Vidas Secas: diferenças entre revisões
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'''''Vidas Secas''''' é o quarto [[romance]] do escritor brasileiro [[Graciliano Ramos]], escrito entre [[1937]] e [[1938]], publicado originalmente em 1938 pela editora [[José Olympio]]. As ilustrações na primeira edição foram feitas pelo artista plástico. O livro vendeu 10 milhões de cópias e foi mudado para 3 línguas [[Aldemir Martins]].<ref name="KlintowitzMartins2006">Jacob Klintowitz; Aldemir Martins; SESC Vila Mariana. ''[http://books.google.com/books?id=4kEVAQAAIAAJ Aldemir Martins: o viajante amigo]''. SESC SP; 2006. p. 110.</ref> |
'''''Vidas Secas''''' é o quarto [[romance]] do escritor brasileiro [[Graciliano Ramos]], escrito entre [[1937]] e [[1938]], publicado originalmente em 1938 pela editora [[José Olympio]]. As ilustrações na primeira edição foram feitas pelo artista plástico. O livro vendeu 10 milhões de cópias e foi mudado para 3 línguas. No brazil chegou a vender aproximadamente 7 milhões de cópias [[Aldemir Martins]].<ref name="KlintowitzMartins2006">Jacob Klintowitz; Aldemir Martins; SESC Vila Mariana. ''[http://books.google.com/books?id=4kEVAQAAIAAJ Aldemir Martins: o viajante amigo]''. SESC SP; 2006. p. 110.</ref> |
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==Tema== |
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Revisão das 21h50min de 8 de fevereiro de 2017
Vidas Secas | |||||||
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Capavidassecas 1ed.jpg Capa (1938) | |||||||
Autor(es) | Graciliano Ramos | ||||||
Idioma | Português | ||||||
País | ![]() | ||||||
Localização espacial | Minador do Negrão - AL / Sertão Alagoano do Brasil | ||||||
Ilustrador | Aldemir Martins | ||||||
Editora | José Olympio (1a. edição) | ||||||
Lançamento | 1938 | ||||||
Cronologia | |||||||
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Vidas Secas é o quarto romance do escritor brasileiro Graciliano Ramos, escrito entre 1937 e 1938, publicado originalmente em 1938 pela editora José Olympio. As ilustrações na primeira edição foram feitas pelo artista plástico. O livro vendeu 10 milhões de cópias e foi mudado para 3 línguas. No brazil chegou a vender aproximadamente 7 milhões de cópias Aldemir Martins.[1]
Tema
A obra é inspirada em muitas histórias que Graciliano acompanhou na infância sobre a vida de retirantes. Nesta história, o pai de família Fabiano e a cachorra Baleia são considerados os personagens mais famosos da literatura brasileira.[2]
Escrito em terceira pessoa, Graciliano não focaliza os efeitos do flagelo da seca através da crítica, mas em narrar a fuga da família, a desonestidade do patrão e arbitrariedade da classe dominante, impossibilitada de adquirir o mínimo de sobrevivência.[3]
Crítica
O professor Leopoldo M. Bernucci considerou a obra naturalista mas não fatalista:
Embora a ideia de determinismo em Graciliano, socialmente falando, leve em si as marcas de uma visão trágica nos moldes do romance naturalista, ela não se traduz aqui, pura e simplesmente, em fatalista.[4]
Alfredo Bosi considerou que "o roteiro do autor de Vidas Secas norteou-se por um coerente sentimento de rejeição que adviria do contato do homem com a natureza ou com o próximo."[5]
Referências
- ↑ Jacob Klintowitz; Aldemir Martins; SESC Vila Mariana. Aldemir Martins: o viajante amigo. SESC SP; 2006. p. 110.
- ↑ André Miranda; Custodio Coimbra; O Globo. Novas vidas secas. O Globo; 29 June 2013. ISBN 978-85-98888-46-0. Cap. 2.
- ↑ Edgard Pereira. Mosaico insólito: ensaios e resenhas de literatura brasileira. 7Letras; 2006. ISBN 978-85-7577-337-6. p. 120.
- ↑ Leopoldo M. Bernucci. A imitação dos sentidos: prógonos, contemporâneos e epígonos de Euclides da Cunha. EdUSP; 1995. ISBN 978-85-314-0249-4. p. 100.
- ↑ Alfredo Bosi. História concisa da literatura brasileira. Editora Cultrix; 1994. ISBN 978-85-316-0189-7. p. 402.