Dedo III da Lusácia

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Dedo III
Marquês da Lusácia
Dedo III da Lusácia
Túmulo de Dedo, onde se encontra enterrada também sua esposa Matilda
Reinado 1185-1190
Consorte de Matilda de Heinsberg
Antecessor(a) Teodorico I
Sucessor(a) Conrado II da Lusácia
Nascimento 1130
Morte 16 de agosto de 1190
Sepultado em Wechselburg Priory, Alemanha
Casa Dinastia Wettin
Pai Conrado I de Meissen
Mãe Lutgarda de Elchingen Ravenstein

Dedo III (em alemão, Dedo), apelidado de o Gordo (1130 - 16 de agosto de 1190), um membro da Casa de Wettin, foi marquês da Lusácia de 1185 até sua morte.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Dedo foi o filho mais jovem do marquês Conrado I de Meissen e sua esposa Lutgarda de Ravenstein. Desde 1144, administrou o senhorio de Groitzsch como herdeiro aparente do falecido conde Henrique de Groitzsch (m. 1135), e também como um filho adotado de sua tia Berta (m. 1143), irmã de Henrique e herdeira de Groitzsch. Quando o marquês Conrado se retirou em 1156, os estados dos Wettin's ampliados se dividiram e Dedo recebeu formalmente o condado de Groitzsch e o senhorio de Rochlitz, com jurisdição sobre o bispado de Naumburgo.

Dedo participou de cinco campanhas do imperador Hohenstaufen Federico Barba-ruiva a Itália. Em 1177, serviu como enviado de Federico ao papa Alexandre III e jurou, em nome de Federico, defender a paz de Veneza, que terminou o cisma entre o papa e o imperador.

De volta a Germânia, Dedo aparentemente passou a maior parte de sua vida em Rochlitz. Como seu irmão mais velhos o margrave Otão II de Meissen, encorajou o assentamento de alemães em seu território. Fundou o priorato de Wechselburg como um monteiro privado, onde ele e seus descendentes foram enterrados. Junto com seus irmãos maiores Otão II de Meissen e o marquês Teodorico I da Lusácia, era um leal defensor do imperador Federico em seu conflito com o duque guelfo Henrique o Leão.

Quando seu irmão Teodorico I, que havia se intitulado "Marquês de Landsberg", morreu em 1185, Dedo herdou suas posses na Lusácia e por nomeação do imperador Federico lhe sucedeu como marquês. Na disputa sucessora em Meissen à morte do marquês Otão II em 1190, Dedo e seus filhos colocaram-se ao lado de seu primo Alberto o Orgulhoso.

Em preparação para a Terceira Cruzada, Dedo fez com que os médicos fizessem um tipo de lipoaspiração nele. A operação foi um fracasso e resultou em sua morte no dia 16 de agosto de 1190.

Casamento e descendência[editar | editar código-fonte]

Dedo casou-se com Matilde de Heinsberg e tiveram seis filhos:

  1. Teodorico (Dietrich, dantes de 13 de setembro de 1159; – 13 de junho de 1207), conde de Sommerschenburg e Groitzsch e depois provost de Magdeburgo
  2. Felipe, provost de Xanten (1182-1190)
  3. Conrado II de Lusacia (após 13 de setembro de 1159 – 6 de maio de 1210), marquês da Lusácia
  4. Henrique (m. 1174)
  5. Goswin (m. 1174)
  6. Inês (h. 1160/1165 – 24/26 de março de 1195)

Dedo foi o avô de Eduviges de Andechs e bisavô do príncipe francês Felipe Hurepel de Clermont Era também bisavô de Isabel da Hungria através de Gertrudis de Merania.[1][2]

Referências

  1. Michael Lindner: Dedo V.. In: Institut für Sächsische Geschichte und Volkskunde (Hrsg.): Sächsische Biografie.
  2. Michael Lindner: Dietrich, Dedo und Konrad von Landsberg – Markgrafen der Ostmark (1156–1210). Eine politisch-herrschaftliche Skizze aus der Zeit des hochmittelalterlichen Landesausbaus. In: Stefan Auert-Watzik, Henning Mertens (Hrsg.): Peripherien sächsischer Geschichte. Mitteldeutschland, Seeburg und Landsberg als Herrschafts- und Kulturräume der Ekkehardiner und Wettiner 743–1347 (= Beiträge zur Landsberger Regionalgeschichte. 1). Druck-Zuck, Halle (Saale) 2011, ISBN 978-3-940744-43-2, S. 267–290.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]