Cv Solimões (V-24)

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Corveta Solimões
Cv Solimões (V-24)
 Brasil
Operador Marinha do Brasil
Fabricante N.V. Werf Gust V/fa A.F. Smulders, Países Baixos
Batimento de quilha 18 de janeiro de 1954
Lançamento 24 de novembro de 1954
Comissionamento 3 de agosto de 1955
Descomissionamento 2003
Indicativo visual V-23
Destino Transformado em navio-museu em Belém do Pará [1][2]
Características gerais
Tipo de navio Corveta
Classe Imperial Marinheiro
Deslocamento 911t (Padrão)
960t (Plena Carga)
Comprimento 55.72 m
Boca 9.55 m
Calado 3.6 m
Propulsão 2 motores diesel Sulzer 6TD36, 6 cilindros
- 2 160 cv (1 590 kW)
Velocidade 14 nós (constante)
16 nós (máxima)
Autonomia 15.000 milhas nauticas
Armamento 1x canhão Mk.25 de 76,2mm
4x autocanhões Oelikon Mk.10, de 20mm
Sensores 1x radar de superfície e navegação
Tripulação 64 homens (6 oficiais e 58 praças)
Notas
Fonte: [3]

A Cv Solimões (V-24) foi uma corveta da Classe Imperial Marinheiro, atualmente navio-museu, da Marinha do Brasil.

História[editar | editar código-fonte]

Placa em bronze com o nome da corveta.
Corveta Solimões, navio-museu da Marinha do Brasil (Belém, Pará).
Corveta Solimões em patrulha costeira no litoral do estado do Amapá, abordando um barco de pesca em Julho de 1982.

A Corveta Solimões foi construída pelo estaleiro N.V. Werf Gust V/fa A.F. Smulders, de Rotterdam, nos Países Baixos. O batimento de sua quilha ocorreu em 18 de janeiro de 1954, tendo sido lançada ao mar em novembro do mesmo ano. Foi entregue à Marinha Brasileira em 3 de Agosto de 1955.

De 1955 a 1959, esteve subordinada ao Comando do 1º Distrito Naval, desempenhando missões de varredura, minagem, patrulha costeira e prestação de serviços de socorro marítimo.

Em dezembro de 1959, passou a ser subordinada ao Comando do 4º Distrito Naval, com sede em Belém do Pará, e, desde 23 de Abril de 1974, passou a integrar o Comando do Grupamento Naval do Norte. Nestas fases, desempenhou uma grande diversidade de comissões, como o desencalhe e reboque de navios, patrulha (inclusive de fronteiras), socorro marítimo (busca e salvamento), transporte de tropas, e em ações de assistência cívico-social junto às populações ribeirinhas da Amazônia, transportando suprimentos e provendo assistência médica e odontológica.

Em 2004, graças a um convênio entre a Secretaria Executiva de Cultura e a Marinha do Brasil, iniciou-se o processo de requalificação da antiga Corveta em um navio-museu, com projeto que teve como base a concepção original do navio. Dessa forma, foram feitas alterações estruturais e substituídos alguns equipamentos e acessórios, com o objetivo de devolver as características originais do navio e de viabilizar o circuito expositivo.

Primeiro navio-museu da região Norte, a partir de 19 de Março de 2008 a embarcação, totalmente reformada, voltou a ficar ancorada no píer da Casa das Onze Janelas, aberta à visitação pública nos mesmos horários de funcionamento do Complexo Feliz Lusitânia, em Belém do Pará.

Características[editar | editar código-fonte]

  • Classe: Imperial Marinheiro
  • Dimensões: 55,72 metros de comprimento, 9,55 metros de boca e 3,8 metros de calado normal médio.
  • Tripulação: 61 homens, sendo 6 oficiais e 55 praças. Atualmente conta com uma tripulação de 19 homens.

Curiosidades[editar | editar código-fonte]

Entre as curiosidades que exibe, encontram-se quatro bonecos de silicone, fabricados nos Estados Unidos da América, dispostos em seu interior, representando os principais membros da tripulação: o comandante, o timoneiro, o cozinheiro e o mecânico.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Portal ORM. «Belém ganha o projeto 'Conheça os Museus da Secult'». Consultado em 16 de julho de 2010 
  2. Onde e quando. «Exposição regular - Corveta Museu Solimões (CORVETA)». Consultado em 16 de julho de 2010 
  3. «NGB - Corveta Solimões - V 24». www.naval.com.br. Consultado em 1 de fevereiro de 2024 
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