Pureza espiritual: diferenças entre revisões

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* Em '''Tito 1:15''': ''Tudo é puro para os que são puros, mas para os corrompidos e incrédulos nada é puro; antes tanto a sua mente como a sua consciência estão contaminadas''.
* Em '''Tito 1:15''': ''Tudo é puro para os que são puros, mas para os corrompidos e incrédulos nada é puro; antes tanto a sua mente como a sua consciência estão contaminadas''.


Na filosofia grega pré-socrática, [[Parmênides de Eléia]], um dos fundadores da [[Escola eleática]], foi o primeiro a enunciar a necessidade de princípios intelectuais puros na condução do pensamento e do poder mental, imprescindíveis para a interação com o Uno ou Imóvel ou ''O Ser''; [[Sócrates]], com a busca por um ascetismo intelectual e pela enunciação do ''Conhece-te a ti mesmo'', conhece a tua [[Alma]]. [[Platão]] herdou de seu mestre Sócrates o conceito de ''Verdade'' e sobre ele elaborou uma filosofia idealista alicerçada na condutra ética da sociedade, a qual, governada por filósofos, seria por ela orientada e com isso o ''Bem'' seria atingido em detrimento das ''Trevas'', metaforizada no [[mito da caverna]], segundo o qual a condição humana é de obscuridade. O [[estoicismo]] [[helenístico]] pregava uma vida asceta ou estóica, caracterizada pela interiorização e relação íntima com os ditames da [[Natureza]] ou Divindade, livre de paixões, desejos, ansiedades pessoais. O [[Budismo]] aproxima-se desse conceito quando critica o personalismo das ações humanas ou o ''[[Ego]]'' agente, que estariam na raiz do [[karma]]; igualmente o ''[[Nirvana]]'' é um estado de pureza espiritual, ocasionado pelas práticas ascéticas e pela [[meditação]].
Na filosofia grega pré-socrática, [[Parmênides]], um dos fundadores da [[Escola eleática]], foi o primeiro a enunciar a necessidade de princípios intelectuais puros na condução do pensamento e do poder mental, imprescindíveis para a interação com o Uno ou Imóvel ou ''O Ser''; [[Sócrates]], com a busca por um ascetismo intelectual e pela enunciação do ''Conhece-te a ti mesmo'', conhece a tua [[Alma]]. [[Platão]] herdou de seu mestre Sócrates o conceito de ''Verdade'' e sobre ele elaborou uma filosofia idealista alicerçada na conduta ética da sociedade, a qual, governada por filósofos, seria por ela orientada e com isso o ''Bem'' seria atingido em detrimento das ''Trevas'', metaforizada no [[mito da caverna]], segundo o qual a condição humana é de obscuridade. O [[estoicismo]] [[helenístico]] pregava uma vida asceta ou estoica, caracterizada pela interiorização e relação íntima com os ditames da [[Natureza]] ou Divindade, livre de paixões, desejos, ansiedades pessoais. O [[Budismo]] aproxima-se desse conceito quando critica o personalismo das ações humanas ou o ''[[Ego]]'' agente, que estariam na raiz do [[karma]]; igualmente o ''[[Nirvana]]'' é um estado de pureza espiritual, ocasionado pelas práticas ascéticas e pela [[meditação]].


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Revisão das 03h35min de 29 de março de 2014

Pureza espiritual é um conceito amplo que pode ser definido como uma opção de vida ou de conduta ética, moral, espiritual, social, sexual, gastronômica, humana.

Para o Cristianismo a pureza é referida como uma necessidade para a realização plena de uma vida em comunhão com Deus. Várias são as passagens da Bíblia que recorrem à idéia de pureza, seja do coração, das intenções, dos pensamentos, da vida em sociedade. Herança direta da educação asceta orientada pelos essênios a Cristo, durante os anos de iniciação espiritual do Messias.

  • Passagens da Bíblia:
  • Em Salmos 24:3-4: Quem subirá ao monte do Senhor, ou quem estará no seu lugar santo? Aquele que é limpo de mãos e puro de coração; que não entrega a sua alma à vaidade, nem jura enganosamente.
  • Em Tito 1:15: Tudo é puro para os que são puros, mas para os corrompidos e incrédulos nada é puro; antes tanto a sua mente como a sua consciência estão contaminadas.

Na filosofia grega pré-socrática, Parmênides, um dos fundadores da Escola eleática, foi o primeiro a enunciar a necessidade de princípios intelectuais puros na condução do pensamento e do poder mental, imprescindíveis para a interação com o Uno ou Imóvel ou O Ser; Sócrates, com a busca por um ascetismo intelectual e pela enunciação do Conhece-te a ti mesmo, conhece a tua Alma. Platão herdou de seu mestre Sócrates o conceito de Verdade e sobre ele elaborou uma filosofia idealista alicerçada na conduta ética da sociedade, a qual, governada por filósofos, seria por ela orientada e com isso o Bem seria atingido em detrimento das Trevas, metaforizada no mito da caverna, segundo o qual a condição humana é de obscuridade. O estoicismo helenístico pregava uma vida asceta ou estoica, caracterizada pela interiorização e relação íntima com os ditames da Natureza ou Divindade, livre de paixões, desejos, ansiedades pessoais. O Budismo aproxima-se desse conceito quando critica o personalismo das ações humanas ou o Ego agente, que estariam na raiz do karma; igualmente o Nirvana é um estado de pureza espiritual, ocasionado pelas práticas ascéticas e pela meditação.

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