Saltar para o conteúdo

Conflito israelo-palestino: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Tumnus (discussão | contribs)
m rv
Linha 16: Linha 16:
Em [[1973]] começa a [[Guerra do Yom Kippur]] e entre [[1977]] a [[1979]] [[Israel]] e [[Egito]] fazem um acordo de [[paz]] e a região de [[Sinai]] é devolvida para o [[Egito]].
Em [[1973]] começa a [[Guerra do Yom Kippur]] e entre [[1977]] a [[1979]] [[Israel]] e [[Egito]] fazem um acordo de [[paz]] e a região de [[Sinai]] é devolvida para o [[Egito]].


Em [[1982]] Israel invade o [[Líbano]] em uma tentativa de neutralizar os ataques realizados pela [[OLP]] a partir deste país. Em [[1987]] explode a [[Intifada]]. Em [[1988]] o [[Conselho Palestino]] renuncia a [[Intifada]] e aceita o [[Plano de Partilha da ONU]].
Em [[1982 E O ELES SÃO VIADINHU em uma tentativa de neutralizar os ataques realizados pela [[OLP]] a partir deste país. Em [[1987]] explode a [[Intifada]]. Em [[1988]] o [[Conselho Palestino]] renuncia a [[Intifada]] e aceita o [[Plano de Partilha da ONU]].


Em [[1993]] com o [[Acordo de Paz de Oslo]] foi criada a [[Autoridade Palestina]] com o comando de [[Yasser Arafat]], mas os termos do acordo jamais foram cumpridos pelos palestinos.
Em [[1993]] com o [[Acordo de Paz de Oslo]] foi criada a [[Autoridade Palestina]] com o comando de [[Yasser Arafat]], mas os termos do acordo jamais foram cumpridos pelos palestinos.

Revisão das 17h46min de 2 de outubro de 2008

O Conflito israelo-palestino (Brasil) ou conflito israelo-palestiniano (Portugal) é a designação dada à luta armada entre israelenses e palestinos, sendo parte de um contexto maior, o conflito árabe-israelense. As raízes remotas do conflito remontam aos fins do século XIX quando colonos judeus começaram a migrar para a região. Sendo os judeus um dos povos do mundo que não tinham um Estado próprio, tendo sempre sofrido por isso várias perseguições, foram movidos pelo projeto do sionismo -- cujo objetivo era refundar na Palestina um estado judeu. Entretanto, a Palestina já era habitada há séculos por uma maioria árabe.

História

Ver artigo principal: Conflito árabe-israelense

A partir de 1897, depois de fundado o movimento sionista, alguns judeus começaram a migrar para a região da Palestina. De 1918 até 1939 o protetorado ficou para os britânicos, após o fim do Império Otomano na região, com a eclosão da Segunda Guerra Mundial mais judeus voltam a Palestina.

Em 1947 a ONU propõe a divisão das terras Palestinas entre judeus e árabes baseando-se nas populações até então estabelecidas na região. Assim, os judeus receberam 55% da região, sendo que destes percentual 60% era constituída pelo deserto do Neguev. A população nativa árabe, por não aceitar a criação de um Estado não árabe na região rejeitaram a partilha.

Em 1948 os britânicos saem da região e os judeus proclamam o Estado de Israel, a partir daí que o conflito se amplia. Egito, Jordânia,Líbano, Síria e Iraque atacam a região do Estado de Israel para conquistar algum espaço. O Egito consegue a região da Faixa de Gaza e a Jordânia consegue as regiões da Cisjordânia e Jerusalém oriental e os árabes palestinos acabam sem território.

Em 1964 os Palestinos criam a OLP.

Em 1967 O Egito bloqueia o canal de Suez aos navios israelenses e inicia manobras militares na península do Sinai próximo a fronteira israelense ao mesmo tempo que a Jordânia e Síria mobilizavam seu exércitos na fronteira com Israel. Prevendo um ataque eminente destas nações, Israel inicia a Guerra dos Seis Dias na qual Israel conquista as regiões da Faixa de Gaza, Monte Sinai, Colinas de Golã, Cisjordânia e Jerusalém oriental.


Em 1973 começa a Guerra do Yom Kippur e entre 1977 a 1979 Israel e Egito fazem um acordo de paz e a região de Sinai é devolvida para o Egito.

Em [[1982 E O ELES SÃO VIADINHU em uma tentativa de neutralizar os ataques realizados pela OLP a partir deste país. Em 1987 explode a Intifada. Em 1988 o Conselho Palestino renuncia a Intifada e aceita o Plano de Partilha da ONU.

Em 1993 com o Acordo de Paz de Oslo foi criada a Autoridade Palestina com o comando de Yasser Arafat, mas os termos do acordo jamais foram cumpridos pelos palestinos.

