoel, Manoel Coimbra,
- De seu nome a cidade se fez.
- Rancho antigo e alegre pousada
- Do tropeiro, cansado viajor!
- Foi do Coimbra singela morada,
- É de Coimbra a herança de amor.
- Coro
- Construiu uma linda capela
- Para honra de São Sebastião
- Hoje, uma igreja tão bela
- Um convite ao fervor da oração.
- Coro
- No lugar pequenino de outrora,
- A semente do bem germinou.
- E o produto é a cidade de agora
- Pela qual tanta gente lutou
- Coro
- Salve Coimbra, cidade ternura!
- Onde há paz e calor juvenil.
- Tu cultivas e colhes ventura
- Pois, teu povo é valente e gentil.
- Hino aprovado em 26 de março de 1996 pelo Projeto de Lei nº 110/96 por unanimidade na Câmara dos vereadores. Nele a autora faz :referência à Terra, ao responsável pelo nome Coimbra, aos homens que lhe fizeram a história e exalta a qualidade do povo :coimbrense. O Hino, composto de um coro de quatro versos e de cinco quadras, é condensado, pequenino como a própria cidade, mas tem :conteúdo histórico e poético.
Referências
- ↑ IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 dez. 2010
- ↑ «Censo Populacional 2010». Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010
- ↑ «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008
- ↑ a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 dez. 2010