Crise da Garganta de Pankisi

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Crise da Garganta de Pankisi

Kajeti, região do conflito
Data 17 de fevereiro de 2002-junho de 2003 (oficial)
Local Garganta de Pankisi, Kajeti, Geórgia
Desfecho Vitoria militar da Georgia
Beligerantes
Geórgia Geórgia
Estados Unidos Estados Unidos
Rebeldes chechenos
Al-Qaeda
Comandantes
Geórgia Eduard Shevardnadze Abu' Atiya
Forças
1.000 soldados e policiais[1] 800 milicianos[2]

A rebelião no vale de Pankisi foi um conflito entre a Geórgia, os militantes chechenos e a al-Qaeda. A Geórgia foi obrigada pela Rússia e pelos Estados Unidos a ir contra a Al-Qaeda na Garganta de Pankisi. A Geórgia recebeu um apoio significativo dos EUA durante o conflito.

Início da crise[editar | editar código-fonte]

Parece não haver muitas razões pelas quais Abu Musab al-Zarqawi se mudou para a Garganta de Pankisi,[2] exceto que a área estava próximo à Chechênia, onde a Al-Qaeda era forte. No período anterior da Guerra do Iraque começar em 2003, dezenas de norte-africanos, a maioria argelinos, foram presos na Grã-Bretanha, França e Espanha por preparar armas químicas e outras. Colin Powell e vários outros afirmaram que a prisão era uma prova de que uma grande rede chechena foi expandida para incluir Curdistão iraquiano.

Em maio de 2000, cerca de 1.500 chechenos e 3.000 "mercenários Talibans" escaparam da ofensiva russa na Chechênia nas montanhas entre essa república e a Geórgia. Os russos moveram 1.500 soldados das forças especiais nessa fronteira para impedir seus ataques.[3]

A operação georgiana[editar | editar código-fonte]

Linha de comando de al-Zarqawi

Em 20 de outubro de 2002, soldados georgianos mataram dezenas de militantes árabes.[4] Também foi interceptado um carro cheio de militantes chechenos. A Geórgia e os Estados Unidos lançaram uma campanha contra os militantes, e muitos foram feitos prisioneiros. Em 3 de setembro de 2003, o presidente Eduard Shevardnadze afirmou que as forças de segurança georgianas haviam restaurado o controle sobre o desfiladeiro de Pankisi. A Geórgia enviou 1.000 policiais e forças de segurança na área em outubro e reforçou a sua posição com o estabelecimento de postos de controle, na área ainda viviam cerca de 4.000 refugiados chechenos com centenas milicianos infiltrados entre eles.[5]

Também foi afirmado que a Geórgia pretendia construir uma força militar na fronteira entre a Chechênia e a Inguchétia. A Rússia acusa a Geórgia de fazer vista grossa aos militantes chechenos que cruzaram a fronteira. Em 23 de junho de 2003, a área foi infiltrada por 15 militantes chechenos que tomaram uma casa que se tornou o centro de comando.[6]

Em 14 de maio de 2004, dois argelinos foram presos na França depois de terem sido capturados em trabalho com armas químicas e biológicas.[7]

Treinamento das tropas da Geórgia, como parte do Programa de Formação e Equipamentos da Geórgia.

Embora o Programa de Formação e Equipamentos da Geórgia iniciado em 17 de fevereiro de 2002, em que foram enviados 200 soldados de forças especiais dos EUA para treinar as tropas georgianas foi concluída em 2007.

Referências

  1. Global security - Second Chechnya War - Renewed Fighting - 2002-2006
  2. a b The Jamestown Foundation Ricin Fever Abu Musab al-Zarqawi in the Pankisi Gorge 5 de mayo de 2005. Consultado el 30 de junio de 2011.
  3. «MAR | Data | Chronology for Adzhars in Georgia». Consultado em 24 de março de 2012. Arquivado do original em 22 de junho de 2012 
  4. [TIME Magazine: Al-Qaeda Alive and Ticking] 20 de octubre de 2002. Consultado el 30 de junio de 2011.
  5. World Briefing Europe Georgia Region Under Control - New York Times 3 de septiembre de 2002. Consultado el 30 de junio de 2011.
  6. U.S. Entangled in Mystery of Georgia's Islamic Fighters - New York Times 15 de junio de 2003. Consultado el 30 de junio de 2011.
  7. French Seize 2 Algerians in Terrorist Inquiry - New York Times 15 de mayo de 2005. Consultado el 30 de junio de 2011.