A partir de 2000 iniciou-se o segundo levante da Intifada, em 2001 Ariel Sharon é eleito primeiro-ministro do Estado de Israel, onde ocupa territórios Palestinos e dá o início da construção da cerca da Cisjordânia, para dificultar os atentados dos terroristas homens-bombas palestinos, em 2004 Yasser Arafat morre e deixa o cargo da Autoridade Palestina para o eleito Mahmud Abbas e Israel destrói assentamentos judaicos na Faixa de Gaza e Cisjordânia, mas o terrorismo palestino continua.

Em 2006 o Hamas, grupo fundamentalista que não reconhece a possibilidade da existência de Israel obtém maioria dos votos nas eleições para o parlamento palestino, inviabilizando as possibilidades de paz.

Eclosão do conflito

Mapa da Palestina realizado pela ONU em 1947 após a partilha

A Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou, por meio de sua Assembleia-Geral no ano de 1947, a criação de um estado judeu e outro árabe ao final do mandato do protectorado britânico (1948) na Palestina. De acordo com este plano, a cidade de Jerusalém seria um território administrado internacionalmente pela própria ONU.

No entanto, os países árabes não aceitavam a existência de Israel, pretendendo invadir logo após a saída das tropas britânicas.

Além disso, no início do conflito em 1948, aproximadamente 711.000 palestinos se deslocaram da região seja fugindo do eminente conflito (68% destes estimulados pelos próprios governos dos países árabes para que os seus exércitos pudessem arrasar mais facilmente ao novo Estado que surgia) ou expulsos por lutarem contra o novo Estado, criando uma grande onda de refugiados que se abrigaram nos países vizinhos, Faixa de Gaza e Cisjordânia. Com o passar do tempo seu número cresceu, e a dúvida é se estes refugiados palestinos algum dia poderão retornar a seus antigos lares, complicando as conversações entre as partes envolvidas.

Com a não absorção dos árabes palestinos pelos países árabes e a não criação do Estado Palestino, os árabes palestinos se auto-constituíram povo e passaram a exigir o seu retorno a suas antigas casas, apesar de a grande maioria já não ter nascido nas regiões reivindicadas.

Outro grande entrave para as negociações de paz é a reivindicação de soberania com relação à cidade de Jerusalém. Devido ao seu valor histórico e religioso, Israel reivindica toda a cidade para si, o que não é reconhecido pela comunidade internacional. A parte Oriental de Jerusalém, território palestino ocupado por Israel desde 1967, é reivindicada pelos palestinos para ali estabelecer sua capital.

Houve inúmeros períodos de acirramento do conflito, com hostilidades militares de ambos os lados, e vários acordos de paz que acabaram fracassando.

Havia grandes chances do estado Palestino surgir de fato, pois as bases políticas e institucionais da Autoridade Nacional Palestina (ANP) são reconhecidas pela comunidade internacional, inclusive estando presente nas Nações Unidas como membro observador. Entretanto, com a eleição de Ariel Sharon, o Estado israelense passou a negar qualquer negociação com os palestinos sem antes a cessação dos freqüentes ataques terroristas aos civis israelenses. Mais tarde a eleição do Hamas para o governo da palestina em 2006, um grupo terrorista que não aceita que Israel exista, inviabiliza qualquer possibilidade de paz entre os dois povos.

Retirada de Israel da Faixa de Gaza

De acordo com o governo do Primeiro-Ministro Ariel Sharon, a consolidação do cessar-fogo entre as partes beligerantes possibilita a retirada das tropas israelenses da Faixa de Gaza, concretizando a transferência de soberania e conseqüente materialização da territorialidade, dois fatores fundamentais para a existência de um Estado soberano palestino.

A transferência, com a saída dos exército e colonos judaicos da Faixa de Gaza em agosto de 2005. Por conta disto, a ANP treinou um efetivo de 5.000 policiais para a manutenção da ordem da região após a retirada israelense. Entretanto, apesar de ter conquistado soberania sobre Gaza, os palestinos entraram em um conflito interno que ocasionou a tomada de poder pelo Hamas da faixa de Gaza e o recrudescimento dos ataques com mísseis caseiros contra Israel a partir desta região, paralisando novamente as conversações de paz.

'No dia 25 de agosto de 2008 foram libertos 199 palestinos presos em Israel. Mas esse ato nao foi visto com bons olhos pelos israelenses: "A libertaçao dos prisioneiros é um ato de fraqueza, que vai icentivar ainda mais o terrorismo." Mas ha quem veja pontos positivos nessa historia: "a libertaçao dos prisioneiros demonstra a disposiçao por parte de israel de fazer concessões dolorosas a fim de promover as negociações de paz." concluiu Olmert.'

Ver também

Ícone de esboço Este artigo sobre um conflito armado é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.