Luneta meridiana: diferenças entre revisões
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Lunetas meridianas têm sido usadas desde o século XVIII para produzir [[catálogo estelar|catálogos estelares]] precisos: uma vez que a [[latitude]] e a [[longitude]] do local de observação sejam conhecidas, a [[Altura (astronomia)|altura]] e [[azimute]] do [[astro]] observado podem ser convertidos em [[ascensão reta]] e [[declinação]]. |
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De posse de [[catálogo estelar|catálogos estelares]] precisos, uma luneta meridiana pode ser usada em qualquer parte do mundo para medir com precisão a [[longitude]] local, mediante a medição do momento da [[culminação|passagem meridiana]]. Antes da invenção [[relógio atômico]], esta era a maneira mais precisa para medir o tempo. |
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Este artigo não cita fontes confiáveis. (Agosto de 2008) |
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/2/20/Meridian_Circle_-_Kuffner_Observatory.jpg/250px-Meridian_Circle_-_Kuffner_Observatory.jpg)
Uma luneta meridiana ou meridiana é um instrumento utilizado na Astronomia de Posição.
Funcionamento
A luneta é provida de um retículo e é montada sobre um eixo orientado ao longo da linha Leste-Oeste, de modo a mover-se somente no plano meridiano do local. Trata-se, portanto, de um instrumento voltado exclusivamente para observar astros durante sua passagem meridiana.
Como o instrumento aponta unicamente ao longo do meridiano local, o observador depende da rotação da Terra para que o astro alvo entre no campo de visão da luneta.
A luneta meridiana permite a medida tanto da altura quanto da hora em que o astro culmina. Assim, mede-se com precisão as coordenadas do astro no sistema de coordenadas horizontais.
--Lunetas meridianas têm sido usadas desde o século XVIII para produzir catálogos estelares precisos: uma vez que a latitude e a longitude do local de observação sejam conhecidas, a altura e azimute do astro observado podem ser convertidos em ascensão reta e declinação.
De posse de catálogos estelares precisos, uma luneta meridiana pode ser usada em qualquer parte do mundo para medir com precisão a longitude local, mediante a medição do momento da passagem meridiana. Antes da invenção relógio atômico, esta era a maneira mais precisa para medir o tempo.
Lunetas meridianas no Brasil e em Portugal
Um exemplo de luneta meridiana moderna pode ser encontrado no Observatório Abrahão de Moraes.
No Observatório Astronómico de Lisboa, encontra-se uma luneta meridiana construída no século XIX em Hamburgo pela oficina de Repsold[1].
Em 9 de dezembro de 2005, o Museu de Astronomia e Ciências Afins reformou o pavilhão da luneta meridiana de Gautier, construída na década de 20[2].
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Referências
- ↑ Patrimônio do Observatório Astronómico de Lisboa
- ↑ da Costa Resende, I. L., & Granato, M., TÉCNICAS EMPREGADAS NA RESTAURAÇÃO DA SALA DO INSTRUMENTO DO PAVILHÃO DO CÍRCULO MERIDIANO GAUTIER – MUSEU DE ASTRONOMIA E CIÊNCIAS AFINS/ RJ, Revista Brasileira de Arqueometria, Restauração e Conservação. Vol.1, No.5, pp. 221 - 225