Criola (ONG)
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Criola é uma organização não-governamental (ONG) brasileira com sede na cidade do Rio de Janeiro, tendo como co-fundadora a assistente social Lúcia Xavier.[1]
História
[editar | editar código-fonte]A ONG Criola foi fundada em 1992, na cidade do Rio de Janeiro, com a missão de enfrentar o racismo patriarcal cisheteronormativo (incluindo sexismo, lesbofobia e transfobia) e defender os direitos das mulheres e meninas negras cis e trans. Para isso, instrumentaliza mulheres negras para atuarem em espaços públicos em mobilização e advocacy em nível local, nacional e internacional.[2][3][4][5][6][7]
Com ênfase na liderança de mulheres negras, Criola promove a visão interdisciplinar e transversal de agendas de defesa e promoção de direitos. Ocupa também espaço institucional de relevância e influência para a reflexão e a construção da agenda do movimento de mulheres negras contra o racismo, o sexismo e outras discriminações correlatas.[8]
Projetos
[editar | editar código-fonte]- Anualmente - Curso de atualização “A teoria e as questões políticas da diáspora africana nas Américas”, em conjunto com o ponto de cultura Mulheres Negras na História e a Biblioteca Gésia de Oliveira.[8][9]
- 2024 - "Projeto de aprimoramento das habilidades no uso de novas tecnologias para construção de meios para equidade racial", em parceria com a Fundação Wikimedia.[10][11][12][13]
- 2022 - “Nossos passos vêm de longe: Criola 30 anos”, no Museu da História e Cultura Afro-Brasileira (Muhcab).[14]
- 2022 - Módulo de "Enfrentamento ao Racismo", do programa "Uma Vitória Leva à Outra (UVLO)", iniciativa da ONU e do Comitê Olímpico Internacional.[15][16]
- 2017 - encaminhou projeto ao Fundo Brasil para atuar na área da "Justiça para mulheres negras em situação de prisão provisória no estado do Rio de Janeiro", em parceria com o Núcleo contra a Desigualdade Racial (Defensoria Pública do Rio de Janeiro), com o Núcleo de Prática Jurídica (UNIRIO) e com o Escritório Modelo (PUC-RJ).[17]
- 2015 - "Marcha contra o racismo, violência e pelo Bem Viver", em Brasília.[1]
- 2015 - “Alyne”[18]
- 2015 - “Multiversidade Criola online”[18]
- ? - “Fortalecimento de redes de cuidado e proteção entre mulheres negras ativistas (Redes)”.[8]
- ? - “Vozes de mulheres negras pelo aborto: justiça sexual e justiça reprodutiva no Brasil”.[8]
Publicações
[editar | editar código-fonte]- 2020 - "Dinâmicas de Reprodução e Enfrentamento ao Racismo Institucional na Defensoria Pública"[19]
- 2015 - "Caderno Criola : Impacto da violência das mulheres negras junto das comunidades das religiões Afro-brasileiras"[20]
- 2010 - Mulheres negras: um olhar sobre as lutas sociais e as políticas públicas no Brasil[8]
- 2000 - O livro da saúde das mulheres negras[8]
Prêmio
[editar | editar código-fonte]- 2021 - Prêmio Marielle Franco, da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro[21]
Presidentes da ONG
[editar | editar código-fonte]- 2024 - Lúcia Xavier[22]
- 2015 - Jurema Werneck[20]
Links externos
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ a b «ONG Criola celebra 30 anos de conquistas das mulheres negras e presença de orixás femininos». Brasil de Fato. 19 de novembro de 2022. Consultado em 20 de julho de 2024
- ↑ «Conheça – Criola». criola.org.br. Consultado em 20 de julho de 2024
- ↑ «ANCESTRALIDADES - Criola». ANCESTRALIDADES. Consultado em 20 de julho de 2024
- ↑ Cruz, Mariana (10 de abril de 2012). «Criola». Revista Educação Pública (14). ISSN 1984-6290. Consultado em 20 de julho de 2024
- ↑ Controladoria-Geral da União. Criola. 13/06/2022.
- ↑ «Criola Org | Desenvolvimento web». www.outlab.rio. Consultado em 20 de julho de 2024
- ↑ «ONG Criola completa 30 de anos de luta em defesa dos direitos das mulheres negras». www.cfemea.org.br. Consultado em 20 de julho de 2024
- ↑ a b c d e f «ANCESTRALIDADES - Criola». ANCESTRALIDADES. Consultado em 20 de julho de 2024
- ↑ PEM, Redação (26 de fevereiro de 2018). «ONG Criola lança edital sobre diáspora africana a partir do feminismo negro». Periferia em Movimento. Consultado em 20 de julho de 2024
- ↑ Portal Geledés. Criola seleciona nanoinfluenciadoras para contar histórias de mulheres negras. 07/02/2024.
- ↑ «Criola seleciona nanoinfluenciadoras para contar histórias de mulheres negras – Criola». criola.org.br. Consultado em 20 de julho de 2024
- ↑ Minas, Estado de (14 de fevereiro de 2024). «OSC Criola procura nanoinfluenciadoras negras para contar suas histórias». Estado de Minas. Consultado em 20 de julho de 2024
- ↑ «Knowledge Equity Fund/Grantee - Meta». meta.wikimedia.org (em inglês). Consultado em 20 de julho de 2024
- ↑ Preta, Notícia (15 de setembro de 2022). «ONG Criola celebra 30 anos em evento com Conceição Evaristo e Anielle Franco». Noticia Preta - NP. Consultado em 20 de julho de 2024
- ↑ «ONU Mulheres convida ONG Criola para desenvolver módulo antirracista | As Nações Unidas no Brasil». brasil.un.org. Consultado em 20 de julho de 2024
- ↑ ONU Mulheres. Trabalho da ONU Mulheres em parceria com a ONG Criola inclui perspectiva antirracista ao programa Uma Vitória Leva à Outra. 15.07.2022.
- ↑ «Criola». Fundo Brasil. Consultado em 20 de julho de 2024
- ↑ a b c Nascimento, Silvia (18 de dezembro de 2015). «Criola lança novas plataformas online para combater o racismo e incentivar à educação das mulheres negras oferecendo até bolsa de estudos nos EUA». Mundo Negro. Consultado em 20 de julho de 2024
- ↑ «Fórum Justiça e Criola Lançam a Publicação Dinâmicas de Reprodução e Enfrentamento ao Racismo Institucional na Defensoria Pública». forumjustica.com.br. Consultado em 20 de julho de 2024
- ↑ a b Cruz, Fundação Oswaldo. «Ciência & Letras - Criola». Canal Saúde - Fiocruz. Consultado em 20 de julho de 2024
- ↑ «ALERJ - Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro». www3.alerj.rj.gov.br. Consultado em 16 de julho de 2024
- ↑ «Conheça – Criola». criola.org.br. Consultado em 20 de julho de 2024