Deutério
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| Geral | ||||
|---|---|---|---|---|
| Nome, símbolo, número | Deutério, ²H, 1 | |||
| Série química | Gases nobres | |||
| Grupo, período, bloco | 18, 1, p | |||
| Densidade, dureza Mohs | 0,1785 kg/m³, seb dados | |||
| Aparência | ||||
| Propriedades atômicas | ||||
| Massa atômica | 2,01355321270 u | |||
| Raio médio† | Sem dados | |||
| Raio atômico calculado | 31 pm | |||
| Raio covalente | 32 pm | |||
| Raio de Van der Waals | 140 pm | |||
| Configuração eletrônica | 1s¹ | |||
| Estados de oxidação (óxido) | 0 (desconhecido) | |||
| Estrutura cristalina | Hexagonal | |||
| Propriedades físicas | ||||
| Estado da matéria | Gás | |||
| Ponto de fusão | 0,95 K (26 atm) | |||
| Ponto de ebulição | 4,22 K | |||
| Entalpia de vaporização | 0,0845 kJ/mol | |||
| Entalpia de fusão | 5,23 kJ/mol | |||
| Pressão de vapor | Não aplicável | |||
| Velocidade do som | 970 m/s a 293.15 K | |||
| Informações diversas | ||||
| Eletronegatividade | Sem dados (Pauling) | |||
| Calor específico | 5193 J/(kg·K) | |||
| Condutividade elétrica | Sem dados | |||
| Condutividade térmica | 0,152 W/(m·K) | |||
| 1erPotencial de ionização | 2372,3 kJ/mol | |||
| 2º Potencial de ionização | 5250,5 kJ/mol | |||
| Valores no SI e em condições normais (0 °C e 1 atm), salvo que se indique o contrario. †Calculado a partir de distintos comprimentos de enlace covalente, metálico o iônico. | ||||

O deutério (símbolo ²H ou informalmente D), também conhecido como hidrogênio pesado, é um dos isótopos estáveis do hidrogênio. O núcleo atômico do deutério é formado por um próton e um nêutron e sua massa atômica é de 2.014102.[1] Foi descoberto em 1931 por por Harold Clayton Urey[2] e seus colaboradores, que o separaram do hidrogênio por destilação fracionada a -259 °C. Esta descoberta lhe rendeu o Nobel de Química em 1934.[3] O nome provém do grego deuteros que significa "segundo" mostrando as duas partículas que compunham o núcleo.[4]
As chances de encontrarmos o deutério na água marinha em moléculas de óxido de deutério (²H2O) são de 0,0156%, mas a concentração nos oceanos varia de acordo com a localização e a profundidade.[5] Encontra-se na natureza na proporção de 1 para cada cerca de 6.410 átomos de hidrogênio.
Uso
[editar | editar código]A relação de 2:1 entre o H e o D é maior do que para qualquer outro elemento e constitui a base de muitas das aplicações do deutério. Como substitui quimicamente o H é facilmente detectado através do espectógrafo de massas, sendo empregado como traçador ou átomo marcado.
Quando se ioniza, origina o deuterão, núcleo com massa igual a 2 e energia positiva, que é muito útil para provocar transmutações atómicas, como o sódio em néon e hélio ou o lítio em berílio.
O deutério é utilizado nos processos de fusão nuclear.
O deutério combinado com o oxigênio forma a água pesada, encontrando-se na proporção de 1:6000. E. M. Washburn conseguiu obter água pesada muito pura através da electrólise prolongada da água. A água pesada emprega-se em certos reatores nucleares, para reduzir a velocidade dos neutrons produzidos na fissão do urânio.
O Deutério também é usado em conjunto com raios Laser de alta potência.
Procura-se atualmente desenvolver um método de fusão controlado, não explosivo, para ser utilizado em reatores. Possivelmente, o processo possa ser iniciado fazendo incidir um intenso pulso de laser sobre uma pequena gota de deutério líquido, elevando-lhe a temperatura a mais de 10.000.000 °C. Nessa temperatura, os átomos atiram-se uns contra os outros com velocidade suficiente para que ocorra a fusão de seus núcleos.
Um dos maiores produtores de Deutério é o Canadá para usar em reatores do tipo CANDU.
Compostos
[editar | editar código]Os hidretos metálicos e salinos deste isótopo do hidrogênio também são chamados de "deuteretos" como os de lítio e xenônio.
Ver também
[editar | editar código]Referências
- ↑ Serway, Raymond; Jewett, John. «45». Physics for Scientists and Engineers with Modern Physics. 5. [S.l.: s.n.] p. 1338. ISBN 9780495112938. Consultado em 10 de novembro de 2015
- ↑ «Harold Clayton Urey (1893-1981)». Columbia University. Consultado em 10 de novembro de 2015
- ↑ «The Nobel Prize in Chemistry 1934». Nobelprize.org. Consultado em 11 de novembro de 2015
- ↑ Dan O'Leary (21 de fevereiro de 2012). «The deeds to deuterium». Consultado em 11 de novembro de 2015
- ↑ Millero, Frank J. Chemical Oceanography 2 ed. [S.l.]: CRC Press. p. 94. ISBN 0849384230. Consultado em 11 de novembro de 2015
