Célula 16
Formato | Revista |
Fundador(a) | Célula 16 |
Fundação | 1968 |
Primeira edição | 1968 |
Última edição | 1973 |
País | Estados Unidos |
Idioma | Inglês |
Orientação política | Feminismo |
A Célula 16 foi uma organização feminista progressista dos Estados Unidos, conhecida por seu programa de celibato, separação dos homens e treinamento de autodefesa (especificamente o karatê).[1][2] Considerada extremista pela mídia do establishment, a organização foi apontada como sendo uma vanguarda de extrema-esquerda.[3] O grupo foi responsável pela publicação da revista feminista "No More Fun and Games".
Ideologia
[editar | editar código-fonte]Fundada em 1968 por Roxanne Dunbar, a Célula 16 foi citada como a primeira organização a avançar no conceito de feminismo separatista.[2][4] A historiadora da cultura Alice Echols cita a Célula 16 como um exemplo de grupo feminista separatista heterossexual, já que o grupo nunca defendeu o lesbianismo como estratégia política. Echols credita o trabalho da Célula 16 por "ajudar a estabelecer o fundamento teórico para o separatismo lésbico. No periódico No More Fun and Games, publicação feminista radical da organização, os membros da célula Roxanne Dunbar e Lisa Leghorn aconselharam as mulheres a "se separarem de homens que não estão trabalhando conscientemente pela libertação feminina", assim como aconselharam períodos de celibato ao invés de relacionamentos lésbicos, que alguns grupos lésbicos rotulavam como "nada mais que uma solução pessoal".[5]
História
[editar | editar código-fonte]No verão de 1968, Dunbar colocou um anúncio em um jornal underground de Boston, Massachusetts, convocando uma "Frente de Libertação Feminina". A associação original também incluía Hillary Langhorst, Sandy Bernard, Dana Densmore, filha de Donna Allen, Betsy Warrior, Ellen O'Donnell, Jayne West, Mary Anne Weathers, Maureen Maynes, Gail Murray e Abby Rockefeller.[6][7] O nome do grupo deveria "enfatizar que eles eram somente uma célula de um movimento orgânico" e referenciar o endereço de suas reuniões - Avenida Lexington 16.[8]
No More Fun and Games encerrou a publicação em 1973. [9] A Célula 16 eventualmente se desfez em 1973.[7]
Referências
- ↑ Bevacqua, Maria. Rape on the Public Agenda: Feminism and the Politics of Sexual Assault (2000)
- ↑ a b Echols, Alice. Daring to Be Bad: Radical Feminism in America, 1967-75, University of Minnesota Press, 1990, ISBN 0-8166-1787-2, p164
- ↑ Heath and Potter. Feminism For Sale. This Magazine (2005) «Archived copy»
- ↑ Saulnier, Christine F. Feminist Theories and Social Work: Approaches and Applications (1996) ISBN 1-56024-945-5
- ↑ Dunbar, Leghorn. The Man's Problem, from No More Fun and Games, November 1969, quoted in Echols, 165
- ↑ Endres and Lueck. Women's Periodicals in the United States: Social and Political Issues (1996) ISBN 0-313-28632-9
- ↑ a b Echols, Alice. Daring to Be Bad: Radical Feminism in America, 1967-75, University of Minnesota Press, 1990, ISBN 0-8166-1787-2
- ↑ «Cambridge Women's Heritage Project»
- ↑ No More Fun and Games, A Journal of Female Liberation
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Pearson, Kyra, Mapping rhetorical interventions in "national" feminist histories: Second wave feminism and Ain't I a Woman (1999) ( resumo)
- A Universidade de Duke digitalizou o vol. 1, n. 2, da revista "No More Fun and Games"
Leitura adicional
[editar | editar código-fonte]- The Female state. Cambridge, Massachusetts : Cell 16. (1970) OCLC 478356868
Notas
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