Cronologia da Revolução Chinesa

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Esta é uma cronologia da Revolução Chinesa. Este período começa com a Revolução de Xinhai em 1911, e termina em 1 de outubro de 1949 com a proclamação da República Popular da China.

A Revolução Nacionalista[editar | editar código-fonte]

1905[editar | editar código-fonte]

1911[editar | editar código-fonte]

1912[editar | editar código-fonte]

1913[editar | editar código-fonte]

  • Em Cantão constitui-se um novo governo com base nos "três princípios" de Sun: o nacionalismo, a democracia e o aumento dos padrões de vida da população.
  • O segundo governo em Pequim dirigido por Yuan Shikai, toma o poder com o apoio do exército.

1915-1916[editar | editar código-fonte]

  • De dezembro de 1915 a março de 1916, Yuan Shikai ostenta título de Imperador, mas é obrigado a abandonar o trono devido à forte oposição; conserva o cargo de presidente até sua morte em junho de 1916.

1917[editar | editar código-fonte]

  • O Japão apresenta as “Vinte e Uma Exigências” que, é apenas parcialmente aceita por Pequim;
  • A China declara guerra à Alemanha.
  • um golpe militar em Cantão faz com que Sun Yat-sen exerça novamente a presidência. Mas a situação do governo central esta deteriorada, visto que, o governo de Sun não controlava mais do que uma porção reduzida do território; o controle do país passa de fato às mãos dos “senhores da guerra”.

1919[editar | editar código-fonte]

  • O Tratado de Versalhes permite ao Japão controlar o território alemão de Shantung. A China não recebe nada. Como resposta, para de comprar produtos ingleses e japoneses e busca a ajuda da Rússia. A Rússia devolve territórios à China apreendidos durante no século anterior.

1921[editar | editar código-fonte]

1922[editar | editar código-fonte]

  • Os nacionalistas do Kuomintang não conseguem subjugar os poderosos “senhores da guerra”.

1924[editar | editar código-fonte]

1925[editar | editar código-fonte]

1926[editar | editar código-fonte]

1927[editar | editar código-fonte]

  • Chiang inicia ataques ao Partido Comunista. As "patrulhas da morte" do Kuomintang são lançadas sobre os comunistas em Cantão, matando 6.000 pessoas. Ocorrem massacres similares em Xangai e em outras grandes cidades.
  • Mao Tse-tung torna-se líder do Partido Comunista, e leva o que resta do Partido Comunista para as montanhas de Kiangsi e institui um soviete para reconstruir o partido e iniciar uma guerra civil contra o Kuomintang.

1928[editar | editar código-fonte]

  • Chiang entra em Pequim e se torna o novo governante da China. Acredita que o país precisa de um líder militar forte e decide se livrar de seu único rival, o Partido Comunista.

1931[editar | editar código-fonte]

  • maio: Proclamação do "governo independente" de Cantão.
  • setembro: O Japão invade a Manchúria, uma das regiões mais ricas e desenvolvidas economicamente, situada ao Norte da China. Chiang decide enfrentar o Exército Vermelho antes dos japoneses.

1934[editar | editar código-fonte]

  • Chiang organiza uma expedição de 500 mil homens apoiados por aviões militares contra as bases do PCC (a China Soviética).

1935[editar | editar código-fonte]

  • O PCC reorganiza seu Exército e executa na região algumas medidas que lhe valem o apoio camponês.
  • Dos 100 mil que partiram, apenas 9 mil terminaram a Longa Marcha.

1936[editar | editar código-fonte]

1941[editar | editar código-fonte]

1942[editar | editar código-fonte]

  • PCC começa um movimento pela reforma agrária no Norte; as regiões controladas pelos "vermelhos" abarcam 100 milhões de pessoas.

A guerra civil e a Revolução de 1949[editar | editar código-fonte]

1945[editar | editar código-fonte]

  • agosto: O Japão rende-se aos Aliados.
  • Disputa entre o PCC e o KMT para ocupar os territórios abandonados pelos japoneses; os Aliados facilitam uma ponte aérea ao KMT (reconhecido como governo legal, inclusive pela URSS) para ocupar o Norte, que se encontra sob risco de passar para o controle total do PCC.
  • Chiang reprime o movimento operário nas cidades retomadas ao Japão, notadamente uma greve geral em Xangai.
  • As negociações entre KMT e o PCC são rompidas.

1946[editar | editar código-fonte]

  • Missão Marshall, a tentativa de formar um "governo de união nacional", fracassa pela intransigência de Chiang e Mao. Porém, o PCC restitui a Manchúria ao KMT.
  • Reinicia-se, logo depois, a guerra civil chinesa.
  • julho: Chiang dá início à sua ofensiva, contando com um grande exército (500 aviões, boa parte pilotados por americanos).

1947[editar | editar código-fonte]

  • março: Começa a Campanha do Noroeste pelas tropas de Mao, que irá até junho de 1949.

1948[editar | editar código-fonte]

  • novembro: Lin Piao completa a conquista da Manchúria, onde os nacionalistas perderam meio milhão de homens, muitos dos quais desertaram para o lado comunista.

1949[editar | editar código-fonte]

1951[editar | editar código-fonte]