Discussão:Inguar, o Viajado
Ingvar em textos em português[editar código-fonte]
- "Ela faz parte dos c.26 monumentos que compõem as Ingvarstenarna (runestones de Ingvar), isto é, de varangianos que participaram da expedição no Mar Cáspio sob o comando de Ingvar, o Viajante (†.1042), líder que empreendeu um mal sucedido ataque contra a Pérsia (c.1036-1042)." (Renan Marques Birro, XXVIII Simpósio Nacional de História)
Inguar em textos em português[editar código-fonte]
-
O caudilho viking Ingvar vittfarne na historiografia e etimologia nórdica[editar código-fonte]
Segundo a fonte islandesa Yngvars saga víðförla (Saga de Ingvar, o Viajado) do século XII, o caudilho viking sueco Ingvar vittfarne (en nórdico antigo: Yngvar; LITERALMENTE Ingvar, o Viajante) teria nascido em ca 1016 e morrido em 1041, na Rússia, e seria neto do rei Érico, o Vitorioso (c. 945 – c. 995). Datadas para depois da data de falecimento indicada na tradição islandesa, existem mais de 20 pedras rúnicas referindo alguém com o nome próprio Ingvar, que tivesse morrido numa expedição ao Oriente, em alguns casos com a especificação "terra dos sarracenos". A maioria destas pedras rúnicas estão na Södermanland, e algumas na Uppland. Parece evidente que estas pedras se referem à pessoa citada na saga fantástica islandesa Yngvars saga víðförla (Saga de Ingvar, o Viajado). [1] [2] [3]
O historiador moderno Dick Harrison cita a expedição de Ingvar (Ingvarståget), dirigida pelo caudilho Ingvar "den vittfaren" na sua obra Sveriges historia - Medeltiden. [4] O Museu Histórico de Estocolmo, no seu guia histórico Vikingatidens ABC (ABC da Era Viking), faz uma breve apresentação da personagem Ingvar den vittfarne. [5] A obra Det svenska samhället 800-1720 dos historiadores Thomas Lindkvist e Maria Sjöberg aponta como discutível o conteúdo da expedição de Ingvar, mas realça a descrição da "cultura política da era dos vikings". [6] O historiador e escritor Mats Larsson salienta que as pedras rúnicas existentes mostram haver um grão de verdade na saga fantasiosa islandesa Yngvars saga víðförla (Saga de Ingvar, o Viajado). [7]
Ingvar é um nome próprio de origem nórdica antiga, usado na Suécia, Noruega, Dinamarca, Islândia, Finlândia e Ilhas Feroé. Deriva das palavras nórdicas Ing (nome de um deus antigo) e var (guerreiro), significando ”guerreiro do deus Ing”. Na Suécia, está registado desde o ano 1000, tendo sido um nome popular nas décadas de 1920 e 1930. Atualmente é menos frequente. É celebrado no dia 10 de abril desde 1901. [8] [9] [10] Entre as pessoas com este nome podem ser destacadas Ingvar, o Viajado, Yngvar Harra (rei lendário da Suécia), Ingvar Kamprad (industrialista sueco, fundador da IKEA), Ingvar Carlsson (primeiro-ministro da Suécia), Ingvar Ambjørnsen (escritor dinamarquês), Ingvar Dalhaug (futebolista norueguês) e Ingvar Jónsson (futebolista islandês).--HCa (discussão) 10h12min de 20 de dezembro de 2018 (UTC)
Referências
- ↑ Hans Gillingstam. «Ingvar vittfarne» (em sueco). Svenskt biografiskt lexikon (Riksarkivet) - Dicionário Biográfico Sueco (Arquivo Nacional Sueco). Consultado em 20 de dezembro de 2018
- ↑ Renan Marques Birro. «As representações das runestones entre os antiquários escandinavos (sécs.XVI-XVII)» (PDF). XXVIII Simpósio Nacional de História. Consultado em 20 de dezembro de 2018
- ↑ «YNGVARS SAGA VÍÐFÖRLA» (em nórdico antigo). Snerpa. Consultado em 20 de dezembro de 2018
- ↑ Harrison, Dick (2002). «Vikingarna och vikingatågen». Sveriges historia. Medeltiden (em sueco). Estocolmo: Liber. p. 36-37. 384 páginas. ISBN 91-47-05115-9
- ↑ Orrling, Karin (1995). «Ingvar den vittfarne». Vikingatidens ABC (ABC da Era Viking) (em sueco). Estocolmo: Museu Histórico de Estocolmo. p. 123. 328 páginas. ISBN 91-7192-984-3
- ↑ Thomas Lindkvist e Maria Sjöberg (2006). «Vikingatid och tidig medeltid». Det svenska samhället 800-1720 (em sueco). Lund: Studentlitteratur. p. 39, 59. 476 páginas. ISBN 91-44-01181-4
- ↑ Mats Larsson (1983). «Vart for Ingvar den vittfarne?» (PDF). Fornvännen, Vitterhetsakademien (Academia Real Sueca das Letras, História e Antiguidades) (78). pp. 95–104. ISSN 0015-7813. Consultado em 20 de dezembro de 2018
- ↑ «Ingvar» (em sueco). Nationalencyklopedin (Enciclopédia Nacional Sueca). Consultado em 20 de dezembro de 2018
- ↑ «Namnens ursprung och betydelse (Origem e significado dos nomes) – Ingvar» (em sueco). Academia Sueca. Consultado em 20 de dezembro de 2018
- ↑ «Ingvar» (em sueco). Nomina - Museu Histórico de Estocolmo. Consultado em 27 de fevereiro de 2017
- O livro de estilo é claro quanto a forma de apresentar os textos. É irrelevante para o propósito desse artigo a pessoa saber sobre outros Inguar suecos modernos (?) quando ele é apenas um caudilho medieval. Os demais dos parágrafos já estão apresentados nas outras seções, repetir explicitando o nome da fonte só acumula espaço se não for pra falar de coisas que complementem a informação já existente. Se o senhor quer fazer testes, faça na sua página de testes, não aqui.Rena (discussão) 11h00min de 20 de dezembro de 2018 (UTC)
Renomeação[editar código-fonte]
Concordo em mudar o nome para Ingvar, o Viajado, a única forma conhecida em textos em português, e retirar os termos Inguar, O Viajado e Igor, o Viajado do parágrafo de introdução, duas formas com uso desconhecido em português, introduzidas sem abertura de discussão nem apresentação de fontes comprovativas. A convenção de nomenclatura prescreve o uso da forma mais usada – tendo em consideração a existência de fontes fiáveis e o uso pelo menos considerável. O princípio de não-incorporação de pesquisas inéditas proscreve formas sem fontes fiáveis e com uso desconhecido.--HCa (discussão) 12h55min de 20 de dezembro de 2018 (UTC)
- Há cinco pessoas de nome Inguar com artigo na Wikipédia, três das quais comumente referidas pelo nome Igor. A recorrência permite que admitamos que esse Inguar, e o Grisalho, também tem como variante possível o nome Igor, que aliás é a grafia pela qual esse nome nórdico chegou ao português no uso corrente. Além do que, ao contrário do que se está afirmando, o nome com "u" é uma variante possível mesmo entre as línguas germânicas (ex, ex) e aparece em latim, ao menos em Adão de Brema (aqui). Então é inverídico que o nome não exista. E o nome não vai ser removido da introdução. Seque o senhor tem autoridade para retirar um nome válido e correto da introdução.--Rena (discussão) 15h01min de 20 de dezembro de 2018 (UTC)