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'''Jason Eli Becker''' ([[Richmond (Califórnia)|Richmond]] - [[Califórnia|CA]], [[22 de Julho]] de 1969) é um [[guitarrista]] [[Neoclassicismo|neo-clássico]] [[americano]] que ganhou fama aos 16 anos como [[virtuoso]]. |
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Seu pai, Gary Becker, que tinha estudado [[violão erudito]], lhe deu uma guitarra quando ele tinha apenas 3 anos de idade, e começou a lhe dar aulas. Jason passou a praticar músicas de [[Bob Dylan]], [[Eric Clapton]], [[Jeff Beck]] e [[Eddie Van Halen]], entre outros. Jason praticava durante horas a fio, e estudou a obra de [[Niccolò Paganini]]. |
Seu pai, Gary Becker, que tinha estudado [[violão erudito]], lhe deu uma guitarra quando ele tinha apenas 3 anos de idade, e começou a lhe dar aulas. Jason passou a praticar músicas de [[Bob Dylan]], [[Eric Clapton]], [[Jeff Beck]] e [[Eddie Van Halen]], entre outros. Jason praticava durante horas a fio, e estudou a obra de [[Niccolò Paganini]]. |
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== O Cacophony == |
== O Cacophony == |
Revisão das 22h02min de 1 de abril de 2016
Jason Becker | |
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Informação geral | |
Nome completo | Jason Eli Becker |
Nascimento | 22 de julho de 1969 (55 anos) |
Origem | Richmond, Califórnia |
País | ![]() |
Gênero(s) | Metal neo-clássico Heavy metal |
Instrumento(s) | guitarra sintetizador |
Período em atividade | 1986 – presente |
Afiliação(ões) | Cacophony David Lee Roth |
Página oficial | JasonBecker.com |
Jason Eli Becker (Richmond - CA, 22 de Julho de 1969) é um guitarrista neo-clássico americano que ganhou fama aos 16 anos como virtuoso.
Seu pai, Gary Becker, que tinha estudado violão erudito, lhe deu uma guitarra quando ele tinha apenas 3 anos de idade, e começou a lhe dar aulas. Jason passou a praticar músicas de Bob Dylan, Eric Clapton, Jeff Beck e Eddie Van Halen, entre outros. Jason praticava durante horas a fio, e estudou a obra de Niccolò Paganini.
O Cacophony
Jason conheceu Marty Friedman, e os dois se tornaram amigos rapidamente, pois compartilhavam das mesmas preferências musicais. Sob a produção de Mike Varney eles montaram a banda Cacophony, que gravou dois álbuns: Speed Metal Symphony, em 1987, e Go Off!, em 1988. Ele também lançou um álbum solo, Perpetual Burn, em 1988.
O Cacophony excursionou por vários países, notadamente no Japão e na Europa, onde Jason foi formando uma legião de fãs e admiradores, ao mesmo tempo em que influenciava jovens guitarristas.
A fatalidade
Aos 20 anos, Becker foi convidado para a banda de David Lee Roth para substituir Steve Vai, que havia deixado o grupo. Ele começou a gravar o álbum A Little Ain't Enough em 1990 e ganhou o prêmio de "guitarrista revelação" da revista Guitar Magazine.
O futuro da carreira de Jason parecia não ter limites, graças ao seu reconhecimento como guitarrista. As coisas iam cada vez melhores até que, ainda durante as gravações de A Little Ain't Enough, ele começou a mancar da perna esquerda, alegando fraqueza. Por um tempo, Becker ignorou o problema, mas após pressão de seus amigos e familiares, ele foi ao médico, que pediu exames mais profundos. Constatou-se, então, a manifestação da Doença de Lou Gehrig, também conhecida como ALS — esclerose lateral amiotrófica — uma doença degenerativa e incapacitante - ainda sem cura. Embora Jason tivesse concluído, já com algum esforço, as gravações do álbum, ele não estava mais em condições de sair em turnê com a banda.
No decorrer dos anos, Jason foi perdendo os movimentos do corpo, primeiro das pernas, depois braços - obrigando-o a parar de tocar guitarra - e por fim a fala. A ALS não atingiu seu cérebro e nem sua audição ou visão, mantendo-o portanto plenamente lúcido e capaz de observar e ouvir tudo, ainda que esteja "aprisionado" em seu próprio corpo. Sua condição de deterioração estabilizou-se em 1997. Atualmente, Jason respira com a ajuda de um aparelho que controla o funcionamento de seu diafragma e comunica-se através de um sistema desenvolvido por seu próprio pai, Gary, que dividiu as letras do alfabeto em grupos de quatro, numa tela, onde Jason direciona seus olhos, formando palavras.[1].
O mito
Apesar de paralisado, incapaz de falar ou de tocar, Jason não desistiu de sua paixão pela música. Em casa, Jason continuou compondo e gravando em seu estúdio particular. Com o auxílio de um programa de computador, ainda consegue compor músicas. Foi dessa forma que ele lançou o álbum Perspective, em 1996. Jason ainda dá entrevistas e é muito bem-humorado, sendo assessorado por seus pais.
Vários tributos foram lançados em homenagem a Jason Becker, e ele é admirado e idolatrado por muitos fãs, inclusive famosos. Músicas como Altitudes e Serrana são freqüentemente usadas como peças de estudo por guitarristas.
Discografia
- Speed Metal Symphony — 1987 (com o Cacophony)
- Go Off! — 1988 (com o Cacophony)
- Perpetual Burn — 1988
- A Little Ain't Enough — 1991 (com David Lee Roth)
- Perspective — 1996
- The Raspberry Jams — 1999
- The Blackberry Jams — 2003
- Collection — 2008
- Boy Meets Guitar — 2012
Documentário
Em 2012, o diretor Jesse Vile lançou um documentário sobre a trajetória de Becker, intitulado Jason Becker: Not Dead Yet, onde reuniu diversos amigos e familiares de Jason para contar sua história, desde a infância, sobre o nascimento da paixão pela música, a revelação do talento, o sucesso, a manifestação da ALS e a batalha que Becker travou com a doença, para manter-se vivo[2].
Ver também
Referências
- ↑ «Jason Becker's Bio» (em inglês). The Jason Becker Migration. Consultado em 15 de Julho de 2013
- ↑ «Jason Becker: Not Dead Yet (film)» (em inglês). IMDB. Consultado em 15 de Julho de 2013. Verifique data em:
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