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Epidendrum coronatum

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Epidendrum coronatum
Classificação científica edit
Domínio: Eukaryota
Reino: Plantae
Clado: Tracheophyta
Clado: Angiospermae
Clado: Monocots
Ordem: Asparagales
Família: Orchidaceae
Subfamília: Epidendroideae
Gênero: Epidendrum
Espécies:
E. coronatum
Nome binomial
Epidendrum coronatum

Epidendrum coronatum é uma espécie de planta do grupo Epidendrum.[1]

Taxonomia[editar | editar código-fonte]

A espécie foi decrita em 1798 por Hipólito Ruiz López.[1]

Descrição[editar | editar código-fonte]

E. coronatum é uma epífita simpodial que com caules levemente espessados de até 70 cm de comprimento,[2] cobertas pelas bainhas basais das folhas carnudas, alternadas, ovais-lanceoladas,[3] que crescem até 10 cm de comprimento e 2,5 cm de largura.[4] A inflorescência racemosa apical arqueada tem bainhas pequenas em sua base e carrega flores de textura cerosa, de cor verde a creme. A sépala dorsal, a 20 mm de comprimento, é levemente mais longo que as sépalas laterais e as pétalas, que medem 18 milímetros. O labelo é adnado à coluna até seu ápice e convexo além da coluna.

Forma de vida[editar | editar código-fonte]

É uma espécie epífita e herbácea.[5]

Conservação[editar | editar código-fonte]

A espécie faz parte da Lista Vermelha das espécies ameaçadas do estado do Espírito Santo, no sudeste do Brasil.[5]

Distribuição[editar | editar código-fonte]

A espécie é encontrada nos estados brasileiros de Acre, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo,[6] Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul,[7] Mato Grosso, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Roraima e São Paulo.[5] A espécie é encontrada nos domínios fitogeográficos de Floresta Amazônica, Cerrado e Mata Atlântica, em regiões com vegetação de mata ciliar, mata de igapó, floresta de inundação e floresta ombrófila pluvial.[5]

É encontrada também no Panamá.[8]

Referências

  1. a b «Epidendrum coronatum». www.gbif.org (em inglês). Consultado em 18 de abril de 2022 
  2. Alec Pridgeon The Illustrated Encyclopedia of Orchids p. 120. Timber Press, Portland, Oregon. 1992.
  3. Hipólito Ruiz & José Pavón, Systema Vegetabilium Florae Peruvianae et Chilensis I(1798) pp. 242-243. http://www.epidendra.org/taxones/Epidendrum/Epidendrum%20coronatum/Epidendrum%20coronatum%20PROT.pdf
  4. C. Dodson & R. Vásquez "Epidendrum Coronatum R. & P.", Plate 0392 of Icones Plantarum Tropicarum, Series II Orchids of Bolivia Missouri Botanical Garden, St. Louis. 1989.
  5. a b c d «Epidendrum coronatum Ruiz & Pav.». floradobrasil2020.jbrj.gov.br. Consultado em 18 de abril de 2022 
  6. Fraga, Claudio Nicoletti de; Peixoto, Ariane Luna. «Florística e ecologia das Orchidaceae das restingas do estado do Espírito Santo,». Rodriguésia: 05–20. ISSN 0370-6583. doi:10.1590/2175-78602004558401. Consultado em 24 de abril de 2022 
  7. Rodriguez, Diógenes Parabá; Barros, Fábio de; Damasceno Junior, Geraldo Alves; Bortolotto, Ieda Maria (2009). «Levantamento da família Orchidaceae no Morro Santa Cruz, municípios de Corumbá e Ladário, Mato Grosso do Sul, Brasil». Hoehnea: 613–636. ISSN 0073-2877. doi:10.1590/S2236-89062009000400004. Consultado em 24 de abril de 2022 
  8. «The orchid lora of Chorogo Wildlife Reserve, Puerto Armuelles, Chiriquí, Panamá» (PDF) 
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